Desde que o jovem José Inocêncio (Humberto Carrão) fincou seu facão aos pés do jequitibá no início dos anos 1990 o tempo passou em Renascer, a próxima novela das 21h, da TV Globo que estreia dia 22 desse mês. Lembrando que a SEGUNDA FASE do folhetim está programada para ir ao ar a partir do dia 05 de fevereiro.
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Enquanto para alguns a vida parou no tempo, para outros levou a diferentes rumos. Na segunda fase da novela que se passa nos dias atuais, José Inocêncio (Marcos Palmeira) é um fazendeiro bem-sucedido, que prosperou nos negócios e com o cultivo do cacau no sistema de agrofloresta, mas estagnou na sua vida pessoal. Com a morte de Maria Santa (Duda Santos) após dar à luz João Pedro (Juan Paiva), ele se fechou para a vida e há muito tempo desconhece a alegria de viver.
Dos quatro filhos: José Augusto (Renan Monteiro), José Bento (Marcello Melo Jr), José Venâncio (Rodrigo Simas) e João Pedro (Juan Paiva), o caçula é o único que nunca saiu da fazenda e não tem formação profissional. Os demais foram estudar na capital ainda jovens e repletos de oportunidades se formaram ‘doutores’ às custas do dinheiro do pai, que desde sempre arcou com todas as despesas. Zé Augusto é médico, Zé Bento, advogado, e Zé Venâncio, publicitário.
REJEITADO
Se para João Pedro foram negadas as chances de se tornar alguém na vida, o jovem não desperdiçou seu talento ao canalizar suas energias na produção do cacau. É um conhecedor daquelas terras e herdou o talento do pai com o manejo do fruto, algo que faz de forma muito competente – talvez a única conexão entre pai e filho. José Inocêncio e João Pedro carregam mágoas e feridas que nunca cicatrizaram. O trauma causado pela morte de Maria Santa ainda é latente e intenso para o coronel assim como a ideia fixa de atribuir ao filho caçula a partida de seu grande amor.
Renascer é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernandez, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.