Sinopse

Egisto Ghirotto, descendente de italianos, foi criado como empregado na fazenda do Barão de Jaraguá. Acabou fazendo fortuna com a Revolução Industrial de São Paulo, enquanto os tradicionais paulistas quatrocentões seguiram o caminho inverso, com a decadência do comércio cafeeiro.

Hoje, o velho Antenor, filho do barão, vive das lembranças do passado e ainda acredita possuir as riquezas do pai. Porém, sua família está falida. Enquanto os mais conservadores vivem de aparências, os outros tentam se adaptar à nova realidade, causando assim conflitos, principalmente entre pais e filhos.

Ninguém estava feliz: os quatrocentões da família do barão, por terem caído em desgraça, e Egisto Ghirotto, por não ter o prestígio de um título de nobreza. Só que este pode se vangloriar de ter tudo que pertencera ao Barão de Jaraguá. Inclusive os ossos, após comprar a sua cripta mortuária.

O sonho do título de nobreza de Egisto só pode ser conquistado com o casamento de seu filho, Martino, indiferente aos anseios do pai, com a bisneta do barão, Isabel, moça moderna e determinada. Egisto empreende-se na conquista, visando a aliança da aristocracia rural decadente com a imigração enriquecida pela indústria.

Globo – 22h
de 8 de outubro de 1973 a 31 de março de 1974 (Rio)
de 10 de outubro de 1973 a 31 de março de 1974 (SP)
150 capítulos

novela de Jorge Andrade
direção de Régis Cardoso e Gonzaga Blota
supervisão de Daniel Filho

Novela anterior no horário
O Bem-Amado

Novela posterior
O Espigão

PAULO GRACINDO – Antenor Camargo Parente de Rendon Pompeo e Taques
LIMA DUARTE – Egisto Ghirotto (Fernão Dias)
JOSÉ WILKER – Martino
DINA SFAT – Isabel
CARMEM SILVA – Melica (Amélia)
LÉLIA ABRAMO – Bianca
LEONARDO VILLAR – Miguel
MARIA LUÍSA CASTELLI – Verônica
EDNEY GIOVENAZZI – Vicente
BIBI VOGEL – Lavínia
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – Luigi
RENATA SORRAH – Lourdes
SANDRA BRÉA – Zilda
GRACINDO JÚNIOR – Omar
NEUZA AMARAL – Maria Clara
ELZA GOMES – Ismália
RUTH DE SOUZA – Elisa
PAULO GONÇALVES – Carlino
RACHEL MARTINS – Rosa
HENRIQUETA BRIEBA – Lucrécia
SUZY KIRBI – Clélia
ANTÔNIO PETRIN – Sebastião
CHICA XAVIER – Senhorinha
ANTÔNIO PITANGA – Misael
JACYRA SILVA – Doralice
LÉA GARCIA – Marlene
JOÃO CARLOS BARROSO – Ricardo
TAMARA TAXMAN – Laura
JORGE BOTELHO – Rubens
MONIQUE LAFOND – Gláucia
AMELIN FIANI – Carolina
IVAN DE ALMEIDA – Quim
JORGE COUTINHO – José
JACKSON DE SOUZA – Batista
CASTOR GUERRA – Luís
LUIZ GUERRA – Júlio
JORGE LUIZ – Pedro

e
ABEL PÊRA – louco
ALCIRO CUNHA – delegado
ANA CRISTINA FARIA – enfermeira
ANTÔNIO VICTOR – Abílio Camargo Parente de Rendon Pompeo e Taques, o Barão de Jaraguá (falecido pai de Antenor)
CLAUDIONEY PENEDO – fruteiro
CLEMENTINO KELÉ – operário
FÁBIO MÁSSIMO – Egisto (criança)
FERNANDO JOSÉ – Amadeu (gerente do banco)
GONZAGA VASCONCELOS – vendedor
GLÓRIA PIRES – Bianca (criança)
GRANDE OTELO – bêbado
JORGE ALEXANDRE VIEIRA – Miguel (criança)
LISA NEGRI – Magali
LOUISE MACEDO – secretária de Egisto
LUÍS MAGNELLI – corretor
MANFREDO COLASSANTI – pai de Egisto
MARIA TERESA BARROSO
OTÁVIO AUGUSTO – Manfredo
TALITA DE MIRANDA – louca
THELMO DE AVELAR – delator

– núcleo de EGISTO GHIROTTO (Lima Duarte), filho de italianos, chegou ainda criança para trabalhar na fazenda do Barão de Jaraguá, uma das mais tradicionais do ciclo cafeeiro paulista. Com tino para negócios, foi enriquecendo com a industrialização de São Paulo, à medida que a família do patrão ia à bancarrota. Adquiriu todos os bens do barão, até seus ossos, mantidos em uma câmara mortuária na fazenda. Para coroar sua ascensão social, falta-lhe apenas o título de nobreza, que lhe trará prestígio. Só conseguirá se unir em casamento o filho à bisneta de seu antigo patrão:
a mulher BIANCA (Lélia Abramo), religiosa, analfabeta, mas sagaz nos negócios. A riqueza não alterou sua simplicidade
o filho MARTINO (José Wilker), só não difere do pai na capacidade de trabalho. Herdou da mãe a indiferença pelas futilidades sociais. Moderno, frio e distante, cultiva a boa aparência para fugir da condição de filho de colono, embora não se envergonhe do passado humilde do pai
a agregada ELISA (Ruth de Souza), filha de uma escrava. Ao longo da trama, descobre-se que era neta bastarda do Barão de Jaraguá e Egisto sabia disso
a secretária LAURA (Tamara Taxman), que tem um caso com Martino
o motorista MISAEL (Antônio Pitanga)
a empregada DORALICE (Jacyra Silva).

– núcleo de CARLINO (Paulo Gonçalves), amigo de juventude de Egisto. Eficiente, honesto e trabalhador, lidera o parque têxtil de Egisto, a quem respeita e estima. Tem alto padrão de vida, mas não gosta de aparecer:
a mulher ROSA (Rachel Martins), nasceu na Itália, mas passou metade da vida no Brasil. Tem em Bianca uma de suas poucas amigas. Apegada às tradições e ao passado
o filho LUIGI (José Augusto Branco), amigo de Martino. Forte e ágil, mas inconformado com o preconceito social. Faz uma viagem à Europa.

– núcleo de ANTENOR CAMARGO PARENTE DE RENDON POMPEO E TAQUES (Paulo Gracindo), aristocrata rural decadente, filho do Barão de Jaraguá. Velhinho esperto, malicioso e impertinente. Vive no mundo do falecido pai. Incapaz de aceitar a nova realidade da família decadente, insiste em se comportar como se ainda fosse um nobre, com todos os preconceitos de classe e de cor herdados dos seus antepassados:
a mulher AMÉLIA, a MELICA (Carmem Silva), relegada ao lar, fruto da educação que recebeu. Mandada a vida inteira, manda atabalhoadamente na velhice. O casal tem três filhos: Miguel, Maria Clara e Vicente
a irmã mais nova, ISMÁLIA (Elza Gomes), filha caçula do Barão de Jaraguá, a mais independente. É quem primeiro descobre que a fazenda Jaraguá está nas mãos de um antigo colono imigrante. Defende a união de quatrocentões e emergentes
as primas CLÉLIA (Suzy Kirbi) e LUCRÉCIA (Henriqueta Brieba), representam a nobiliarquia paulistana, repetindo, como um coro, os feitos dos antepassados. Levam o amor e o respeito às tradições às últimas consequências
a empregada MARLENE (Léa Garcia).

– núcleo de MIGUEL (Leonardo Villar), filho mais velho de Antenor e Melica. Apesar de refinado, não tem nada em comum com os grã-finos. Ter dinheiro é importante, mas não fundamental. Sente-se seguro com seu nome e suas tradições:
a mulher VERÔNICA (Maria Luiza Castelli), silenciosamente magoada com a vida. Esperava que o casamento não quebrasse uma tradição familiar, mas não conseguiu manter a representação social para a qual se preparara,
os filhos ISABEL (Dina Sfat), bonita, equilibrada e justa, não aceita certos valores do passado. Quer ser ela mesma uma pessoa e não uma descendente de família ilustre. Apaixona-se por Martino, para o desespero de Antenor, que não quer a mistura de classes, pois os Ghirotto, apesar de ricos, não tem nome e tradição. A união entre aristocratas e imigrantes é mal vista, entretanto é uma forma de recuperar as posses da família e a posição social perdida,
e RICARDO (João Carlos Barroso), enfrenta os problemas comuns a um adolescente de seu tempo. Distante do pai, não entende seus valores
o ex-noivo de Isabel, RUBENS (Jorge Botelho), preterido por Martino.

– núcleo de MARIA CLARA (Neuza Amaral), segunda filha de Antenor e Melica. Viúva, paciente e maternal, criou e educou as filhas costurando e fazendo tricô e crochê para fora. Miguel e Antenor julgam-se os donos de sua casa. Percebe que essa interferência prejudicará o futuro das filhas e reage de forma inesperada:
as filhas LOURDES (Renata Sorrah), a mais velha e mais parecida com a mãe, aceitando com submissão os valores da família. Áspera e ressentida, no fundo também é preconceituosa. Apaixonada por Luigi, a viagem dele para a Europa a leva a trancar-se em casa, mergulhada no trabalho,
e ZILDA (Sandra Bréa), a caçula, bem diferente da mãe e da irmã. Destituída de preconceitos, disposta a enfrentar o avô, o tio ou qualquer um que ameace sua concepção de vida.

– núcleo de e VICENTE (Edney Giovenazzi), o caçula de Antenor e Melica. Jornalista, dramaturgo, preocupado com os problemas do homem brasileiro, dentro de uma visão humanista e progressista, não importando a cor, credo ou condição social. Angustiado por não ter se realizado como dramaturgo:
a mulher LAVÍNIA (Bibi Vogel), intelectual, ama apaixonadamente o marido, fazendo tudo por sua realização. Luta para tirá-lo do mundo decadente, para que ele se realize no teatro, como dramaturgo.

– núcleo de OMAR (Gracindo Jr.), corroído pelo preconceito contra sua própria raça, a negra. Vive um romance com Zilda prejudicado pelo preconceito, enfrentando uma série de obstáculos. É constantemente humilhado por Antenor por ser filho de uma ex-escrava da fazenda de seu pai:
a mãe SENHORINHA (Chica Xavier), ex-escrava da fazenda do Barão de Jaraguá
o pai SEBASTIÃO (Antônio Petrin), um bandido.

Fusão de peças

A primeira e a melhor telenovela do dramaturgo Jorge Andrade, um intelectual que se rendia aos apelos da TV.

Adaptação novelística de duas peças teatrais de sua autoria: “A Escada”, encenada pela primeira vez em 1961, e “Os Ossos do Barão”, em 1963.
De “A Escada”, o autor tirou os conflitos de pais e filhos ante a hierarquia familiar e o dilema dos filhos de colocar os progenitores octogenários, Antenor (Paulo Gracindo) e Melica (Carmem Silva), em um asilo para velhos.
De “Os Ossos do Barão”, Jorge Andrade desenvolveu as investidas do imigrante enriquecido Egisto Ghirotto (Lima Duarte) em seu veemente desejo de possuir um título de nobreza.

A fusão das duas peças foi o esteio funcional de toda a novela, as obras se ajustaram dando possibilidade de criação em que uma completava as indagações da outra. Foi a primeira vez que a adesão de um intelectual na televisão foi correspondida pelo público. Uma obra perfeita: estruturada, crítica, intelectualizada, sem os habituais “esticamentos”. (“Memória da Telenovela Brasileira”, Ismael Fernandes)

Chamada de estreia da novela: “A luta pela sobrevivência, a competição, a ambição, a vaidade e o conflito de gerações fazem da vida uma escada: uns descem para depois subir, outros sobem para descer amanhã. Os Ossos do Barão!”

A APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) premiou Os Ossos do Barão como a melhor novela de 1974 (juntamente com O Espigão e Os Inocentes). Neste ano, a novela rendeu ainda o prêmio de melhor atriz para Neuza Amaral e Elza Gomes (juntamente com Betty Faria e Suzana Vieira, por O Espigão, e Cleyde Yáconis, por Os Inocentes).

Infarto do autor

Aproximadamente no meio da novela, Jorge Andrade sofreu um infarto. Foi substituído temporariamente por Bráulio Pedroso, mas retornou assumindo novamente o seu texto.

“Para nossa decepção, Bráulio não manteve o alto índice de brilhantismo dos diálogos de Jorge”, criticou o diretor Régis Cardoso em seu livro “No Princípio Era o Som”.

Elenco

Os Ossos do Barão apresentou um primoroso trabalho de Paulo Gracindo (como o velhinho Antenor) e uma curiosa performance de Lima Duarte (como o “carcamano” Egisto Ghirotto). Ambos vinham do grande sucesso O Bem-Amado, a novela anterior no horário, na qual interpretaram tipos completamente diferentes (Odorico Paraguaçu e Zeca Diabo).

Entretanto a escalação de Lima para o papel de Egisto Ghirotto recebeu severas críticas dos apaixonados pela obra de Jorge Andrade, que não se conformaram em não ver o ator Otelo Zeloni à frente do papel que marcou sua carreira nos palcos brasileiros. Zeloni, entretanto, não teria terminado a novela caso tivesse sido escalado, pois veio a falecer em dezembro de 1973.
Na ausência de Otelo Zeloni, Lélia Abramo – como Bianca, a esposa de Egisto -, brilhou repetindo o seu trabalho do palco.

Juca de Oliveira foi o primeiro nome cotado para o papel de Egisto Ghirotto e seria a sua estreia na Globo. Porém, o ator acabou substituído por Lima Duarte e remanejado para a próxima novela das oito, O Semideus. (revista Amiga, 24/07/1973)
Curiosamente, Juca interpretou esse mesmo personagem 24 anos depois, no remake da novela produzido pelo SBT (em 1997).

Dina Sfat viveu em Os Ossos do Barão um dos papeis menos condizentes com seu perfil. Apesar de já ter 35 anos na época da novela, a atriz acatou o pedido do diretor Daniel Filho para interpretar Isabel, uma jovem de 18 anos, contracenando com José Wilker – por sua vez, seis anos mais novo que ela. Não só Dina não convencia como uma jovem recém-saída da adolescência, como também Wilker não parecia o par ideal para a atriz.

Para a caracterização de Martino, José Wilker encrespou os cabelos, pela única vez na vida. O ator se recorda de ter de chegar ao estúdio duas horas antes do resto do elenco para fazer os cachinhos.

Uma trama paralela que destacou-se em Os Ossos do Barão foi o amor proibido entre a descendente de aristocratas Zilda, vivida por Sandra Bréa, e o mulato Omar, interpretado por Gracindo Júnior – com a pele escurecida para viver o personagem, em um caso de black face.
O ator já havia vivido Omar em uma montagem teatral da peça “A Escada”, de Jorge Andrade, uma das bases para a novela da Globo.

Já nas primeiras chamadas, era anunciada a estreia da atriz Bibi Vogel na Globo. Foi ainda a primeira novela da atriz Monique Lafond.

Locações e figurinos

A história se passava em São Paulo. Para representar a Praça da República – lugar dos encontros entre Antenor e seu amigo Fernão Dias (na verdade, Egisto Ghirotto) -, foram utilizados o Jardim Botânico, o Parque Laje e o Parque da Cidade, no Rio de Janeiro.

Primeiro figurino de novela assinado por Marília Carneiro. A inspiração veio dos álbuns de família da figurinista. A caracterização de Paulo Gracindo, porém, foi baseada no visual do presidente Washington Luís (1869-1957), que comandou o Brasil entre 1926 e 1930.

Segundo Marília Carneiro, a novidade da TV em cores trazia uma série de impedimentos na escolha de tecidos e padronagens para usar em cena, tornando mais difícil o trabalho dos figurinistas. (Site Memória Globo)

Trilha sonora

Jorge Andrade se aborreceu com o fato de não poder contar com músicas cujos fonogramas não pertenciam à Som Livre, a ponto de abreviar uma personagem – Laura (Tamara Taxman), amante de Martino (José Wilker) – por tê-la construído com base em canções de Elizeth Cardoso.
Porém, conseguiu uma pequena vitória com a inclusão, no disco e na novela, da música napolitana “Tu, ca nun chiagne”, composta em 1915 por Ernesto de Curtis. A gravação solicitada por Jorge Andrade era a do tenor italiano Franco Corelli, porém, como a gravadora não detinha os direitos desse fonograma, o barítono carioca Paulo Fortes foi convidado para gravar a canção, que ilustrou as cenas de Egisto Ghirotto (Lima Duarte).

As outras músicas da trilha nacional foram compostas, sob encomenda, pelos irmãos Valle, Marcos e Paulo Sérgio, que já haviam feito, no ano anterior, a trilha de Selva de Pedra. (“Teletema, a História da Música Popular Através da Teledramaturgia Brasileira”, Guilherme Bryan e Vincent Villari)

Em 2006, a Som Livre relançou a trilha sonora nacional de Os Ossos do Barão, em CD, na coleção “Master Trilhas”, 26 trilhas nacionais de novelas e séries da década de 1970 nunca lançadas em CD.

A música instrumental “Love’s Theme”, executada por Barry White e sua orquestra Love Unlimited, da trilha internacional de Os Ossos do Barão, era ouvida, na mesma época, na abertura de outra novela, na concorrência: As Divinas… e Maravilhosas, da TV Tupi, mas em uma gravação do brasileiro John Barry-Moore. Trinta anos depois, a música voltou a uma abertura de novela: Celebridade, em 2003-2004.

Remake

Os Ossos do Barão teve um remake em 1997, produzido pelo SBT, com Leonardo Villar e Juca de Oliveira (nos papéis de Antenor e Egisto) e Tarcísio Filho e Ana Paula Arósio (como Martino e Isabel). A essa nova versão foram somadas tramas e personagens de outra novela de Jorge Andrade: Ninho da Serpente (produzida pela TV Bandeirantes em 1982).

E mais

Lamentavelmente não existem mais imagens dessa novela, a não ser chamadas de estreia e algumas poucas cenas. A hipótese mais provável é que as fitas tenham-se perdido no incêndio que ocorreu na TV Globo em junho de 1976.

Trilha sonora nacional

01. QUAL É – Djavan (tema de Lourdes e Luigi)
02. MEU VELHO PAI – Djalma Dias (tema de Miguel)
03. CHEGA DE ENGANAR A NEGA – Betinho
04. TENHA JUIZO – Márcio Lott
05. E TEM MAIS – Estáquio Sena
06. OS OSSOS DO BARÃO – Marcos Valle (tema de abertura)
07. TANGO – Cláudia Regina
08. MUNDO EM FESTA – Bibi Vogel (tema de Lavínia)
09. EBÓ, EXU – Coral Som Livre
10. CAFEZINHO – Trama
11. CANTO DA SEREIA – Cláudia Regina
12. TU, CA NUN CHIAGNE – Paulo Fortes (tema de Egisto)

Músicas: Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle
Coordenação geral: João Araújo
Produção musical: Eustáquio Sena
Arranjos: Waltel Branco

Trilha sonora internacional

01. TU NELLA MIA VITA – Wess & Dori Ghezzi
02. LOVE’S THEME – Barry White & Love Unlimited Orchestra
03. JUNGLE BOOGIE – Kool & The Gang
04. GAYE – Tony Cliford
05. NEW BELL (HARD PULSATION) – Manu Dibango
06. WHEN A MAN LOVES A WOMAN – Reuben Howell
07. NO BROKEN HEART – Chrystian
08. YOU MAKE ME FEEL BRAND NEW – The Stylistics
09. DON’T YOU WORRY ‘BOUT A THING – Stevie Wonder
10. ME AND YOU – Dave MacLean
11. MATINADE – Alain Patrick
12. DORMI AMORE MIO – Tony Cucchiara
13. FORGOTEN TEARS – Free Sound Orchestra
14. PEOPLE TRY – Joe Russel

Tema de abertura: OS OSSOS DO BARÃO – Marcos Valle

Ora, não me mande embora
Que eu cheguei em boa hora
(eh-eh, eu quero te comprar)
Quanto vale tua vida
Quanto vale teu sorriso
(eh-eh, eu quero te comprar)
Se você quiser agora
Faço um cheque sem demora
(eh-eh, eu quero te comprar)
Você vive do passado
Você vive hipotecado
(eh-eh, eu quero te comprar)

Sei que tu tem nome
(vale uma nota o teu sobrenome)
Sei que tu tá duro
(e deves uma nota, correção e juros)
Eu não tenho nome
(não tenho tradição, não tenho sobrenome)
Mas tenho dinheiro
(dinheiro compra tudo, compra o mundo inteiro)

Nego para ser o bom
Tá vendendo até o ouro
(eh-eh, eu vou virar barão)
Eu vou virar barão…

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