
O ator Rafael Cardoso concedeu uma entrevista ao Jornal dos Famosos, do canal Leo Dias TV no YouTube, e comentou diversos assuntos relacionados à sua vida pessoal e profissional. Questionado sobre seus trabalhos na televisão, o artista respondeu sobre novelas das quais não gostou de participar ou que considerou um fracasso em sua carreira.
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Inicialmente, Rafael afirmou que não se lembrava de nenhuma trama em que tenha atuado e considerado um fracasso. No entanto, a colunista Carla Bittencourt, que participava do bate-papo, mencionou a novela Sol Nascente, exibida pela Globo na faixa das 18h em 2016.
Imediatamente, o ator reagiu confirmando que a obra escrita por Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer ficou aquém das expectativas: “Novela fraquíssima, fraca!”, disse. Ao ser questionado se esse era o termo que melhor definia a trama exibida no fim da tarde, Cardoso foi ainda mais direto: “Putz, tô lembrando aqui… uma bosta!”.
Durante a entrevista, Rafael também relembrou novelas que, segundo ele, foram um sucesso, como Império e Lado a Lado. Ainda assim, foi irônico ao citar Sol Nascente como seu “único fracasso” na dramaturgia: “Só uma aí no meio dessas… tinha que ter uma merdinha no meio”, declarou, em tom bem-humorado.
O ator também foi questionado sobre a onda de remakes que vem ganhando cada vez mais força na Globo. Ele revelou que não tem acompanhado as regravações e explicou que, por conta da rotina intensa de trabalho, não costuma assistir novelas — nem mesmo as que ele próprio participou.
SOL NASCENTE
Exibida entre agosto de 2016 e março de 2017, Sol Nascente ocupou o horário das 18h na TV Globo e sucedeu o fenômeno Êta Mundo Bom!. A trama escrita por Walther Negrão, em parceria com Suzana Pires e Júlio Fischer, apresentou um cenário litorâneo fictício, com forte influência das culturas japonesa e italiana.
O enredo girava em torno de um triângulo amoroso vivido por Alice (Giovanna Antonelli), Mario (Bruno Gagliasso) e César (Rafael Cardoso), além de explorar temas como adoção, preconceito, corrupção e os laços familiares.
Alice havia sido criada por uma tradicional família japonesa, enquanto Mario, filho de italianos, alimentava há anos um amor silencioso por ela. Quando a protagonista voltou do Japão, ele finalmente resolveu se declarar, mas teve que lidar com a ameaça de César, que se aproximou dela com interesses ocultos. A relação entre os três personagens foi o eixo principal da novela, marcada por conflitos morais e dilemas emocionais.
Gravada em belas locações do Rio de Janeiro e do interior, Sol Nascente também chamou atenção pela fotografia e pelo apelo visual. Apesar da proposta multicultural e das paisagens deslumbrantes, a trama enfrentou críticas quanto ao ritmo e à falta de química entre alguns personagens, o que refletiu na recepção do público ao longo de sua exibição.
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