Sinopse

Kiko, um ex-jogador de futebol, morava em um bairro decadente da Zona Norte do Rio de Janeiro e, tentando dar o melhor para a filha Tati aceitou trabalhar na casa de uma rica mulher, afim de tirar a adolescente do bairro violento. Ele lavava, passava, arrumava e até cozinhava. Apaixonou-se pela patroa Laura desde a primeira vez que a viu. E ela também se sentiu atraída por ele.

O problema é que nenhum dos dois revela seu amor para o outro. Kiko, de humor ao mesmo tempo solto e sutil, se integra à leveza classuda de Laura. Ela gerencia uma agência de propaganda, teve sucesso na carreira, mas não muita sorte no amor. Mora com o filho Rodrigo e a mãe Gigi, que é muito mais avançadinha que a filha.

A paixão por Kiko é um problema, pois Laura não acha que fica bem uma mulher de sua posição envolver-se com um empregado. Gigi é tudo o que a filha não consegue ser: livre, desencanada e bem-humorada. É ela quem descobre Kiko e o leva para o novo emprego. Percebendo o clima que rola entre sua filha e o rapaz, torce secretamente para que os dois fiquem juntos. Porém, sua cumplicidade com Kiko provoca ciúmes em Laura.

Bandeirantes – 20h30
de 13 de junho a 4 de dezembro de 1999

criado por Martin Cohan e Blake Hunter
escrita por Robert Sternin e Prudence Fraser
roteiros de Tetê Vasconcellos
direção de Wálter Lima Júnior
produzida pela TV Bandeirantes e Sony Entertainment Television

DANIEL BOAVENTURA – Kiko
REGINA REMENSCIUS – Laura
ANA LUCIA TORRE – Gigi
LOUISE PERES – Tati
CHARLES MARCONDES – Rodrigo
JOSÉ CARLOS SANCHES

as crianças
JULIANA CRAVO
ANA CAROLINA
CAROLINE FIGUEIREDO
SHEILA SANTOS

Fracasso

Parceria da Band com a Sony Entertainment Television, que também rendeu o seriado A Guerra dos Pintos, exibido na mesma época.

Inspirada na sitcom Who’s The Boss, sucesso nos Estados Unidos. A versão brasileira não passou dos 4 pontos de audiência no Ibope da Grande São Paulo. Ao final, o seriado amargou média de 1 ponto apenas. Dos 52 episódios gravados, foram ao ar 22, ficando 30 engavetados.

Estrago

Ligeiramente melhor que A Guerra dos Pintos, o bom elenco e a boa direção conseguiram amenizar o estrago.

O destaque foi a personagem Gigi, a super mãe e super avó, vivida por Ana Lúcia Torre, que roubava todas as cenas.

Assim como A Guerra dos Pintos, Santo de Casa enfrentou problemas para entrar no ar: semanas antes da estreia, o estúdio pegou fogo destruindo todos os cenários e equipamentos de iluminação, chegando a um prejuízo de mais de R$500 mil.

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