Sinopse
As amigas Sueli (Andréa Beltrão) e Fátima (Fernanda Torres) são independentes e solteiras. As duas dividem um apartamento no Méier, subúrbio carioca, e trabalham em Copacabana, na Djalma Noivas, uma loja que aluga vestidos de noiva e vende artigos para cerimônias de casamento. Todos os dias, elas lidam com os sonhos de muitas mulheres e também esperam encontrar seus príncipes encantados, mas a tarefa não parece ser nada fácil.
A vida sentimental da dupla é cercada de confusões. Sueli foi casada com Jurandir (Érico Brás), um típico malandro não muito chegado em trabalho. O casamento durou dois meses, a relação não deu certo e os dois acabaram se separando. Jurandir ficou sumido por alguns anos, mas agora está de volta para atormentar a vida sentimental de Sueli.
Fátima namora um homem casado, o sedutor Armane (Vladimir Brichta). Dono de uma pequena importadora em Copacabana, ele aproveita para se dedicar à Fátima em horário comercial, já que à noite e aos fins de semana precisa dar atenção para a família. Armane promete que assim que os filhos crescerem, se separará da esposa para casar com Fátima.
Vizinho ao Djalma Noivas e à importadora de Armane fica o restaurante de Chalita (Flávio Migliaccio), o Rei do Beirute. O libanês é um viúvo de meia idade que quer se casar de qualquer forma. Já os apaixonados Djalma (Otávio Müller) e Flavinha (Fernanda de Freitas) parecem formar o único casal estável da história. Além de ser casada com o dono da Djalma Noivas, Flavinha é uma das funcionárias da loja – e não dá mole para Fátima e Sueli.
ANDRÉA BELTRÃO – Sueli
FERNANDA TORRES – Fátima
VLADIMIR BRICHTA – Armane
FÁBIO ASSUNÇÃO – Jorge
ÉRICO BRÁS – Jurandir
OTÁVIO MÜLLER – Djalma
FERNANDA DE FREITAS – Flavinha
FLÁVIO MIGLIACCIO – Seu Chalita
KIKO MASCARENHAS – Tavares / Santo Antônio
MALU RODRIGUES – Bia
ORÃ FIGUEIREDO – Tijolo
DANIEL BOAVENTURA – PC (Paulo César)
NATALIA LAGE – Lucilene
EVANDRO MESQUITA – Mustafá
ANALU PRESTES – Shirley
RAFAEL PRIMOT – Sthefany
FELIPE ABIB – Leléu
MALU GALLI – Márcia
Sucesso
Dentre os seriados novos apresentados pela Globo em 2011, Tapas e Beijos foi o que obteve o melhor desempenho. O humor fácil e popular garantiu a audiência nas noites de terça-feira por cinco temporadas, estendendo-se até 2015.
A primeira temporada rendeu a Tapas e Beijos o prêmio de melhor seriado de televisão de 2011 concedido pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
Programa Piloto
Depois de anos à frente de A Grande Família, Maurício Farias voltou com Tapas e Beijos. O diretor retomou a parceria com o roteirista Cláudio Paiva, com quem trabalhou nas primeiras temporadas de A Grande Família (2001-2007), no filme da série e no especial de fim de ano chamado Programa Piloto, que mostrou os bastidores da TV.
Para o diretor de núcleo, Tapas e Beijos é o “filhote” do Programa Piloto, que foi ao ar em 2009.
“O Programa Piloto era um pouco a metáfora de nós mesmos, pessoas que trabalham na televisão. Apesar de Tapas e Beijos não falar do mesmo tema, o programa também trata do ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo, ele tem um certo parentesco com personagens que a gente tem carinho, que são os personagens da Grande Família“, disse.
Na época do lançamento da série, Maurício afirmou que as histórias do cotidiano de duas mulheres que moram no subúrbio e trabalham longe de casa atrairiam a atenção dos telespectadores.
“O público se interessa por algo quando ele percebe uma proximidade entre a sua realidade e a do personagem. Essas duas mulheres passam a maior parte do tempo no trabalho, assim como milhares de brasileiros”.
Elenco
O diretor revelou que Andrea Beltrão e Fernanda Torres já estavam escaladas muito antes de o programa existir.
“Eu e o Cláudio sempre quisemos juntar as duas. Elas são grandes atrizes que nunca tinham trabalhado juntas, e nós queríamos muito que isso acontecesse. O Otávio Müller já tinha participado do Programa Piloto com a gente e a Fernanda de Freitas também. O Vladimir Brichta é um ator de comédia espetacular, assim como o Érico Brás, que se destacou em Ó Paí, Ó. O Flávio Migliaccio é um gênio, um grande comediante e uma pessoa espetacular com quem eu aprendi muito”, contou Maurício.
Cenografia
Sueli e Fátima (Andréa Beltrão e Fernanda Torres) dividiam um apartamento no Méier e faziam todo dia uma viagem para Copacabana. O bairro era um dos personagens da série:
“A Copacabana de Tapas e Beijos é aflita, agitada, caótica e rica em histórias”, detalhou o criador da série, Cláudio Paiva.
“Copacabana é um bairro encantador, com uma diversidade humana e cultural incrível. Um cenário excelente para uma loja de noivas. (…) O restaurante árabe, a loja de eletrônicos, a lan house, a loja de sucos, o boteco da esquina, tudo isso faz parte desse cenário único que é Copacabana”, explicou Maurício Farias.
A cidade cenográfica, que representou parte de Copacabana, tinha cerca de 1000 m² e contava com uma atmosfera mista do vintage e do contemporâneo, mais próximo possível da realidade do bairro. A cidade tinha onze pontos de comércio, incluindo a Djalma Noivas, o Rei do Beirute e a importadora de Armane. O local foi inspirado no comércio das ruas Hilário de Gouveia, Barata Ribeiro e Nossa Senhora de Copacabana. A equipe fez uso até de um backlot para conferir profundidade ao bairro, para se aproximar mais do real. Foram utilizados pisos, mármores, madeira e pedras portuguesas.
A Djalma Noivas tinha uma arquitetura antiga, com a marca da década de seu auge, com tons pastéis de bege, salmão e madeira. Isso se misturava a elementos atuais que mostravam essa evolução.
Já o Rei do Beirute era um restaurante, quase botequim, que misturava influências cariocas, libanesas e árabes. Refletia Chalita (Flávio Migliaccio), um homem de negócios, e a herança e tradições de sua família. Na parede, uma paisagem do Líbano. Cores quentes e o verde marcaram o local. Detalhes como esculturas de camelos e lustres árabes também deram o tom do ambiente.
A importadora de Armane (Vladimir Brichta) reunia de eletrônicos a perfumes, papelaria a itens de souvenir. Foi inspirada nas lojas da Rua 25 de Março, em São Paulo, e na Saara, no centro do Rio de Janeiro, com muitas prateleiras e armários.
E mais
A partir da quarta temporada, o tema de abertura de Tapas e Beijos deixou de ser tocado com a Banda Calypso e passou a ser interpretado pelo cantor Sidney Magal.
Tema de abertura: ENTRE TAPAS E BEIJOS – Banda Calypso, substituída por Sidney Magal a partir de 2014
Pergutaram pra mim
Se ainda gosto dela
Respondi tenho ódio
E morro de amor por ela
Hoje estamos juntinhos
Amanhã nem te vejo
Separando e voltando
A gente segue andando
Entre tapas e beijos
Eu sou dela ela é minha
E sempre queremos mais
Se me manda ir embora
Eu saio lá fora
Ela chama pra trás
Entre tapas e beijos
É ódio, é desejo
É sonho, é ternura
Um casal que se ama
Até mesmo na cama
Provoca loucuras
E assim vou vivendo
Sofrendo e querendo
Esse amor doentio
Mas se falto pra ela
Meu mundo sem ela
Também é vazio…
.. outro detalhe é que, eu gostava mais do Kiko Mascarenhas, fazendo o papel do Santo Antônio
Amo ❤️❤️❤️. Só achei estranho que, a mãe da Bia, (filha do Fábio assunção, foi interpretada por 3 atrizes diferentes), pelo menos até a terceira temporada, onde eu tô assistindo ainda!!
Uma das melhores séries brasileiras já produzidas! Sem dúvidas já se tornou um clássico!
Aproveitando a reprise para constatar de.novo a fantástica reconstituição de Copacabana.
Excelente seriado de humor.
Toda a equipe no tom certo.