Sinopse
Mariana, linda jovem de 17 anos, cresceu livre e solta na Fazenda São José. Não conheceu a mãe, que morreu no parto, e nem sabe quem é seu pai. Na verdade, ela desconhece que é a herdeira do falecido Coronel Evaristo Martins, dono da Fazenda e seu legítimo pai. Porém, Mariana é expulsa da fazenda por Ester, mulher do Coronel Evaristo. Ao saber que ela era filha e herdeira de seu marido, Ester tentará anular o testamento. Não conseguindo, passará a perseguir Mariana com o objetivo de destruí-la.
Na cidade de Ouro Verde, no início dos anos 1930, o coronel Antônio Domingues é um dos fazendeiros mais importantes da região. Casado com Maria José, uma mulher altiva e rígida, ele tem dois filhos: Bernardo e Alberto, de temperamentos opostos. Bernardo é ajuizado e responsável, enquanto Alberto é um bon vivant. Após deixar a Fazenda São José, Mariana chega suja e esfarrapada a Ouro Verde, onde conhece Bernardo, que se apaixona por ela, sem imaginar que ela é também cortejada por Alberto.
Como todo líder, o Coronel Antônio Domingues tem alguns inimigos, entre eles Arabela Guedes, uma viúva forte e decidida, herdeira dos negócios e da verve política de seu finado marido. Uma rivalidade temperada pelo amor que ela e Domingues compartilharam na juventude até que ele decidisse se casar com Maria José. A viúva ainda é uma mulher bela e atraente, mesmo com os filhos crescidos, três moças e um rapaz, que se envolvem em variadas questões românticas, nem todas do agrado da mãe.
THAÍS FERSOZA – Mariana
MÁRCIO KIELING – Alberto
FELIPE FOLGOSI – Bernardo
JONAS BLOCH – Coronel Antônio Domingues
GLAUCE GRAIEB – Maria José
FRANÇOISE FORTON – Arabela Guedes
MIKA LINS – Ester
LUDMILA DAYER – Sofia
THIERRY FIGUEIRA – Pedro
FLÁVIA MONTEIRO – Olga
KARLA TENÓRIO – Inês
ANA FUSER – Solange
MARCELA MUNIZ – Gênova
NICOLA SIRI – Nino
PATRÍCIA GASPAR – Tolosa
JIDDU PINHEIRO – Agustin
EDSON MONTENEGRO – Aldeniy
GRAÇA DE ANDRADE – Tiana
ILDI SILVA – Kemi
MAGALI BIFF – Otávia
NANY DI LIMA – Mira
JOAQUIM LOPES – Samuel (Daphné)
CELSO BERNINI – Hugo (Josefina)
CÉSAR PEZZUOLI – Sr. Salgado
GUILHERME TRAJANO – Luís Carlos
FERNANDO PAVÃO – Dr. Ulisses
DÉBORA GOMEZ – Gina
CARLA FIORONI – Nenê
MILENA TOSCANO – Martina
WÁLTER CRUZ – Juvenal da Costa
PHIL MILER – Adolfo Coimbra
FERNANDO NEVES – Epitácio Moreira
e
FLÁVIO GALVÃO – Coronel Evaristo Martins
JULIANA ALMEIDA – Esperança
Versões anteriores
A versão original de Os Ricos Também Choram (produzida pela mexicana Televisa em 1979) estreou no Brasil em 05/04/1982, juntamente com Destino, uma produção nacional com texto importado. Foram as primeiras novelas exibidas pelo SBT. A novela brasileira passou despercebida, mas Os Ricos Também Choram tornou-se um sucesso, mesmo tendo quase 300 capítulos. A atriz Verônica Castro, que vivia a protagonista, Mariana Villareal, veio ao Brasil prestigiar o sucesso de sua novela.
A história é também conhecida dos brasileiros graças a um remake mexicano estrelado pela atriz e cantora Thalia: Maria do Bairro, produzida pela Televisa em 1995 e exibida pelo SBT, pela primeira vez, em 1997.
A ideia de fazer uma versão brasileira de Os Ricos Também Choram surgiu em 2003, mas a emissora teve dificuldades de adquirir os direitos da novela.
Adaptação
Essa produção do SBT era uma versão “disfarçada” da novela mexicana, na qual muita coisa foi alterada. Na realidade, aproveitou-se apenas a espinha dorsal do texto mexicano.
O SBT fez, praticamente, uma nova novela, com tramas paralelas e assuntos que não existem no texto original. Até os nomes de alguns personagens foram trocados, para dar características mais brasileiras. O sobrenome da protagonista, por exemplo, deixou de ser Villareal, mexicano, para ser Martins. Porém, dessa vez, não houve sucesso.
Doc Comparato tinha sido contratado em junho de 2004 como consultor de dramaturgia do SBT. Promoveu oficinas de atores, chegou a adaptar o primeiro capítulo da novela e trabalhava no projeto de uma minissérie, mas desentendimentos provocaram sua demissão. Com sua saída, Marcos Lazarini foi convocado a adaptar a trama.
Diferentemente da versão original, na qual a trama era ambientada na atualidade, essa segunda versão se passou na década de 1920. Doc Comparato, quando ainda estava na emissora, pretendia abordar a Semana de Arte Moderna, a chegada do cinema, a expansão da fotografia e o momento de ebulição por que passava São Paulo. A emissora, no entanto, tratou de mudar a ambientação para os anos 1930 e mostrar a crise nas fazendas de café, atingidas pelo crack da Bolsa de Nova Iorque, em 1929.
Marcos Lazarini recebeu ordens do SBT para encurtar a história. Com tudo reformulado e já caminhando para o fim, o êxito dos resultados comerciais da novela fizeram com que a emissora voltasse atrás e desse a contraordem de esticamento – ou melhor, de retorno às previsões originais de término. Felizmente havia diversos núcleos e personagens a explorar e o esticamento praticamente não foi sentido pelos telespectadores. (“Novela, a Obra Aberta e Seus Problemas”, Fábio Costa)
Abertura
Destaque para a abertura da novela, “de época”, ao som da música “Pensando em Ti”, na voz da cantora Márcia – uma das mais belas aberturas produzidas pelo SBT.
A câmera passeava pela cidade cenográfica, movimentada, focalizando os nomes dos atores do elenco, que apareciam sobre cartazes, reclames, placas, faixas e rótulos, enquanto alguns personagens surgiam em cena. No encerramento, os nomes dos atores eram substituídos por dizeres próprios do que representavam nos cartazes e placas.
01. PENSANDO EM TI – Márcia (tema de abertura)
02. CARINHOSO – Simone (tema de Mariana)
03. SMOKE GETS IN YOUR EYES – The Platters
04. SORRI (SMILE) – José Augusto (tema de Alberto)
05. BEGIN THE BEGUINE – Gal Costa
06. CABECINHA NO OMBRO – Almir Sater
07. LINDA FLOR (AI YOYO) – Jane Duboc
08. FEITIO DE ORAÇÃO – Ivan Lins
09. GAVIÃO CALÇUDO – Vânia Bastos
10. CARINHOSO – Pinxinguinha
11. CONVERSA DE BOTEQUIM – Moreira da Silva
12. WHAT A DIFFERENCE A DAY MAKES – Dinah Washington
13. NERVOS DE AÇO – Paulinho da Viola
14. STARDUST – Nat King Cole
Tema de abertura: PENSANDO EM TI – Márcia
Eu amanheço pensando em ti
Eu anoiteço pensando em ti
Eu não te esqueço, é dia e noite
Pensando em ti
Eu vejo a vida
Pela luz dos olhos teus
Me deixe ao menos
Por favor, pensar em Deus
Nos cigarros que eu fumo
Te vejo nas espirais
Nos livros que tento ler
Em cada frase tu estás
Nas orações que eu faço
Eu encontro os olhos teus
Me deixe ao menos
Por favor, pensar em Deus…
Uma pena não teram feito igual o original… Não sei como poderiam pensar que daria certo. Tanto que quando eu comecei ver as chamadas de estreia na época, perdi o interesse em ver. O fracasso era evidente.
Se tivessem investido no texto original que nem era de época iria fazer sucesso
eu adorava essa novela, para mim na epoca o elenco tava muito bem com seus personagens, entre 2005 e 2006 eu tinha entre 12 e 13 anos, eu amava a historia, os personagens…. ludmila dayer interpretou tão bem que nem parecia que ela fez joana em malhação 2000, a ninfeta em senhora do destino. a thais fersoza arrasou como mariana…. mika lins vilãzona.,,,,,
Essa novela foi um chove e não molha. Não é nem lembrada pelos executivos do SBT