Sinopse
São Paulo, 1886. A família Sabino Machado, dona de extensas terras e investimentos em telefonia, embarca em um dos mais seguros navios da época, o Albatroz, a caminho da Europa. Dom Sabino (Edson Celulari), um fiel súdito da Monarquia que sonha com um título da nobreza, planeja a viagem para conhecer o estaleiro que comprou na Inglaterra. E também manter longe do falatório da cidade a filha, Marocas (Juliana Paiva), que havia acabado de recusar um casamento no altar. A viagem tem um desvio de rota para uma breve visita à Patagônia. É justamente aí que o Albatroz se choca com um iceberg.
O navio naufraga e, devido à baixa temperatura da água, grande parte dos passageiros acaba congelando. No total, são treze pessoas: a família Sabino Machado, composta por Dom Sabino (Edson Celulari), Dona Agustina (Rosi Campos), Marocas (Juliana Paiva) e as gêmeas Nico (Raphaela Alvitos) e Kiki (Nathalia Rodrigues), os escravos Damásia (Aline Dias), Cairu (Cris Vianna), Cesária (Olívia Araujo), Menelau (David Junior) e Cecílio (Maicon Rodrigues), o guarda-livros Teófilo (Kiko Mascarenhas), a preceptora Miss Celine (Maria Eduarda de Carvalho) e o jovem Bento (Bruno Montaleone), além do cão fox terrier Pirata.
132 anos depois, um imenso bloco de gelo se aproxima da praia do Guarujá, em São Paulo. Samuca (Nicolas Prattes), empresário engajado em causas sociais e dono da holding SamVita e da Fundação Vita, está surfando e é o primeiro a avistar aquele monumento. O filho de Carmem (Christiane Torloni) e noivo de Betina (Cléo Pires) fica intrigado com o bloco, perplexo e fascinado pelo belo rosto de Marocas, emoldurado pelo gelo translúcido. Uma fissura ameaça partir o bloco e Samuca, no ímpeto de salvar Marocas, se agarra ao pedaço de iceberg. Eles são puxados pela corrente e chegam à Ilha Vermelha.
Enquanto isso, os demais congelados são levados para a Criotec, laboratório especializado em criogenia, que é o estudo de baixas temperaturas. A chegada do iceberg se torna caso de segurança de estado e gera curiosidade e comoção nacional. Aos poucos, cada um dos congelados despertará à sua maneira e terá que enfrentar a realidade contemporânea de uma São Paulo pulsante e turbulenta e as particularidades das relações humanas no século 21, tão diferentes do que deixaram para trás no século 19.
JULIANA PAIVA – Marocas (Maria Marcolina Sabino Machado)
NICOLAS PRATTES – Samuca (Samuel Tercena)
EDSON CELULARI – Dom Sabino (Teotônio Augusto Sabino Machado)
CHRISTIANE TORLONI – Carmem
ROSI CAMPOS – Dona Agustina
JOÃO BALDASSERINI – Emílio Inglês de Souza / Lúcio Inglês de Souza
CLÉO PIRES – Betina
REGIANE ALVES – Mariacarla Borelli
MARIA EDUARDA CARVALHO – Miss Celine
FELIPE SIMAS – Elmo
MILTON GONÇALVES – Eliseu
CAROL MACEDO – Paulina
RUI RICARDO DIAS – Barão (Adam)
SOLANGE COUTO – Coronela (Mirtes Clara Tibério Souto)
EVA WILMA – Drª Petra Vaisánen
KIKO MASCARENHAS – Teófilo Quaresma
OLÍVIA ARAÚJO – Cesária
CRIS VIANNA – Cairu
DAVID JÚNIOR – Menelau
MAICON RODRIGUES – Cecílio
ALINE DIAS – Damásia
BRUNO MONTALEONE – Bento
LUCY RAMOS – Vanda
LUIZ FERNANDO GUIMARÃES – Amadeu Barone
MARCOS PASQUIM – Marino
CAROL CASTRO – Waleska Tibério
RAPHAEL VIANA – Mateus Gonzaga
BIA MONTEZ – Januza
LÉO BAHIA – Ígor (Poc)
ADRIANE GALISTEU – Zelda Larocque
ALEXANDRA RICHTER – Monalisa
RAFAELA MANDELLI – Helen Azeredo
MICAEL BORGES – Lalá (Laércio)
TALITA YOUNAN – Vera Lúcia
CYRIA COENTRO – Marciana
MALU FALANGOLA – Nat (Natália)
WAGNER SANTISTEBAN – Pedro Parede
ALEXANDRE BARROS – Padre Luiz
JULIANA ALVES – Mazé
RICARDO DUQUE – Florêncio
CLÁUDIO MENDES – Herberto Douglas
PEDRO BAIÃO – Rafael
BEATRIZ CAMPOS – Agnese
INGRID KLUG – Belém
JOÃO FERNANDES – Gabiru
MAX LIMA – Omar
FHELIPE GOMES – Lucas
as meninas
RAPHAELA ALVITOS – Nico (Maria Nicolina)
NATÁLIA RODRIGUES – Kiki (Maria Quitéria)
e
ADRIANA PRADO – Delegada Júlia (titular da delegacia para onde Marocas e Dom Sabino foram levados algumas vezes)
ALDO PERROTA – chefe dos policiais que vão retirar as pessoas que impedem a demolição do prédio da SamVita
ALÉSIO ABDOM – oficial de justiça que entrega uma intimação a Dom Sabino
ALEXANDRE MOFATTI – funcionário da Criotec que ajuda Monalisa e Vera Lúcia a descongelar Amadeu
ALFREDO MARTINS – padre que batiza Cecílio bebê, em flashback, quando Dom Sabino lhe fala sobre sua mãe
ANA ISABELA GODINHO – dona de loja que tem um manequim derrubado numa perseguição
ANA JANSEN – Celeste (amiga de Padre Luiz que vai com ele à casa de Agustina)
ANA PAULA BOTELHO – Gerta (governanta racista que trabalha na mansão dos Sabino Machado por pouco tempo)
ANDRÉ JUNQUEIRA – revela ter recebido um vídeo que mostra os crimes de Dom Sabino durante a Guerra do Paraguai
ANTÔNIO ALVES – Manduca (dono da padaria comprada por Samuca para ajudar Elmo)
ANTÔNIO CARLOS FEIO – ator pago por Betina para se passar por um morador de rua
ANTÔNIO PEDRO – médico que tira a bala do traseiro de Bento, em 1886, no primeiro capítulo
BRUCE BRANDÃO – Maciel (cinegrafista de Pedro Parede)
CÁSSIO PANDOLFO – juiz no caso dos crimes de guerra supostamente cometidos por Dom Sabino
CHAO CHEN – feirante que atende Januza
CLÁUDIO AMADO – chef do restaurante da SamVita que se demite após Elmo reclamar de sua comida
CLÁUDIO CINTI – Detetive Silas (investiga o envenenamento de Marocas)
CLÁUDIO GARCIA – segurança que pega Vera Lúcia a mando de Lúcio
CLEITON MORAES – assistente do almirante Fidélio
CRIS MAYRINK – avalia uma joia de crioula a pedido de Mariacarla
CRISTIANO SAUMA – amigo de Bento na confusão com Dom Sabino, em 1886, no primeiro capítulo
DANILO MAIA – amigo de Bento na confusão com Dom Sabino, em 1886, no primeiro capítulo
DANILO SACRAMENTO – Araújo (subordinado de Mateus quando os congelados estão confinados na mansão)
DEIWIS JAMAICA – apanha o vírus com Mateus para entregar a Lúcio
FARNETO FARAH – homem que pede uma nova companheira a Dom Sabino na banca “Em Que Posso te Ajudar?”
FERNANDO BARCELOS – preso na cela com Dom Sabino
GILBERTO TORRES – médico que atende Samuca depois do acidente de moto
GUSTAVO OTTONI – médico que ajuda o senhor que está se engasgando no almoço com Vera Lúcia
GUSTAVO TRESTINI – delegado que prende Bento e seus amigos, em 1886, no primeiro capítulo
HÉLIO RIBEIRO – médico que faz inseminação em Monalisa a pedido de Amadeu
HENRIQUE TAXMAN – juiz no divórcio de Dom Sabino e Agustina
ISAAC BERNAT – juiz no caso SamVita, impedindo a demolição do prédio
JAMES ARTHUR como ele mesmo, canta num show onde Samuca leva Marocas
JÉSSICA CORES – Idalina (escrava, mãe de Cecílio, em flashback)
JÚLIA ORISTÂNIO – Malka (funcionária da Miudeza)
JULIANA MARTINS – assistente social que cobra as caçulas de Dom Sabino estarem sem estudar
KEEF OLIVEIRA – Horácio Rangel (imediato do navio Albatroz, em 1886, no primeiro capítulo)
KENYA COSTA – representante do Museu Africano para onde Lúcio doa as joias de crioula compradas num leilão
LOURINELSON VLADMIR – Rodney (engenheiro contratado por Lúcio para demolir a SamVita)
LUCAS DOMSO – Olegário (falsifica o exame de DNA para Coronela e depois a chantageia)
LUCIANO PULLIG – funcionário do cartório que entrega as escrituras das terras de Dom Sabino a Paulina
LUÍS MAGNELLI – padre no casamento de Marocas e Bento, que não se concretizou, em 1886, no primeiro capítulo
LUIZ LOBO – um dos acionistas da SamVita
MAKSIN OLIVEIRA – Ivar (funcionário na cozinha da SamVita que tenta prejudicar Damásia)
MARCELO AQUINO – detetive contratado por Lúcio para investigar a morte de Emílio
MARCELO OCTAVIO – Simão Craveiro (poeta amigo de Bento, em 1886, no primeiro capítulo)
MÁRCIO RICCIARD – assistente de Silas, encontra o frasco de veneno no quarto de Agnese
MARCUS DIOLI – detetive que entrega a Lúcio o vídeo que comprova que foi Betina quem matou Emílio
MATHEUS LISBOA – Piérre (namorado de Igor)
NATHALIA SERRA – Elza (funcionária de Carmem)
NELSON FREITAS – Livaldo (pai de Samuca que retorna)
PAULA FRASCARI – repórter em uma coletiva dada por Samuca
PAULO CARVALHO – senhor que Laércio apresenta para Vera Lúcia
PAULO GIARDINI – almirante Fidélio (superior de Waleska, informa que ela será afastada para uma investigação e depois julgada)
RAMON GONÇALVES – da equipe da Drª Petra, quando os congelados estão confinados na mansão
RENATO CALVET – Nicácio (um dos capangas de Barão)
RICARDO CONTI – piloto da lancha na qual Elmo procura por Samuca em alto-mar
RODRIGO CANDELOT – juiz no julgamento de Waleska
RODRIGO FERRARINI – Suzano (funcionário da Criotec responsável pelo vírus roubado por Mateus)
RODRIGO RANGEL – senhor de Cairu, no passado, a vende para Dom Sabino
RONAN ANDRADE HORTA – policial que dá voz de prisão a Mariacarla em seu apartamento
SAMIR MURAD – leiloeiro das joias de crioula de Cesária
SÉRGIO MENEZES – Dr. Tales (médico que atende os congelados)
SÉRGIO MONTE – Oficial Campos (prende Mateus depois do roubo do vírus)
SÉRGIO STERN – oficial de Justiça que entrega o aviso da demolição do prédio da SamVita
SHIMON NAMIAS – advogado de acusação no julgamento de Waleska
SILVIO MATTOS – Padre Amaro (ouve a confissão de Padre Luiz)
TADEU MELO – cocheiro que agride um cavalo e as caçulas de Dom Sabino obrigam o pai a tomar uma atitude
TARCIANA SAAD – policial que prende Betina, acusada de ser sócia da empresa de Zelda, que usava trabalho escravo
THIAGO JUSTINO – Dom Obá (Cândido da Fonseca Galvão, lutou na guerra com Dom Sabino e foi amigo do avô de Eliseu)
VANESSA BUENO – Aimée (assistente do juiz Honório)
VERA MARIA MONTEIRO – Dona Vilma (mulher que pede conselhos a Dom Sabino na banca “Em Que Posso te Ajudar?”
VINÍCIUS VOMARO – militar que permite Amadeu entrar no laboratório improvisado na mansão onde os congelados estão confinados
WAGNER BRANDI – médico que informa Mariacarla que Emílio não resistiu à picada da cobra coral e morreu
WANDERSON PETÃO – um dos presos na cela com Dom Sabino, quando ele é detido pelos seus supostos crime de guerra
WELL AGUIAR – Honório (juiz na partida de pôquer entre Livaldo e Carmem)
Elisa (do conselho de acionistas da SamVita)
Milena (mulher grávida que recebe ajuda de Betina)
Miranda (secretária que trai Emílio entregando para Elza provas de que ele desviou dinheiro da SamVita para acusar Carmem)
Sávio (perfumista, vai trabalhar na Miudeza)
Washington (um dos capangas de Barão)
– núcleo dos “congelados”, formado pela família Sabino Machado, seus funcionários, escravos e agregados, dona de extensas terras onde hoje é o bairro da Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo. Em 1886, moravam na fazenda onde depois foi construído o largo da matriz de Nossa Senhora do Ó e as demais construções do bairro. A família é vítima de um naufrágio nos mares do sul, quando seguia viagem no navio Albatroz rumo à Europa, e fica congelada por 132 anos, até ser descoberta na costa de São Paulo, em 2018, e “despertar” em pleno século 21:
o patriarca DOM SABINO (Edson Celulari), empresário vitorioso do Brasil Imperial, descendente de bandeirantes, homem íntegro e zeloso. Trata os escravos com respeito. É um homem de opinião, que preza pelo bem-estar dos seus. Considera-se um fiel súdito da monarquia e sonha com um título da nobreza. Muitas vezes quer fazer justiça com as próprias mãos, especialmente se for para limpar a honra da família. Sentirá dificuldade em se adaptar ao século 21, especialmente diante das novas tecnologias e da ética contemporânea
a matriarca DONA AGUSTINA (Rosi Campos), uma crédula e religiosa dona de casa e mãe de família do século 19. Leva a família, principalmente o marido, com mão de ferro. Terá grande resistência em aceitar os novos modos do século 21, especialmente no que diz respeito às mulheres independentes e bem-resolvidas
as filhas: MAROCAS (Juliana Paiva), inteligente, curiosa e corajosa. Tem uma relação afetuosa com o pai, que sonha em casar a filha com um bom partido. Foi criada para ser independente, desde que isso não entre em choque com as convenções de sua época. Vai se adaptar rapidamente ao século 21, exceto no que se refere ao amor. Contudo, mais do que se readaptar, ela terá que reaprender a sentir,
e as gêmeas bivitelinas, crianças, NICO (Raphaela Alvitos), explosiva e inquieta, e KIKI (Nathalia Rodrigues), mais quieta e reflexiva
o procurador e guarda-livros TEÓFILO (Kiko Mascarenhas), braço direito de Dom Sabino, extremamente metódico e dedicado ao trabalho. Vai despertar no século 21 desmemoriado
a preceptora MISS CELINE (Maria Eduarda de Carvalho), cuida da educação das meninas. Filha de inglês com brasileira. É considerada uma solteirona pelos padrões do século 19, especialmente por ser muito culta e isso espantar os homens. É discreta e tranquila, mas algumas vezes perde a paciência. É a que mais se encanta com o “admirável mundo novo” do século 21
os escravos: CESÁRIA (Olívia Araújo), foi ama de leite das meninas. Tem temperamento autoritário. Ainda no século 19, juntou uma fortuna em joias de crioula (em ourivesaria e pedras preciosas confeccionadas por escravos, hoje cobiçadas) para comprar sua alforria, mas o baú afunda junto com o navio. Quando desperta, só quer saber de encontrar suas joias,
MENELAU (David Júnior), escravo de guarda da casa-grande. Forte e calado, fiel como um cão. Faz tudo por Dom Sabino,
CECÍLIO (Maicon Rodrigues), um tigre (escravo encarregado de limpar as latrinas da casa). Revoltado, carrega a dúvida de ser filho de Dom Sabino com uma escrava,
DAMÁSIA (Aline Dias), dama de companhia de Marocas. Escrava do lar, criada na casa-grande. Tímida, morre de medo de tudo e todos,
e CAIRU (Cris Vianna), linda escrava Mina (escravos cobiçados pela beleza e desenvoltura). De temperamento forte, é indolente e respondona. Vai se tornar uma modelo de sucesso
o poeta BENTO (Bruno Montaleone), jovem recém-formado na Faculdade de Direito, faz pose de poeta rebelde e revolucionário, quando na verdade é virgem e inexperiente. Acredita que esteja apaixonado por Marocas
o cachorro PIRATA, fox terrier de estimação da família.
– núcleo de SAMUCA (Nicolas Prattes), rapaz visionário, humanista e engajado em causas sociais. Nunca estudou formalmente ou teve emprego fixo, mas sua inquietude e inteligência intuitiva o transformaram em um dos maiores e mais jovens empresários do país. Ergueu a empresa SamVita, que se tornou uma referência mundial em sustentabilidade, e a Fundação Vita, focada em reciclagem. É o primeiro a encontrar os “congelados”, no Guarujá, e ficará perplexo e fascinado ao ver Marocas. Não conseguirá tirá-la da cabeça, porém está de casamento marcado com outra moça. Marocas, a princípio, resiste aos seus apelos, mas logo se apaixona por ele:
a mãe CARMEM (Christiane Torloni), o criou sozinha desde que o marido a abandonou. Inteligente, independente e cheia de energia, é uma das sócias da SamVita. Vai virar a cabeça de Dom Sabino, que nunca viu uma mulher como ela
o melhor amigo ELMO (Felipe Simas), apesar de ter boas intenções, é um pouco acomodado e mora de favor há anos na cobertura do amigo. Sempre apoiado por Samuca, já se aventurou profissionalmente em diversas áreas, mas nunca teve êxito. Receberá a chance de ser o gerente do restaurante da SamVita. Ao conhecer Miss Celine, se apaixonará por ela e os dois viverão um tórrido e atribulado romance
a advogada da SamVita VANDA (Lucy Ramos), objetiva e rigorosa, o que lhe rendeu o apelido de Vandeca Pitbull pelos funcionários
a secretária NATÁLIA (Malu Falangola), dedicada, faz várias coisas ao mesmo tempo. Vai se interessar por Bento
o assistente RAFAEL (Pedro Baião), subordinado de Natália. Portador de síndrome de Down, totalmente incluído na empresa.
– núcleo de BETINA (Cleo Pires), a princípio, noiva de Samuca. Bonita, forte, independente e ardilosa, é a terceira sócia na SamVita. Sempre coloca a razão acima da emoção, menos quando se trata do noivo. Logo percebe o interesse dele por Marocas e não vai aceitar ser preterida pela “bela adormecida”, como a chama. Ao perceber que perdeu Samuca, passa a sofrer de crises nervosas:
a amiga ZELDA LAROCQUE (Adriane Galisteu), estilista cuja grife já fez sucesso, mas perdeu espaço com a crise. É talentosa e criativa, mas a situação do mercado a afeta. Fará o que for preciso para dar a volta por cima, nem que para isso use de meios escusos. Vai se envolver por interesse com Teófilo, quando descobrir que ele é muito rico
o secretário de Zelda ÍGOR (Léo Bahia), que ela chama simplesmente de POC, bicha afetada e medrosa. Fiel a quem lhe pagar bem. Com a derrocada de Zelda, trabalhará para Betina.
– núcleo de EMÍLIO INGLÊS DE SOUZA (João Baldasserini), advogado, é ambicioso, sedutor e dissimulado. Tem uma relação profissional e amorosa “não assumida” com sua sócia. Vai se aproximar dos “congelados” para provar a identidade deles e recuperar as terras da família, já sonhando com os bons honorários que isso pode lhe render. Além disso, quer conquistar Marocas e casar com ela para garantir uma boa fortuna. Acaba misteriosamente assassinado:
o irmão gêmeo LÚCIO (João Baldasserini), aparece para assumir o posto do irmão que morreu e investigar seu assassinato. Envolve-se com Betina na ânsia de destruir Samuca. Ao final, descobre que foi Betina quem matou seu irmão e a mata
a sócia MARIACARLA (Regiane Alves), advogada astuta e muito inteligente. Sofisticada, é colecionadora de arte e fica de olho nas joias de crioula de Cesária. É sócia e parceira nas armações de Emílio, com quem tem um caso sem compromisso, e, depois, de Lúcio. Mas sabe agir de forma independente e eficaz
a advogada BELÉM (Ingrid Klug), trabalha para Emílio e Mariacarla. Profissional competente que, por ser gorda, sempre sofreu preconceito.
– núcleo de ELISEU (Milton Gonçalves), honesto e batalhador, é realista e prático, mas jamais perde a esperança. Catador de material reciclável, puxa uma carroça pelas ruas, de onde tira o seu sustento. Orgulha-se de suas origens, mas tem uma grande decepção com o filho primogênito, que entrou para a vida do crime, e o caçula, que não se esforça para crescer na vida de maneira honrada. Cuida e trata da neta como se fosse sua própria filha. Será o grande e inesperado amigo de Dom Sabino no século 21:
os filhos: BARÃO (Rui Ricardo Dias), apelido de ADAM, o líder do crime na Zona Norte. No fundo, até pensa em fazer a coisa certa, mas sempre age pelo modo errado,
e LAÉRCIO (Micael Borges), aproveitador, se envolve com Carmem quando trabalha como personal trainer em uma academia. Gosta de se relacionar com mulheres mais velhas, especialmente com boa condição financeira. Sente vergonha do pai e chega a mentir a profissão dele
os netos: PAULINA (Carol Macedo), filha de Barão, que ele criou como filha sua e nunca revelou a ela a verdade. Estudante de Direito, é inteligente e batalhadora. Começa trabalhando como garçonete no restaurante da SamVita até ser contratada como estagiária de advocacia. A princípio desconfia da veracidade da história dos “congelados”, mas depois se torna amiga de Marocas,
e OMAR (Max Lima), filho de Barão, garoto que nunca conviveu muito com o pai ou a família paterna, já que vive sob os cuidados da mãe
a mãe de Omar, MAZÉ (Juliana Alves), teve o filho aos 17 anos com Barão, mas não quer saber do pai do menino. Tem uma loja de cosméticos na Freguesia do Ó, que vira alvo dos interesses escusos de Barão
o funcionário de Barão FLORÊNCIO (Ricardo Duque), seu braço direito, não hesita em fazer o que for preciso para o patrão.
– núcleo da Criotec, laboratório especializado em criogenia, que é o estudo de baixas temperaturas. Vai se responsabilizar pelos “congelados”, estudá-los e cuidar deles quando despertarem:
a DRª PETRA VAISÁNEN (Eva Wilma), cientista, considera que não há limites para o conhecimento. Acredita na ciência acima de tudo, nem que para isso sacrifique a ética. É a responsável pelo Projeto Cubo, que estuda os “congelados”
a psiquiatra HELEN (Rafaela Mandelli), cuida do bem-estar dos “congelados”, batendo de frente com os excessos da Drª Petra. Solitária, se interessará por Bento, de quem vai ser psicóloga
o bioquímico HERBERTO (Cláudio Mendes), menosprezado pela chefe, a Drª Petra, é um profissional um tanto ressentido.
– núcleo da pensão de CORONELA (Solange Couto), herdou o título do finado marido, que era coronel do Exército. Avarenta, é a maior fofoqueira da Freguesia do Ó e, por causa de sua língua afiada, é temida por todos. Recebe os Sabino Machado em sua pensão quando eles vão morar no bairro, suas antigas terras. Interesseira, fará de tudo para conquistá-los, de olho no dinheiro deles:
a filha WALESKA (Carol Castro), capitã de fragata, oficial da Marinha, é disciplinada e independente. É coordenadora da Operação On The Rocks, instaurada pelas Forças Armadas para monitorar os “congelados”. A princípio, leva um relacionamento às escondidas com Elmo, por ter vergonha de ele não ter uma profissão ou se esforçar para crescer na vida
o amigo e pretendente de Waleska, MATEUS (Raphael Vianna), médico da Marinha. Encontra os “congelados” no mar do Guarujá logo depois de Samuca. É apaixonado por Waleska e, ao longo da trama, terão um filho juntos
a funcionária da pensão JANUZA (Bia Montez), preguiçosa e tão intriguenta como a patroa, se acha irresistível.
– núcleo de VERA LÚCIA (Talita Younan), garota interesseira e sem noção, tem fascínio por status, roupas de marca e aparência. Parceira de Laércio em seus golpes, é apaixonada por ele e se envolve em diversas enrascadas por sua causa:
a mãe MARCIANA (Cyria Coentro), batalhadora e honesta, criou os filhos sozinha. É diarista na casa de Carmem. Sofre com as confusões da filha
o irmão LUCAS (Fhelipe Gomes), diferente dela, gosta de estudar e é um filho exemplar.
– demais personagens:
MARINO (Marcos Pasquim), biólogo, abandonou a profissão para morar na Ilha Vermelha com a esposa. Prefere levar uma vida simples e longe do caos urbano. Vivem em uma cabana sem luz elétrica ou água encanada e tiram seu sustento da natureza. Vai encontrar as joias de crioula que estavam no baú de Cesária, que naufragou junto com o navio Albatroz, e propõe esconder as peças para não gerar especulação, mas a esposa fica balançada com tamanho tesouro vindo dos mares. Quando ela muda-se para São Paulo, parte com ela. Com o fim do casamento, apaixona-se por Carmem e disputa as atenções dela com Dom Sabino, que o vê como um rival
MONALISA (Alexandra Richter), bióloga, é casada com Marino. Assim como o marido, abriu mão dos confortos da civilização para viver reclusa na Ilha Vermelha. Ao descobrir as joias de crioula, a ambição e o desejo de voltar à cidade falam mais alto. Ela retorna a São Paulo e vai morar na pensão de Coronela. É lá que travará uma luta contra Cesária pelas joias de crioula. Mais adiante, vai dividir Teófilo com Zelda, também por interesse financeiro
AMADEU BARONE (Luiz Fernando Guimarães), rico e excêntrico, tem a saúde frágil e verá nos “congelados” o segredo da vida eterna, já que deseja ser congelado por criogenia para ser curado no futuro. Para ter poder sobre os “congelados” e seus segredos, inicia uma guerra velada contra Samuca. Aproxima-se de Dom Sabino e apresentará os prazeres da vida a ele
AGNESE (Beatriz Campos), governanta de Amadeu, de sua confiança
PEDRO PAREDE (Wagner Santisteban), repórter de celebridades, é ambicioso e cínico, disposto a tudo por um furo. Vai incomodar bastante os “congelados” e todos que os rodeiam
PADRE LUIZ (Alexandre Barros), pároco da matriz da Freguesia do Ó, confidente de Dona Agustina
GABIRU (João Fernandes), garoto que trabalha na padaria da Freguesia do Ó, fica amigo de Dom Sabino, com quem vai trabalhar futuramente.
Trama sem fôlego
A estreia de O Tempo Não Para foi auspiciosa. O grande atrativo da novela eram os personagens do passado – os “congelados” – se deparando com as novidades do século 21 e o choque cultural e moral entre eles e os personagens contemporâneos. No entanto, o receio inicial de que essa trama não teria fôlego para seis meses se concretizou. E muito rápido. A novela logo esgotou o que tinha de mais atraente: as surpresas e reações dos personagens do passado ante os dias de hoje. Uma vez que os “congelados” despertaram, em dois meses já haviam, praticamente, se habituado à modernidade.
Assim, o que O Tempo Não Para tinha de interessante, estimulante – inovador até, com uma trama, se não original, ao menos bem desenhada – logo se esvaiu em um roteiro confuso, em tramas inventadas apenas para “encher linguiça” – como as falsas gravidezes de Agustina e Carmem (Rosi Campos e Christiane Torloni) -, na insistência em focar as tentativas dos vilões de usurparem a empresa do protagonista Samuca (Nicolas Prattes), na troca sem sentido do vilão principal, Emílio (João Baldasserini) por outro idêntico, Lúcio, e em personagens subitamente perdendo função na trama ou desaparecendo. O que se viu nos últimos meses da novela em nada lembrava o seu início promissor. Faltou carpintaria, não só para manter a trama dos congelados interessante e atraente por mais tempo, mas também para administrar personagens e tramas paralelas.
Com o passar dos meses, a audiência foi murchando com a história da novela, que perdia público gradativamente. A produção enfrentou as festas de fim de ano de 2018, que resultaram na queda brusca na audiência em todo o horário nobre. Os 28 pontos de média no Ibope na Grande São Paulo durante o primeiro mês de exibição caíram para 21 pontos no último mês, quando a meta para o horário era 25. A novela fechou com uma média final de 24 pontos, a menor desde 2015, quando foi ao ar I Love Paraisópolis, do mesmo autor, Mário Teixeira (escrita com Alcides Nogueira).
Aspectos positivos
Entre os aspectos positivos da novela, a sintonia da direção e elenco – bem escalado, com ótimas interpretações de Edson Celulari (como Dom Sabino, um dos melhores personagens de sua carreira), Juliana Paiva, Milton Gonçalves, Rosi Campos, Christiane Torloni, Solange Couto, Olívia Araújo, Regiane Alves, Maria Eduarda Carvalho e Felipe Simas.
Nicolas Prattes causou estranhamento no início, mais por causa do perfil do ator, com physique du rôle um tanto inadequado para seu personagem, do que pelo seu desempenho. Nicolas deu conta do recado, demonstrou segurança em cena e uma ótima química com Juliana Paiva – química esta que saltou da ficção para a realidade.
Outro ponto positivo – e a maior qualidade da novela – foi o texto afiado de Mário Teixeira, repleto de crítica social nas falas dos personagens, feita de forma espirituosa, divertida, muitas vezes sutil, outras incisiva (quando necessário) à corrupção política, ao machismo, às diferenças de classe e distribuição de renda, e, principalmente, ao racismo. Vale destacar a representatividade negra na novela, em quantidade satisfatória, não só pela presença dos papeis dos ex-escravos, mas também pelos personagens negros da atualidade.
O diretor artístico Leonardo Nogueira comentou sobre a preparação do elenco, na época do lançamento da novela:
“A história terá diversas situações que mostram o choque entre pessoas de séculos distintos. E, para dar verdade a isso, estamos contando inclusive com uma preparação de elenco separada para os núcleos ‘congelados’ e ‘contemporâneos’ para que essa surpresa seja original e perceptível ao público.”
Efeitos visuais
As sequências de naufrágio do barco da família Sabino Machado demandaram um esforço conjunto das equipes de efeitos visuais e especiais, além da cenografia. O navio Albatroz completo foi modelado em 3D pela equipe de efeitos visuais, mas contou com alguns cenários para as gravações, como o convés, o salão de jantar, as cabines e a sala de máquinas. Medindo 24 m², o cenário da casa de máquinas foi construído dentro de um tanque com capacidade para 90 mil litros de água e foi inundado em apenas 20 segundos, para mostrar a área que se choca com o iceberg.
Já a simulação do iceberg e descongelamento foi um trabalho a cargo da equipe de efeitos visuais. Cerca de 30 pessoas foram destacadas para essas sequências, que exigiram um estudo aprofundado para reproduzir o bloco de gelo em que os “congelados” estavam. Foi necessário planejar toda a estrutura, da textura ao formato, até a translucidez e os pequenos cascalhos que caem no processo de descongelamento. O imenso bloco de gelo media 30 metros de comprimento, com 17 metros de largura e 16 metros de altura. Para gravar as cenas, foi colocado um chromakey em alto-mar sustentado por uma balsa de mesma dimensão do iceberg.
Também foram simulados virtualmente detalhes como a fumaça do navio, a rachadura no casco feita pelo iceberg, o mar e a reação da água quando bate no barco, gerando onda e espuma. Além disso, a equipe de efeitos visuais também cuidou da reconstituição de época: a Praça XV e as construções do Rio de Janeiro do século 19, onde a família embarcou.
Para marcar a passagem de tempo de 132 anos – de 1886 a 2018 – e o período em que o grupo ficou congelado, foi desenvolvido um trabalho de grafismo com diversos acontecimentos históricos do período: imagens das guerras mundiais, fotos de ícones da ciência, da arte e do esporte, entre outros marcos.
Cenografia
Um dos conceitos do trabalho de cenografia, nos séculos 19 e 21, foi a presença de cores vibrantes pontuais.
“Vamos ter alguns elementos com cores mais explosivas que se destacam. Isso é algo que está presente na novela desde o princípio e ajuda a criar um vínculo entre as duas épocas”, explicou o cenógrafo Keller Veiga, que assinou ao lado de Alexis Pabliano e Gilson Santos.
“Tem a forte presença das cores vermelha, laranja e amarela na nossa paleta”, complementou a produtora de arte Angela Melman.
A cidade cenográfica da novela ocupou um espaço de quase 10 mil metros quadrados nos Estúdios Globo e reproduziu a Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo. Para dar vida ao bairro, a cenografia trouxe elementos característicos do local, como cores quentes, grafite e muretas. Havia cerca de trinta construções na área, entre elas a loja de cosméticos de Mazé (Juliana Alves), o cortiço onde Marciana (Cyria Coentro) morava, uma padaria, um bar e a SamVita, um dos principais pontos de encontro dos personagens da novela.
O prédio da empresa de Samuca (Nicolas Prattes) era moderno e trazia uma proposta “inteligente”: formado por duas torres de vidro de 9 metros de altura interligadas por mezaninos, contando com uma fachada antiga, pois a construção foi erguida onde havia um prédio de outra época e que passou por revitalização. A ideia foi integrar o exterior com o interior e proporcionar o uso da luz natural e um ambiente de trabalho mais descontraído. Tendo em vista essa proposta, havia escorregador, café, academia e bicicletário, por exemplo.
Outro cenário interessante da novela era a Criotec, que contou com área de recepção, restaurante, escritórios e a sala das cápsulas criogênicas. A Criotec tinha ainda painéis em acrílico que funcionavam como telas de computador touch screen no ar, como se a imagem flutuasse.
Locações
A equipe da novela viajou para cinco destinos diferentes nos meses de maio e junho de 2018 para as cenas iniciais. O primeiro deles foi Guarujá, em São Paulo, onde foram rodadas as sequências em que o bloco de gelo chega à orla. A Praia do Pernambuco, que foi usada como locação, recebeu cerca de 200 pessoas, entre equipe, elenco e figuração. Logo depois, a produção seguiu para a Costa Verde do Rio de Janeiro. Na Praia de Itaguaçu, localizada em Ilha Grande, foram captadas as cenas em que Marocas desperta nos braços de Samuca após o descongelamento, na fictícia Ilha Vermelha.
As sequências do século 19 contaram com locações em Mangaratiba e Sapucaia, localizadas no interior da capital fluminense. Seguindo viagem, diversos pontos importantes de São Paulo também foram set da novela no século 21, como a Avenida Brigadeiro Faria Lima, a Freguesia do Ó, a Praça da Sé, a Avenida Paulista, a Ponte Estaiada e a Rua Oscar Freire, entre outros.
Abertura
O estilo gráfico da animação da abertura foi o vaporwave, estética que remete ao “futurismo retrô”, condizente com a proposta da novela de brincar com o passado e o futuro. De acordo com Alexandre Romano, da equipe de criação da abertura e um dos responsáveis: “Foram muitas e diversas referências, desde Salvador Dalí, que já trazia uma interpretação visual da distorção do tempo; o artista visual Marco Brambilla, que trabalha muito misturando elementos históricos convivendo de forma gráfica psicodélica; quanto novos artistas gráficos experimentais que usam a animação 3D de forma não realista ou convencional.”
“Estátuas antigas se distorcem e usam roupas e acessórios atuais, tem caravela se chocando com ônibus espacial, cachorro-quente caindo sobre uma mesa vitoriana… Usamos distorções físicas nas formas e nas cores como metáfora visual para falarmos da distorção espaço-tempo e causar uma certa estranheza”, completou Romano.
E mais
A mesma premissa – família do século 19 que surge no presente e precisa adaptar-se às modernidades – havia sido usada na série A Casa Fantástica, da TV Tupi, em 1979, que também teve Edson Celulari no elenco.
01. EU NASCI HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS – Ivete Sangalo (tema de abertura)
02. O TEMPO NÃO PARA – Elza Soares (tema de locação: São Paulo)
03. ME SINTO ÓTIMA – Banda do Mar (tema de Marocas)
04. MULHER FEITA – Projota
05. IMPOSSÍVEL ACREDITAR QUE PERDI VOCÊ – Vanessa da Mata (tema de Paulina)
06. BABY, EU QUERIA – Marcella Fogaça e Nando Reis (tema de Waleska)
07. RAINDROPS KEEP FALLIN´ ON MY HEAD – Dan Torres (tema da família Sabino)
08. YOU SEXY THING – Hot Chocolate (tema de Dom Sabino e Carmem)
09. NO EXCUSES – Meghan Trainor (tema geral)
10. 25 REASONS – Louis Berry (tema de Miss Celine e Elmo)
11. IT´S THE END OF THE WORLD AS YOU KNOW IT – R.E.M. (tema dos congelados)
12. PARADISE – George Ezra (tema geral)
13. TOTALMENTE TCHÁ TCHÁ TCHÁ – Silvia Machete (tema de Coronela)
14. HANGING LOOSE – Ina Forsman (tema dos congelados)
15. TU VEUX OU TU VEUX PAS (NEM VEM QUE NÃO TEM) – Valerie Lu e Mart´Nália (tema de Dom Sabino)
16. DESDE QUE O SAMBA É SAMBA – Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda (tema de Eliseu)
17. SE VOCÊ PENSA – Simone Mazzer e Cotonete
Ainda
ENVOLVIDÃO – Zeca Baleiro
ICE ICE BABY – Vanilla Ice (tema de Dom Sabino)
NAKED – James Arthur (tema de Samuca e Marocas)
O BAGULHO FICA DOIDO – Nego do Borel
ONE TRUTH – Deborah Blando (tema de Waleska)
VICTIM OF LOVE – Charles Bradley
Trilha sonora instrumental: música original de Nani Palmeira e Rafael Langoni Smith
01. Marocas Curiosa
02. Samuca e Marocas
03. O Albatroz
04. Marocas Apaixonada
05. Estranhas Maravilhas
06. Vida Após O Gelo
07. Samuca e Marocas Romace
08. Sabininhas
09. Emílio
10. Petra
11. Dom Sabino
12. O Morto de Mentirinha
13. Dona Agustina (feat. Daiana Mazza)
14. Teófilo
15. Dom Sabino Fulo
16. Dom Sabino Rock Out 1
17. Emílio Perigoso
18. Resgate Em Alto Mar
19. Posse do Barão
20. Coronela Funk 1
21. Vera Lúcia
22. Tickle You Elmo
23. Pedro Parede
24. Coronela Funk 2
25. Lalá Intriga
26. Amadeu Baroni
27. Betina Bass
28. Betina Apronta
29. Betina Movida
30. Samuca
31. Samuca 2
32. Lalá
33. Sol na Freguesia (feat. Daiana Mazza)
34. Reaprendendo
35. Ice Sprach Zarathustra
36. Marocas Doce
37. Criotec
38. Amor Filial
39. Damásia
40. Dom Sabino, É Uma Cilada
41. Amadeu Tilt
42. Amadeu Um Fora
Tema de abertura: EU NASCI HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS – Ivete Sangalo
Um dia, numa rua da cidade
Eu vi um velhinho dentado na calçada
Com uma cuia de esmola
E uma viola na mão
O povo parou para ouvir
Ele agradeceu as moedas
E cantou essa música
Que contava uma história
Que era mais ou menos assim:
Eu nasci!
Há dez mil anos atrás
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais!
Eu vi Cristo ser crucificado
O amor nascer e ser assassinado
Eu vi as bruxas pegando fogo
Pra pagarem seus pecados
Eu vi!
Eu vi Moisés
Cruzar o Mar Vermelho
Vi Maomé
Cair na terra de joelhos
Eu vi Pedro negar Cristo
Por três vezes
Diante do espelho
Eu vi!
Eu nasci!
Há dez mil anos atrás
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais!…
Caso típico de trama que cairia bem numa produção de curta duração, não numa novela.
Última novela de Eva Wilma e Milton Gonçalves
Foi uma novela bem legal de ver, assim como sua TSO, mesmo com todos os tropeços – reconheço. Reveria sim futuramente se reprisarem na Globo.
Acho que sou raridade em dizer que nunca gostei dessa novela, nem sequer do seu início: já percebi o cheiro de falta de história no primeiro capítulo. Nada ali me chamava a atenção, nem mesmo sua proposta ousada. Juliana Paiva e Edson Celulari de fato estavam ótimos em personagens interessantes – ao menos no início – depois de serem figurantes de luxo em A Força do Querer. A vilã da Cléo era péssima, as tramas não iam a lugar algum – o que falar da TERRÍVEL trama da Rosi Campos e Christiane Torloni inventando que estavam grávidas e todo mundo acreditando? – e a reviravolta da morte do vilão do Baldasserini que não levou a canto algum, já que no mesmo capítulo surgiu outro vilão idêntico num plot manjado de irmão gêmeo vingativo? Me desculpem, mas aqui foi enganado quem quis.
Mesmo com todas as problemáticas dessa novela, eu confesso que foi uma das novelas que eu mais gostei no horário das sete. Um elenco de primeira assim como também a música Naked de James Arthur já valeu pela trilha sonora toda da novela. E perfeita regravação de Ivete Sangalo da música de Raul Seixas Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás. Apesar dos pesares, sinto muita saudade dessa novela!!!!!
Uma delícia de primeiro mês. Fiquei absolutamente encantado com Juliana Paiva, dando um verdadeiro show ao entregar aquele texto tão rebuscado, em português arcaico, com naturalidade e desenvoltura. Me chamou muita atenção também o incrível desempenho de Edson Celulari (que sempre achei meio “engessado”) dando um verdadeiro banho na pele do Dom Sabino. A química dele com o personagem de Milton Gonçalves também foi excelente. Concordo porém que nos últimos meses da trama já não havia história para contar e a coisa foi se perdendo. Fiz questão de ver o último capítulo para ver como tudo seria amarrado, etc, mas lamentei que personagens interessantes como de Adriane Galisteu (que tinha um problema sério de endividamento no começo da novela) tenha virado uma bobagem ao lado do sempre ótimo (e aqui mal aproveitado) Kiko Mascarenhas.
Incrível quando uma novela finalmente apresenta um conceito criativo e inesperado, ela é desenvolvida da maneira mais porca possível. O início dessa novela foi um primor. Lá pelo terceiro mês, já não tinha mais história nenhuma pra contar. Tinha tudo pra ser uma novela histórica.
Um inicio tão promissor! Perdi o tesão e nem terminei de ver.
Queria ressaltar a estreia de Adriane Galisteu em novelas da Globo, achei a ótima a interpretação no começo da novela!
Depois a personagem se perdeu por completo
Uma pena