Visto a repercussão negativa em torno da volta de Vitória na programação devido ao teor nazista tratado na trama, a Record TV optou por cancelar a reprise e escalar pela segunda vez Chamas da Vida, da mesma autora, Cristianne Fridman. Em contato, a emissora negou a escalação da obra protagonizada por Thaís Melchior (?).
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A coluna havia anunciado na segunda (14), que Vitória substituiria Prova de Amor na faixa das tardes – uma informação obtida em primeira mão por meio de uma fonte confiável da emissora.
Na manhã de ontem, uma nota publicada por Patrícia Kogut no jornal O Globo afirmando que atores de Vitória estariam se sentindo constrangidos com a reprise gerou movimentação no departamento de programação e por fim a decisão divulga hoje, por Flávio Ricco, no R7.
Entretanto, a baixa de uma não anulará temas polêmicos na faixa, uma vez que Chamas da Vida se aprofunda em assuntos como pedofilia e o universo dos incendiários liderado pela personagem de Lucinha Lins, intérprete da vilã Vilma.
Em sua exibição original, a história tinha classificação indicativa para maiores de 12 anos. Na reapresentação de 2015 como substituta de Dona Xepa, ela foi reclassificada após ser editada e agora não é recomendada para menores de 10 anos. A estreia foi agendada para o próximo dia 28.
Pedofilia em Chamas da Vida
Na história, André Di Mauro é Lipe, um pedófilo que usa a internet para seduzir a doce adolescente Vivi (Letícia Colin). O personagem é um fotógrafo do interior de São Paulo que tem problemas com a família e trabalha fazendo books de adolescentes que desejam ser modelos.
Apesar da tara pelas meninas, Lipe, a princípio, não se aproveita delas. Ele usa as salas de bate-papo para atrair suas vítimas. E cada vez que fica excitado, o fotógrafo gira o anel que tem no dedo da mão esquerda.
Novela com vários finais
Na época de sua produção, para evitar vazamento do último capítulo, a Record TV gravou vários finais. Sendo assim, bem como ocorreu na primeira reprise, o público já pode contar com um final alternativo.
Na transmissão original, revelou-se que Léo, personagem de Rafael Queiroga era o incendiário. Na reprise, Tomás, interpretado por Bruno Ferrari, foi o incendiário da vez.
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