Sinopse
O casal Solano e Eugênia comemoram boas notícias. Depois de seis meses sem trabalho, ele consegue um bico como caminhoneiro, levando uma carga para outra cidade. Ele tem também a promessa de um emprego melhor, enquanto a mulher anuncia que está grávida. Ao mesmo tempo, outro casal, Roberto e Pilar, se encontram na porta da igreja para acertar os últimos detalhes do casamento, marcado para a próxima semana. Quando tudo parece alegria, a surpresa.
A polícia descobre que a carga que Solano transporta é contrabando e ele é preso, condenado a 17 anos de cadeia. Roberto também é preso: ao defender Pilar, briga com dois playboys que a estão importunando, causando, sem querer, a morte de um deles, acidentalmente atropelado. Na penitenciária, Solano e Roberto se conhecem e se tornam amigos. Sete anos depois, quando Solano sai com a pena reduzida por bom comportamento, Roberto lhe entrega uma carta endereçada a Pilar.
Solano conhece e se encanta com Pilar e ela corresponde. Ao procurar Eugênia e seu filho, que não via há sete anos, Solano descobre que ela está casada com o antigo patrão, Arthur, que criou o seu filho e tem uma filha com ela. Eugênia continua a amar Solano, mas como tirar os filhos do pai que eles adoram e de uma vida confortável para arriscar um futuro incerto com um ex-presidiário? E como Pilar revelará a Roberto que apaixonou-se por Solano quando o conheceu?
A cidade de São Paulo é o pano de fundo da trama, destacando a Vila Madalena, com seu comércio alternativo, vida noturna e gente moderna e animada, onde mora a família de Pilar: a mãe Bibiana, uma artista plástica dona de um atelier, e a tia Margot, uma solteirona que tem uma loja de produtos esotéricos. Já na na Zona Oeste da cidade, mora a família de Solano: os pais Ângelo e Deolinda e os irmãos, o motoboy Zezito, conhecido como Cachorro Louco, e a doce Nanci.
EDSON CELULARI – Solano Xavier
CRISTIANA OLIVEIRA – Pilar
MAITÊ PROENÇA – Eugênia
HERSON CAPRI – Arthur Junqueira
MARCOS WINTER – Roberto Lopes
YONÁ MAGALHÃES – Bibiana (Abigail Ramirez)
ROSAMARIA MURTINHO – Margot (Margarida Ramirez)
MÁRIO GOMES – Donato
LUIZA TOMÉ – Raquel
FLÁVIO MIGLIACCIO – Ângelo
LAURA CARDOSO – Deolinda
THIERRY FIGUEIRA – Hugo
CARLA MARINS – Nanci
MARCELO FARIA – Zezito (Cachorro Louco)
FERNANDA RODRIGUES – Zú (Zuleika)
ARY FONTOURA – Seu Menêz (Elpídio Menezes)
ROSI CAMPOS – Marinalva
BETTY GOFMAN – Lilica (Auxiliadora)
JONAS MELLO – Franco
JOSÉ DE ABREU – Viriato
NÍVEA MARIA – Adélia
BRUNO GIORDANO – Juarez Junqueira
ROBERTO BATTAGLIN – Luís
SUZANA WERNER – Bia
DANIEL MARINHO – Guga
LUÍSA THIRÉ – Nilda
ÉLCIO ROMAR – Valdir
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – Meireles
SILVIA BANDEIRA – Elvira
OSCAR MAGRINI – Aricanduva
CISSA GUIMARÃES – Dalva
ANA FURTADO – Nina
LUCIANO VIANNA – Fábio
FERNANDO ALMEIDA – Alfredo
CAROLINA REBELLO – Vilminha
LARISSA QUEIRÓZ – Tamara
MARCELO BARROS – Formiga
LEANDRO RIBEIRO – Badú
HILDA REBELLO – Isaura
YEDA DANTAS – Vânia
MÔNICA MATTOS – Ieda
KÊNIA COSTA – Joana
RENATA SCHUMANN – Mirtes
JOANA LIMAVERDE – Marina
ROBERTO FROTA – Valfredo
LINA FRÓES – Jurema
FAUSTO KENDI YAMAI – Akira
JOÃO ACAIABE – Delegado
MURILO ELBAS – Sardinha
GUTTI FRAGA – Carlão
ADALBERTO NUNES – Xerife
HELENA FERNANDES – Luiza
RICARDO PAVÃO – Dr. Novaes
JULIANA MARTINS – Carla
as crianças
GUILHERME VIEIRA – Lucas
NATHALIE FIGUEIREDO – Laurinha
e
ANDRÉ MATTOS
ANTÔNIO ABUJAMRA – Frederico Fellini
CAUÃ BERNARDES SOUZA – amigo de Lucas
FÁBIO JUNQUEIRA – Bruno
JOÃO BOURBONNAIS – juiz
LÍGIA CORTEZ – secretária de Arthur
MARCÉLIA CARTAXO – Luciene (diarista de Eugênia)
MARCELO MANSFIELD – Walmir
PAULA HUNTER – Gigi (amante de Donato)
RAPHAEL MOLINA – amigo de Juarez
TADEU DE MENEZES – Jorge (porteiro do prédio de Raquel)
TADEU DI PIETRO – padre
– núcleo de SOLANO (Edson Celulari), preso injustamente ao transportar contrabando sem que tomasse conhecimento da carga:
os pais ÂNGELO (Flávio Migliaccio) e DEOLINDA (Laura Cardoso)
os irmãos ZEZITO (Marcelo Faria), motoboy conhecido como CACHORRO LOUCO, e NANCI (Carla Marins)
o chefe de Zezito, CARLÃO (Gutti Fraga).
– núcleo de PILAR (Cristiana Oliveira), que se apaixona por Solano, depois que ele deixa a prisão, e, juntos, montam a Oficina da Alegria:
a mãe BIBIANA (Yoná Magalhães), artista plástica
a tia MARGOT (Rosamaria Murtinho), esotérica que vive às turras com a irmã Bibiana
FRANCO (Jonas Mello), antigo amor de Margot, reaparece apaixonado por Bibiana.
– núcleo de ARTHUR JUNQUEIRA (Herson Capri), empresário inescrupuloso, responsável pela prisão de Solano:
a esposa EUGÊNIA (Maitê Proença), ex-namorada de Solano, o abandonou quando ele foi preso, apesar de ainda ser apaixonada por ele
os filhos pequenos LAURINHA (Natálie Figueiredo) e LUCAS (Guilherme Vieira), este, na verdade, filho de Solano
o primo JUAREZ JUNQUEIRA (Bruno Giordano), comparsa em suas armações, todos pensavam que estava morto, mas reaparece
o motorista LUÍS (Roberto Bataglin), apaixonado por Eugênia
a governanta ISAURA (Hilda Rebello)
a babá NILDA (Luísa Thiré)
o advogado MEIRELLES (José Augusto Branco)
as secretárias MIRTES (Renata Schumann) e MARINA (Joana Limaverde)
o empregado VALFREDO (Roberto Frota).
– núcleo de ROBERTO (Marcos Winter), noivo de Pilar preso injustamente após uma briga na porta da igreja, tornando o grande amigo de Solano na cadeia:
o pai VIRIATO (José de Abreu), que o culpa pelo acidente que cegou a esposa ADÉLIA (Nívea Maria), sua mãe
o irmão HUGO (Thierry Figueira), músico saxofonista, apaixona-se por Nanci
a advogada MARINALVA (Rosi Campos), que luta para inocentá-lo
a empregada na fazenda de Viriato, JUREMA (Lina Fróes)
o preso XERIFE (Adalberto Nunes), o chantageava na cadeia
LUÍZA (Helena Fernandes), aparece no final para envolver-se com ele.
– núcleo de DONATO (Mário Gomes), irmão de Pilar, dono de um restaurante. Ao longo da novela, descobre-se filho de Margot e Franco, e não de Bibiana:
a mulher RAQUEL (Luísa Tomé), que se envolve com Luís quando seu casamento vai mal
a filha ZULEIKA, a ZU (Fernanda Rodrigues), namora Zezito.
– núcleo de MENEZ (Ary Fontoura), cinéfilo, vizinho de Margot, apaixonado por ela no início, mas se envolve com Marinalva:
a irmã ELVIRA (Sílvia Bandeira)
os sobrinhos, filhos de Elvira, BIA (Susana Werner), que se envolve com Zezito, e GUGA (Daniel Marinho), que se interessa por Zu
VALDIR (Élcio Romar), disputa Marinalva com ele.
– núcleo de LILICA (Betty Gofmann), empregada de Pilar, palmeirense fanática:
o noivo ARICANDUVA (Oscar Magrini), garçom do restaurante de Donato, a enrolava por já ser casado
a esposa de Aricanduva, DALVA (Cissa Guimarães), surge para acabar com a farsa dele
AKIRA (Fausto Kendi Yamai), com quem se envolve quando Aricanduva sai de cena.
– núcleo dos jovens:
NINA (Ana Furtado), que disputa Zezito com Zu no início
FÁBIO (Luciano Vianna), apaixonado por Zu
ALFREDO (Fernando Almeida)
FORMIGA (Marcelo Barros) e BADÚ (Leandro Ribeiro), mototaxistas qe trabalham com Zezito
VILMINHA (Carolina Rebello) e TAMARA (Larissa Queiroz), da turma de Zu.
Novela para os paulistas
O autor Walther Negrão e o diretor Jorge Fernando repetiram aqui a parceria do trabalho anterior, a novela Era uma Vez… (1998), agora às sete da noite.
A história de Vila Madalena não cativou o público, apesar da assinatura de Jorge Fernando em uma novela das sete, pautada pela agilidade e humor, em uma trama urbana – diferente de Era uma Vez…, uma novela do horário das seis, a princípio de apelo infantojuvenil, que se passava em uma cidadezinha do interior.
Walther Negrão escreveu Vila Madalena atendendo a uma encomenda da direção da TV Globo: uma novela que fosse capaz de cativar a audiência paulista. Nascido no interior do estado, o autor, à época, morava há cinco anos no bairro da Vila Madalena e contou que o considerava um pedaço especial da cidade de São Paulo, pela concentração de restaurantes sofisticados, bares boêmios, galerias de arte e produtoras de cinema. (*)
O primeiro título pensado para a novela foi Alma Gêmea – usado anos depois para a novela de Walcyr Carrasco, de 2005. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)
Elenco
Personagens ilustres do bairro de Vila Madalena fizeram participações especiais na novela. Entre eles, o pintor nordestino Aldemir Martins, morador da região; o chargista Paulo Caruso, que dava canjas ao piano todas as segundas-feiras no Bar Piratininga; o grupo Trovadores Urbanos, e o Palhaço Gargalhada. (*)
O ator Oscar Magrini, que interpretava o personagem Aricanduva, se desentendeu com a produção da novela. Chegava atrasado a algumas gravações e faltava a outras. Acabou demitido. O seu personagem fazia uma dupla cômica com Lilica (Betty Gofman). A explicação para o sumiço de Aricanduva: ele abandonou a noiva e foi embora da cidade.
Primeira novela de Suzana Werner como atriz (vinda da Malhação) e do então garoto Guilherme Vieira (com 7 anos na época). Primeira novela na Globo da atriz Joana Limaverde.
Locações e cenografia
As gravações externas foram feitas em São Paulo, e as cenas em estúdio, no Rio de Janeiro. A cidade cenográfica, construída no Projac, reproduzia uma vila real da Zona Oeste de São Paulo – onde morava a família de Solano (Edson Celulari) -, e um beco onde funcionava uma firma de motoqueiros que faziam serviços de entrega, outro núcleo da história.
Como locação, foram utilizados restaurantes, lojas e bares conhecidos na Vila Madalena. Um dos pontos de encontro de vários personagens era o sacolão do bairro, um mercado que vende verduras, frutas e peixes durante o dia e, à noite, é frequentado por boêmios. As cenas no Donato’s, que na trama pertencia ao personagem de Mário Gomes, foram gravadas no Zé Kleber, então um dos mais badalados restaurantes do bairro. Já as cenas na loja de Margot (Rosamaria Murtinho) foram feitas na casa de produtos esotéricos Magma. (*)
Sem abertura
Vila Madalena não tinha uma abertura fixa. Toda noite era apresentado um clipe de uma música da trilha sonora nacional da novela, trocado semanalmente, com os créditos do elenco inseridos nas imagens simulando movimento de trânsito nas ruas.
(*) Site Memória Globo
Trilha sonora nacional
01. TÔ SAINDO – Ana Carolina (tema de Raquel)
02. BEM QUERER – Maurício Manieri (tema de Roberto)
03. LS JACK – LS Jack (tema de Zu e Zezito)
04. PACIÊNCIA – Lenine (tema de Solano)
05. AQUILO – Lulu Santos (tema de Pilar)
06. EU QUERO SER FELIZ – Paula Hunter (tema de Zu)
07. DO AVESSO – Vanessa Rangel (tema de Nanci)
08. MOTO BOY – Pedro Luís e A Parede (tema de Zezito)
09. RESTO DE MIM – Maria Bethânia (tema de Eugênia)
10. SOSSEGO – Os Paralamas do Sucesso (tema de Donato)
11. CERTAS COISAS – Milton Nascimento (tema de Bibiana)
12. REBOLA NA BOA – Mr. Jam (tema geral)
13. ENJOADO JUNGLE – Márcio Tucunduva (tema de Hugo)
14. PROFECIAS (FIM DO MUNDO) – Xuxa (tema geral)
Sonoplastia: Nelson Zeitoune
Produção Musical: Mú Carvalho
Direção Musical: Mariozinho Rocha
Trilha sonora internacional
01. COULD THIS BE LOVE – Jennifer Lopez (tema de Eugênia e Solano)
02. YOU’RE MY #1 – Enrique Iglesias (tema de Pilar e Solano)
03. I GOT A GIRL – Lou Bega (tema de Zezito)
04. IF I LET YOU GO – Westlife (tema de Hugo e Nanci)
05. ¿LO VES? – Alejandro Sanz (tema de Arthur)
06. WHEN YOU SAY NOTHING AT ALL – Ronan Keating (tema de Lilica)
07. EVEN THOUGH – Sugar Ray
08. BLUE (DABADEE) – Eiffel 65 (tema de locação: São Paulo)
09. STILL HURTS – Giselle Haller (tema de Zu)
10. IF I COULD TURN BACK THE HANDS OF TIME – Fab Nesstar (tema romântico geral)
11. EL ARBI – Khaled (tema de Marinalva)
12. WHAT I AM – Victoria Newton (tema de locação: São Paulo)
13. SOY YO – Luis Miguel (tema de Bibiana)
14. I KNEW I LOVED YOU – Savage Garden (tema de Raquel e Luís)
15. VUELVA CORAZÓN – Alexandre Flores (tema de Margot)
Seleção de repertório: André Werneck e Hélio Costa Manso
AMEI VILA MADALENA DO INÍCIO AO ÚLTIMO CAPÍTULO. NÃO SE IRIA PRO VIVA MAS É UMA ÓTIMA PEDIDA PARA O GLOBOPLAY. NO VIVA SERIA MUITO BEM VINDA. TRILHAS SONORAS EXCELENTES E INOVAÇÃO DAS ABERTURAS. ELENCO MUITO BOM. POR MAIS QUE A CRÍTICA E BOA PARTE DO PÚBLICO NÃO TENHA GOSTADO, EU CURTI E AMEI A NOVELA VILA MADELENA, QUASE NÃO PERDIA OS CAPÍTULOS, JUNTAMENTE COM ESPLENDOR. MEU SONHO É TER VILA MADALENA, ESPLENDOR, MEU BEM QUERER E DEUS NOS ACUDA NO VIVA OU NO GLOBOPLAY NA ÍNTEGRA COM TODOS OS CAPÍTULOS ORIGINAIS.
Tenho uma simpatia meio estranha por essa novela, não sei dizer rsrs sei que não fez sucesso e mesmo na época muita gente criticava, mas algumas coisas me agradavam. A trilha sonora tinha umas músicas bem legais, e eu adorava a trilha que tocava na ida e na vinda dos comerciais e também no começo de cada capítulo. Houve um belo esforço em fazerem parecer uma novela bem paulista, o que deu um ar diferente para o horário das sete na época. Agora, o Solano terminar com a Pilar, realmente, foi de doer… ficou muito esquisito. Talvez o Walther Negrao já tivesse chutado o balde, vai saber… mas convenhamos: a história era mesmo muito fraca, requentada de Despedida de Solteiro e reaproveitada anos mais tarde, em Flor do Caribe. De qualquer forma, gostaria de rever pelo menos alguma coisa (alô Globoplay!). Se Como uma Onda está lá…
Era muito criança, só via os primeiros capítulos das novelas para ver as aberturas. Dessa lembro que a primeira abertura foi com o clipe da Ana Carolina. Também lembro de uma cena que o Ary Fontoura abria uma caixa de rolo de filme e eles tinham virado pó.
Novela que ajudou a aumentar a fama (e a gentrificação) da Vila Madalena, mas a trama em si, era bem fraquinha, esquecível mesmo… Uma das piores novelas das 19 horas já feitas, a piorzinha do Walther Negrão, sem dúvidas…
O pior final de novela que eu já vi. Eugênia (Maitê Proença) não merecia.
Mais uma vez Walther Negrão demonstrou, nesta novela, que transita em diversos universos na sua dramaturgia, criando assim um enredo ambientado num bairro de vida cultural e noturna como a Vila Madalena, mas a trama em si era muito frágil, centrada na manjada história do homem injustamente preso enganado por aquele que acredita que é o seu melhor amigo, mas que o prejudica e ainda “rouba” a mulher desse herói enganado( trama vista tantas e tantas vezes em outras novelas do Negrão) e aqui também com a tentativa de discutir a ressocialização do preso) e a troca de casais no final quando a personagem de Cristiana Oliveira tem um final feliz ao lado do personagem do Edson Celulari, nem fez muito sentido.
Valeu por dar ainda mais luz ao bairro de Vila Madalena. E, claro, pelas presenças de Yoná Magalhães, Rosamaria Murtinho, Ary Fontoura, Laura Cardoso e Flávio Migliaccio.
Não gostei do final
Vila Madalena é aquele tipo de novela que os protagonistas lutam para ficar juntos, felizes, mas faltando uns 20 capítulos para o final o autor surta, muda de mocinha e desperta ódio em grande parcela no público. Lembro como se fosse hoje, na sessão de cartas dos leitores das revistas Minha Novela, Ti Ti Ti e Contigo, o público totalmente chocado por Eugênia ter ficado sozinha, enquanto Solano viaja com Pillar e os filhos dele num barco. Que ódio. Me senti enganado a novela inteira.
Walther Negrão é um excelente autor. Lembro de sucessos delez, como Livre para voar, Direito de Amar e Fera Radical. Ele produz muito, nem sempre acerta, mas acredito que seja um autor talhado para a faixa das 6h. Sua parceria com Calmon em Top Model não deu certo.