Sinopse
Januário quer vingar a morte da noiva, barbaramente assassinada na porta da igreja. Sua perseguição visa apanhar o feroz Zé Touro, que amedronta a pequena região de Rosário.
GERALDO DEL REY – Januário
ROGÉRIO MÁRCICO – Zé Touro
LAURA CARDOSO – Santa
MARIA ESTELA – Zilda
FERNANDO BALERONI
LIA DE AGUIAR
RODOLFO MAYER
MARIA ISABEL DE LIZANDRA
JONAS MELLO
MARIA CECÍLIA
SEBASTIÃO CAMPOS
LUCY MEIRELLES
ZÉLUIZ PINHO
MARCELINO BURU
ARNALDO FERNANDES
RÚBENS TEIXEIRA
MARACI MELLO
EDUARDO ABBAS
OSVALDO MESQUITA
Plágio
Malsucedida incursão da TV Record no estilo bangue-bangue. Com exceção de Irmãos Coragem (Globo, 1970/1971), nenhuma outra foi ao encontro do público. (“Memória da Telenovela Brasileira”, Ismael Fernandes)
Sol Amarelo chegou a ser acusada de plagiar a famosa radionovela As Aventuras de Jerônimo, o Herói do Sertão, de Moisés Weltman, com muitos elementos semelhantes.
A ambientação era a mesma: um “faroeste” no interior do Brasil. O protagonista Januário (Geraldo Del Rey), assim como Jerônimo, era um justiceiro e sua caracterização lembrava a imagem humanizada de Jerônimo nos quadrinhos: camisa escura com um lenço claro no pescoço.
Apesar de Sol Amarelo, um ano após sua estreia, a TV Tupi lançou uma adaptação da radionovela de Weltman: Jerônimo, o Herói do Sertão, com Francisco Di Franco como o protagonista.
E mais
No mesmo dia da estreia de Sol Amarelo, às 19 horas, estreava a trama das 20 horas, Quarenta Anos Depois.
01. SOL AMARELO (TEMA DE ABERTURA) – Orquestra
02. POR AMOR EU ME PERDI – Marilene
03. LETRA DE OURO – Vithal
04. SOL AMARELO (TEMA DE AMOR) – Orquestra
05. CANTIGA DE SANTA – Marilene
06. CÂNDIDA – Fernando Lona
07. SOL AMARELO (TEMA DRAMÁTICO) – Orquestra
08. NÃO TENHO TEMPO DE AMOR – Vithal
09. SOL AMARELO – Marilene e Fernando Lona
10. VILA ROSÁRIO – Vithal
11. SOL AMARELO (TEMA DE ENCERRAMENTO) – Orquestra
Sonoplastia: Plínio de Oliveira
Coordenador de produção: Ricardo Macedo
O tema de abertura era uma versão instrumental da música “Sol Amarelo”, gravada por Marlene e Fernando Lona:
Quem vem lá da montanha
diz meu pai quem vem lá
é um cavaleiro ferido
quem vem lá
quem vem lá
Donde vens cavaleiro
que tristeza no olhar
venho de guerras e mortes
de terras sem mar
de terras sem mar
Vem meu cavaleiro
já podes parar
meu povo consente
que em mim eu te abrigue
e aqui a campina tem jeito de mar
Quanta quanta gente a sorrir
tanta tanta paz eu jamais senti
não será da morte o calor do abrigo
quero despertar e prosseguir
não é meu tempo de sorrir
Cai o sol vem triste o anoitecer
e a morte nunca soube amar
e meu cavaleiro guarda na lembrança
busca na vingança um amor que já morreu
Quem vai lá pra montanha
diz meu pai quem vai lá
é um cavaleiro ferido
quem vai lá
quem vai lá
quem vai lá…
Eu tinha oito anos me lembro ainda tudo em preto e branco