Sinopse
O velho fidalgo Dom Luís Negrões de Vilar dos Corvos, da Casa Mourisca, vê a sua vida destruída por sucessivas tragédias. Afundado em dívidas, assiste à morte da mulher e da filha mais nova. Os dois filhos, Jorge e Maurício, pretendem inverter a situação e erguer novamente o nome da casa e da família e devolver a prosperidade àquelas paragens. Sua afilhada, Berta da Póvoa, é uma rapariga elegante, virtuosa, de bons costumes, que regressa à casa depois de ser educada na cidade.
Berta é filha de Tomé da Póvoa, o antigo caseiro de Dom Luís, que conseguiu singrar na vida com muito trabalho e dedicação. Devido à debilitada condição de Dom Luís, o fidalgo é amparado pela sua afilhada. Jorge apaixona-se por Berta sendo que o seu amor é correspondido, porém, a diferente condição social dos dois – Jorge é fidalgo e Berta é plebeia – impede-os de dar largas ao seu amor. Por isso, e por entre juras de amor eterno, combinam que devem seguir caminhos diferentes.
Jorge vai recuperando a prosperidade das terras e devolvendo o bom nome à casa, enquanto Maurício inicia-se na vida diplomática em Lisboa, por interferência da prima Gabriela, com quem se casa. Dom Luís nutre um grande carinho por Berta, reconhecendo sua nobre personalidade. Por isso, ao descobrir o amor entre Jorge e a afilhada, para espanto de todos, concede que o casamento se faça. Jorge e Berta puderam assim viver o seu amor e Dom Luís ver a prosperidade regressar à Casa Mourisca.
RODOLFO MAYER – Dom Luís Negrões de Vilar dos Corvos
GERALDO DEL REY – Jorge
MARIA ESTELA – Berta
ADEMIR ROCHA – Maurício
LAURA CARDOSO – Gabriela
ROGÉRIO MÁRCICO
LIA DE AGUIAR
FERNANDO BALERONI – Padre Januário
LUCY MEIRELLES – Ana
SEBASTIÃO CAMPOS
LUIZ CARLOS BRAGA – Clemente
ZÉLUIZ PINHO
MARCUS TOLEDO
MARACY MELLO
MARIA CECÍLIA
FLORIZA ROSSI
EDUARDO ABBAS
SÔNIA RIBEIRO – Fernanda
Sonho da TV Record em reeditar o sucesso de As Pupilas do Senhor Reitor (1970-1971), do mesmo autor original, o português Júlio Dinis. Porém, a repercussão não foi a mesma.
No Rio de Janeiro, a novela foi apresentada pela TV Rio.
Impressionante como se repete esse conto da mulher a espera de seu príncipe encantado. O casamento como meio de ascensão social, mas só para a mulher. Passam 50, 100, 500 anos e isso perdura, vem com uma embalagem diferente mas o conteúdo é a mesma coisa
Não entendi porque não fez sucesso
maravilhas da teledramaturgia brasileira!