Sinopse
Artur (Bruno Ferrari) sofreu um acidente quando criança e ficou paraplégico. Após a tragédia, seus pais, Clarice (Beth Goulart) e Gregório (Antônio Grassi), se separaram e o menino cresceu acreditando que foi rejeitado pelo pai, que formou uma nova família. Já adulto, ele decide se vingar. Ao, descobrir que não é filho biológico de Gregório, coloca seu plano em ação: seduz Diana (Thaís Melchior), supostamente sua meia-irmã, só para fazer o pai sofrer ao acreditar que os filhos estão vivendo um romance. A vingança cai por terra quando ele se apaixona de verdade pela garota. Artur precisa decidir se vive seu grande amor ou continua a alimentar a mágoa por Gregório.
Priscila (Juliana Silveira) comanda um grupo neonazista, formado por Paulão (Marcos Pitombo), Bárbara (Liége Muller) e Enzo (Raphael Montagner). Os quatros vivem juntos em uma república universitária no Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O grupo agride homossexuais, negros, índios e nordestinos, por não estarem de acordo com seus pensamentos. Há ainda o núcleo do Centro de Treinamento do Haras Vitória, onde a veterinária Renata (Maytê Piragibe) trabalha. Ela perde sua casa em uma enchente em Petrópolis, e passa a viver com o marido na casa de seus pais. É uma mulher trabalhadora e sofre assédio sexual do seu chefe imediato, Jorge (André Fillippi di Mauro).
BRUNO FERRARI – Artur
THAÍS MELCHIOR – Diana
GABRIEL GRACINDO – Ziggy / Iago
JULIANA SILVEIRA – Priscila Schiller
MARCOS PITOMBO – Paulão
ANTÔNIO GRASSI – Gregório
BETH GOULART – Clarice
RODRIGO PHAVANELLO – Rafael
MAYTÊ PIRAGIBE – Renata
CLÁUDIO GABRIEL – Edu
PAULO CÉSAR GRANDE – Bernardo
RICKY TAVARES – Mossoró
LETÍCIA MEDINA – Beatriz
ANDRÉ FILLIPPI DI MAURO – Jorge
JONAS BLOCH – Ramiro Pessoa
RAFAELA MANDELLI – Sabrina
LUCINHA LINS – Zuzu
CÉSAR PEZZUOLI – Manel (Manuel)
HEITOR MARTINEZ – Caíque
LEONARDO VIEIRA – Tadeu
LUCIANA BRAGA – Matilde
SILVIO GUINDANE – Paulo Henrique
CAMILA AVANCINI – Rosa
HENRIQUE RAMIRO – Alex
ALINE BORGES – Laíza
RAYMUNDO DE SOUZA – Ednaldo
ROBERTA GUALDA – Anastácia
ANDRÉ DE BIASI – Dante
NINA DE PÁDUA – Yone Gusmão
PATRYCIA TRAVASSOS – Valéria
ROCCO PITANGA – Nelito
BRUNA DI TULIO – Luciene
LEANDRO LÉO – Ricardinho
GUSTAVO LEÃO – Quim
AUGUSTO GARCIA – Bruno
RICARDO FERREIRA – Virgulino
ZECA CARVALHO – Delegado Netto
LIÉGE MULLER – Bárbara
THELMO FERNANDES – William
RAPHAEL MONTAGNER – Enzo
KAREN MARINHO – Kátia
ROSE LIMA – Catarina
PEDRO CAETANO – Cleiton (Pedro Um)
CREO KELLAB – Alessanderson (Pedro Dois)
ALESSANDRA LOYOLA – Analice
ROBERTA VALENTE – Ciça
as crianças
PABLO MOTHÉ – Cicinho (Cícero)
VICTÓRIA DINIZ – Gabi
LETÍCIA PEDRO – Rebeca
DIEGO KROPOTOFF – Vinícius
ALICE RODRIGUES – Isabele
ZECA GURGEL – Dinho
e
AURO MEDEIROS – paramédico
BRUNO CHATEAUBRIAND – MM (Mariano Morgado, decorador contratado por Matilde)
CÁSSIO RAMOS – Pablo (filho de Javier e Rúbia)
DADO DOLABELLA – Léo (blogueiro que se interessa por Diana, no início)
EDUARDO PIRES – Felipe (jóquei amigo de Diana)
ELIANA GUTTMAN – Maria Zilda (mãe de Bruno)
ELIZ DAVID – Anastácia (criança)
FELIPE CUNHA – Dr. Erick (médico de Zuzu que fica noivo de Luciene)
FERNANDO RONCATO – faz fisioterapia em Gregório no hospital
FLÁVIA MONTEIRO – Rúbia (mulher de Javier)
GUSTAVO OTTONI – Javier Rodriguez (secretário de Artur, chantageado por ele para ajudá-lo a se vingar de Gregório)
IZAAK DAHORA – Sorriso (flanelinha assassinado pelo grupo nazista de Priscila Schiller)
LUCAS DOMSO – policial que persegue Yago de helicóptero
MARCELO ESCOREL – Dr. Fernando (psiquiatra que cuida de Clarice quando ela é internada em Curaçao)
MÁRCIO EHRLICH – Dr. Ronaldo Gomes (advogado de Iago)
MARCOS HOLLANDA – Firmino (primo de Virgulino que vem do Ceará e seu ônibus é atacado pelo grupo de Priscila)
MAURO COMINATO – Antônio
PAMELA CÔTO – Maria Aparecida (fã dos Mascarados)
PAULO CARVALHO – médico que opera Artur depois da queda de cavalo ainda criança
RAFA DE MARTINS – Marco Antônio (homem contratado por Artur para por fogo no haras de Gregório, depois é assassinado por Yago)
RAFAEL SIEG – advogado de Artur
SALVARTORE GIULIANO – médico que atende Gregório quando ele tem um derrame
SAULO ARCOVERDE – recrutador de profissionais que entrevista Caíque, Tadeu e Paulo Henrique
SAULO RODRIGUES – Diego (dono do bar comprado por Laíza)
THIERRY FIGUEIRA – Oliveira (playboy que causa o acidente de carro que vitimou Bruno)
Baixa audiência
Batendo de frente com a principal novela da Globo, concorrente no horário (na época Em Família seguida de Império), Vitória naufragou na audiência, ficando várias vezes em terceiro lugar, atrás também do SBT: 5,9 pontos no Ibope da Grande São Paulo. Foi uma das piores audiências em novelas da Record da nova fase de dramaturgia da emissora, iniciada em 2004.
Nem mesmo a abordagem ao neonazismo (por meio da personagem de Juliana Silveira), ao alcoolismo (com Raymundo de Souza) e o Mal de Alzheimer (com Lucinha Lins) conseguiram chamar a atenção do público.
Elenco
Apesar da pouca repercussão, vale salientar as ótimas atuações de Juliana Silveira, Lucinha Lins e Beth Goulart.
O ator Dado Dolabella chegou a gravar cenas da novela em Curaçao, interpretando Paulão, um dos vilões da trama. Porém, durante as gravações na ilha, foi acusado de ter agredido um produtor da novela, Carlos Henrique Andrade de Araújo, que prestou queixa contra o ator, afirmando que ele foi empurrado após Dado pedir um café no set de filmagem e não ter a bebida.
Após este incidente, a Record rescindiu o contrato do ator, alegando mau comportamento. Dado foi substituído por Rodrigo Phavanello, que deu continuidade à trama com um novo personagem.
Boicote de Edir Macedo
Um fato inusitado envolvendo a novela ganhou destaque na mídia: Vitória sofreu o boicote do próprio dono da Record, o bispo Edir Macedo.
Às vésperas da estreia, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus recomendou aos fiéis que desligassem a TV durante a Copa do Mundo de 2014 – já que os jogos eram transmitidos pela Globo. Se eles obedeceram o religioso, perderam o início da novela.
Prática equivocada
A Record foi criticada por especialistas em jornalismo quando usou seus jornalistas e programas da emissora dentro da novela. No capítulo de 23/07/2014, a repórter Mariana Leão interpretou ela mesma na novela e cobriu o ataque de neonazistas da trama. Na cena, a marca d’água da Record indicava “ao vivo” e a repórter apareceu com o microfone da Record, como se isso convencesse o telespectador de que a interpretação era semelhante à realidade.
No capítulo de 25/07/2014, o programa Hoje em Dia apareceu na novela abordando o neonazismo e entrevistando os personagens, novamente com a marca d’água da Record indicando “ao vivo”, embora fosse gravado.
Na opinião de Wagner Belmonte, professor de jornalismo da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, de São Paulo, a atitude da Record foi equivocada.
“Toda fusão editorial que envolva o jornalismo naquilo que não é o jornalismo levanta dubiedades. Na verdade, não acho que seja um cross-media, e sim uma fusão entre o comercial e o editorial, entre o entretenimento e a informação. É preciso refletir sobre o ônus e o bônus desta prática equivocada”, afirmou.
Para Laurindo Lalo Leal Filho, professor de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, há um alargamento das fronteiras entre jornalismo e entretenimento na televisão brasileira, exacerbado pela guerra por audiência. Os exemplos da Record, na visão dele, descaracterizam a atividade jornalística.
“[O uso do jornalismo no entretenimento] é um desserviço para a informação e para o jornalismo de TV, que vem sendo deteriorado nos últimos anos. Diminui o caráter de seriedade da notícia e desqualifica a informação”, opinou.
Fonte: “Record erra ao fingir jornalismo em novela, criticam especialistas”, blog “Notícias da TV”, de Daniel Kastro, 29/07/2014.
Campanha desastrosa
Em uma ação de marketing para o lançamento da novela, proposta pelo reality-show Aprendiz Celebridades, comandado por Roberto Justus, uma das equipes do programa elaborou uma campanha das mais desastrosas que se teve conhecimento: um cartaz com os dizeres “Ao contrário das outras novelas que te prendem do começo ao fim, essa vai te deixar bem solto”, e um flyer escrito “Se depois de um dia cansativo você só pensa em descansar, não assista esta novela!”. A equipe foi penalizada por este erro “estratégico”.
Locações
Além de Petrópolis e Itaipava, no estado do Rio de Janeiro, a novela teve cenas gravadas em Curaçao, no Caribe.
E mais
Já houve uma novela chamada Vitória, exibida pela TV Rio, em 1964, mas que nada tem a ver com esta produção da Record TV.
Músicas tocadas na novela (fonte: site da novela no R7)
TENTE OUTRA VEZ – Raul Seixas (tema de abertura)
CRY FOR LOVE – Ivan Busic (Dr. Sin) (tema de Artur e Diana)
MANIAS – Thalia
VITÓRIA – Rosemary
SENSÍVEL DEMAIS – Jorge Vercilo (tema de Renata)
MEU LUGAR – Onze 20 (tema de Mossoró e Beatriz)
OBA, LÁ VEM ELA! – Adryana Ribeiro (tema de Nelito e Luciene)
ETERNAMENTE – Lulli (tema de Manel e Zuzu)
NA ESTRADA – Júlia Tavares (tema de Cicinho e Gabi)
QUAL É O ANDAR? – Micael Borges (tema de Laíza)
MY FIRST AND ONLY LOVE – Cláudio Goldman
ANNA JÚLIA – Sem Reznha
NÃO POSO RECLAMAR DE NADA – Fábio Jr. e Tainá
QUIEN TE DIJO ESO – Luis Fonsi (tema de Anastácia e Bruno)
TODA FORMA DE PODER – Engenheiros do Hawaii (tema do núcleo jovem)
NEW YORK NEW YORK – Sarah (tema de Laíza)
Tema de Abertura: TENTE OUTRA VEZ – Raul Seixas
Veja!
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!
Oh! Oh! Oh! Oh! Tente!
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira (Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Vai! Tente outra vez!
Tente! (Tente!)
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez!
Novela pouco ins-pirada da Fridman
cristiane fridman uma otima escritora,acompanhei varias de suas obras.
VITÓRIA só não foi desastrosa pq os vilões interpretados com maestria por Juliana Silveira e Marcos Pitombo roubaram a cena do primeiro ao último capítulo.
Comecei a ver essa novela hoje. Nunca assisti uma novela da Record, essa será a primeira.
as novelas da cristianne fridman são todas maravilhosas, amo que ela sempre surpreende o publico. nessa novela pões temas bem polêmicos como nazismo, deficiencia fisica, analfabetismo adulto………