Com Jade Picon despontando em todas as pesquisas acerca do paredão com Arthur Aguiar e Jessilane no BBB 22 (o que se confirmou), não faltaram defensores da moça. Mais: sobrou quem defendesse que tanto Jade quanto Arthur deveriam ser poupados nesta contenda. Nesta defesa, afirmaram que, sem a rivalidade de Arthur e Jade, o BBB 22 perde uma das poucas histórias que narra.
Veja também:
Mas permitam a este colunista discordar de tais pontos de vista. Sim, o BBB 22 perde a tão alardeada rivalidade. Porém, convenhamos: Jade e Arthur protagonizaram uma narrativa um tanto quanto capenga e sem graça. Enquanto a moça posava de boa jogadora, mas teimava em repetir os mesmos erros, o rapaz respondia com boa retórica, mas nenhum sangue nos olhos.
A briga entre Arthur e Jade até que começou interessante. A influencer surpreendeu ao colocar Arthur no paredão quando foi líder pela primeira vez, pois, até então, os dois tinham uma boa convivência. A partir daí, começaram as brigas e acusações estapafúrdias. Jade nunca conseguiu justificar sua briga com Arthur que, por sua vez, devolvia as ameaças sem ânimo. Tanto que nem colocou a moça no Monstro quando teve a chance.
Com isso, a briga entre Jade e Arthur se tornou repetitiva e aborrecida. Os ataques se tornaram o mesmo, os discursos também. Jade e Arthur pararam de correr um atrás do outro e começaram a correr atrás de si mesmos. Em suma, andavam em círculos. Não tinham mais para onde ir.
Assim, a saída de Jade representa o fim desta narrativa que já estava batendo no teto. Até concordo que Jessi não tem muito a acrescentar, ao menos até aqui. Mas o fim da briga boba entre Jade e Arthur representa o fim de uma história chata e a possibilidade de se narrar algo melhor. Por exemplo: como ficam as relações no lollipop após mais uma derrota?
Aliás, este BBB 22 tem tomado um rumo até interessante. Ainda faltam boas histórias, é verdade. Mas parece (veja bem, parece) que o jogo começa a engrenar a partir de agora. Com isso, ele pode ir na contramão das duas últimas edições, que começaram explosivas e terminaram entediantes. Quem sabe, desta vez, ele não começou entediante para terminar explosivo? A esperança é a última que morre.
*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.
Confira outros conteúdos da coluna e do colunista ou entre em contato