Longe da atuação

Dinheiro, família ou Michel Teló? O que fez Thais Fersoza abandonar as novelas

Após brilhar em papeis marcantes, atriz não quer mais saber de televisão

Publicado em 06/12/2021

Longe das novelas há mais de 5 anos, Thais Fersoza agora leva uma vida completamente diferente dos tempos em que se projetou no cenário artístico, lá em no final dos anos 90, quando estreou na televisão como a ‘Anjinha’ (Ângela) do seriado Malhação (Globo).

Muito mais famosa agora, Thais tem registrado em seu currículo mais de 20 produções, entre novelas, séries e minisséries. Mas a atriz não encarna um personagem no vídeo desde 2016, quando atuou como a vilã Maria Isabel em Escrava Mãe (Record TV).

Popularizada em papeis marcantes ao longo dos anos, a expressiva artista, hoje mãe de Melinda e Teodoro e esposa do sertanejo Michel Teló, ganhou maior notoriedade ao viver a rebelde Gisela em Estrela-Guia (Globo-2001), par romântico de (Carlos) Rodrigo Santoro

Vida de influenciadora

E mesmo que sua primeira protagonista só viesse acontecer tardiamente, em Os Ricos Também Choram (SBT-2005), Thais Fersoza foi capaz de criar um vínculo de afetividade e proximidade com o público muito antes de sua vida particular sobrepor sua própria carreira.

Depois que descobriu as vantagens financeiras de se investir na imagem da ‘família perfeita’, Thaís Fersoza nunca mais quis saber de voltar a atuação. Milionária, Thais virou empresária de si mesma ao apostar em conteúdo voltado exclusivamente para mulheres e mães nas redes sociais.

E quem perde somos nós, espectadores acostumados a brilhar os olhos diante da performance da atriz nos melodramas. Nos anos que antecederam seu afastamento, Thais nos brindou com dois grandes momentos: em Dona Xêpa, com a personagem Rosália, e em Vidas em Jogo, como Patrícia, ambas produções da Record TV, emissora que lhe proporcionou bons trabalhos pós-Globo.

Êxito na Record e o comodismo

Foi justamente na fase Record que a atriz provou sua versatilidade na profissão e explorou vertentes improváveis que chamaram a atenção, como na já citada Escrava Mãe, novela premiada internacionalmente que a fez sair do comodismo das personagens secundárias e assumir o diabolismo de uma vilã sínica, controladora e indomável.

Thais Fersoza precisa reservar um momento na agenda para reassumir seu posto no mundo das artes e sair do comodismo e da mesmice de quem vive de vender marcas nas redes sociais ou correrá o risco de ser definitivamente engolida pela nova era de atores e perder espaço e oportunidades.

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