Sinopse
Por meio de suas memórias, Bibiana volta no tempo, deparando-se com a trajetória de seus antepassados: começando com as aventuras de sua avó e referência, Ana Terra, e seguindo ao longo de três gerações da família Terra Cambará, de 1680 até 1845: o Capitão Rodrigo Cambará, seu marido, Bolívar, seu filho, Luzia, a “teiniaguá”, sua nora.
A trama começa com Bibiana já bem idosa, relembrando a história de sua família, ao olhar para a emblemática árvore que fica em frente à sua casa. Suas lembranças viajam até a então jovem Ana Terra e sua história de solidão e perseverança, ao criar sozinha seu filho Pedro em um universo dominado por homens.
Avançando no tempo, a história chega até a Bibiana jovem e apaixonada pelo capitão Rodrigo. Segue acompanhando a vida de sua família, envolvida em disputas de terra e poder. Ao mesmo tempo, intercalando as recordações de Bibiana, o sobrado da família Cambará, sob a chefia de Licurgo, resiste ao cerco dos Maragatos, chefiados pelo velho coronel Bento Amaral.
Ana Terra
GLÓRIA PIRES – Ana Terra
LIMA DUARTE – Rafael Pinto Bandeira
ALDO CÉSAR – Maneco Terra
MARLISE SAUERESSIG – Henriqueta
CAMILO BEVILACQUA – Antônio
MARCOS BREDA – Horácio
KAZÉ AGUIAR – Pedro Missioneiro
SIMONE CASTEL – Eulália
MAURÍCIO TÁVORA – pai de Eulália
CAMILO SAUERESSIG – Pedrinho Terra
LUCIO YANEL – Capitán
PEDRO DE CAMARGO
JÚLIO LEONARDI
Um Certo Capitão Rodrigo
TARCÍSIO MEIRA – Capitão Rodrigo Cambará
LOUISE CARDOSO – Bibiana
IVAN DE ALBUQUERQUE – Pedro Terra
ELOÍSA MAFALDA – Arminda
MÁRIO LAGO – Padre Lara
GILBERTO MARTINHO – Ricardo Amaral
BRENO BONIN – Bento Amaral
JOSÉ DE ABREU – Juvenal
JOSÉ MAYER – Aderbal Mena
GILDA SARMENTO – Natália
EDITH SIQUEIRA – Maruca
CLÁUDIO MAMBERTI – Nicolau
NARA DE ABREU – Paula
ELEONORA PRADO – Honorina
MARIA DE LOURDES AGNOSTOPOULOS – Bruxa Paraguaia
ANTÔNIO AUGUSTO FAGUNDES – General Bento Gonçalves
IBAÑEZ FILHO – Chico Pinto
NICÁCIO FAGUNDES – Fandanguinho
SILAS ANDRADE
MAURO RUSSO
FELÍCIA BRITES
EDWIGES GAMA
FLÁVIO LEÃO
ROSÂNGELA HALLEN
HELGA KUNTZ – Alemoa
A Teiniaguá
LÍLIAN LEMMERTZ – Bibiana
DANIEL DANTAS – Bolívar Cambará
CARLA CAMURATTI – Luzia
JOSÉ LEWGOY – Bento Amaral
ODILON WAGNER – Carl Winter
DIOGO VILELA – Florêncio
EDNEY GIOVENAZZI – Major Erasmo Graça
CARLOS KROEBER – Dr. Nepomuceno
JACKSON DE SOUZA – Agnaldo Silva
ANTÔNIO POMPEO – Severino
ÍRIS NASCIMENTO – Laurinda
JACYRA SILVA – Gregória
SUELY FRANCO – cantora lírica
ALDO DE MAIO – Macedo
LUDOVAL CAMPOS – Capitão Paiva
DAVID PINHEIRO – Dentinho de Ouro
ODENIR FRAGA – Fazendeiro
CLÁUDIO ALVES – Licurgo
RENATO CONSORTE – Padre Romano
MARIA ALVES
VERA HELENA RAIBLE
O Sobrado
LÉLIA ABRAMO – Bibiana
ARMANDO BÓGUS – Licurgo Cambará
BETE MENDES – Maria Valéria
BÁRBARA BRUNO – Alice
MAURÍCIO DO VALLE – Martins
TONICO PEREIRA – Liroca
OSWALDO LOUZADA – Florêncio
LUTERO LUIZ – Fandango
PAULO JOSÉ – Alvarino
CHICA XAVIER – Laurinda
VINÍCIUS SALVATORI – Jango Veiga
AUGUSTO OLÍMPIO – Antero
IVAN DE ALMEIDA – Inocêncio
CHAGUINHA – Tinoco
ELTON SALDANHA – Major Lucena
ADALBERTO SILVA – Firmino
JAYME DEL CUETO – Otacílio
DANIEL BARCELLOS – Sacristão
WILLIAM GUIMARÃES – Marcolino
MARCELO PENICHE
BRUNO CÉSAR
Projeto antigo
Transposição para a TV da primeira parte da trilogia de Érico Veríssimo, que se encontra nos dois volumes de “O Continente”, compreendendo cerca de 150 anos de história da formação do Rio Grande do Sul: “Ana Terra”, centrada em uma personagem feminina, criando um contraponto à luta pela conquista da fronteira e destacando situações afetivas, como maternidade, fidelidade, etc; “Um Certo Capitão Rodrigo”, sobre a formação do gaúcho no século 19; “A Teiniaguá”, com destaque para os conflitos psicológicos da narrativa; e “O Sobrado”, focalizando as lutas políticas da região.
Já em 1980, a TV Globo pretendia levar O Tempo e o Vento para a televisão, adaptada por Manoel Carlos com direção de Paulo José, como parte das comemorações dos 15 anos da emissora. O projeto acabou cancelado e a minissérie só veio a ser produzida cinco anos depois, dando início às homenagens ao vigésimo aniversário da TV Globo. (*)
A obra de Érico Veríssimo já havia sido adaptada para a TV como novela, produzida pela TV Excelsior entre 1967 e 1968, com Geórgia Gomide (Ana Terra), Carlos Zara (Capitão Rodrigo) e Maria Estela (Bibiana).
Daniel Filho, então diretor da Central Globo de Produção, mencionou em seu livro “O Circo Eletrônico”:
“O Tempo e o Vento já tinha sido feito como novela e também no cinema, em várias etapas, mas não da forma compacta, cronológica, juntando os romances de Érico Veríssimo. A minissérie nos deu uma melhor compreensão da saga daquela família.”
Não pegou
“Sonho da Rede Globo em apresentar em grande estilo a obra imortal de Érico Veríssimo. Entretanto alguns excessos na produção, e alguns deslizes na direção, comprometeram o bom andamento do projeto.” (“Memória da Telenovela Brasileira”, Ismael Fernandes)
Elogiada pela crítica especializada, a minissérie O Tempo e o Vento foi um produto de prestígio para a TV Globo, tendo recebido o prêmio Coral Negro de melhor vídeo no Festival de Cinema e Vídeo de Havana, em 1986.
Contudo, não foi um sucesso popular. Para Ricardo Linhares, que chegou a colaborar no texto, uma explicação foi o momento em que ela foi ao ar.
“A minissérie estreou no momento errado. O primeiro capítulo foi ao ar no dia seguinte à morte de Tancredo Neves. Ninguém queria ver ficção naquele momento. Nós estávamos estarrecidos, preocupados com o que acontecia no pais. Tudo girava em torno de Tancredo. Por isso foi uma minissérie que não pegou.” (livro “Autores, Histórias da Teledramaturgia”, Projeto Memória Globo)
Elenco
A exemplo do tratamento adotado por Érico Veríssimo no livro, os personagens foram criados a partir de uma visão continental, isto é, de uma mistura de falas e culturas. Os integrantes do elenco eram de diversos estados do Brasil. Por meio dessa “universalização dos atores”, caracterizava-se a estrutura de formação do Rio Grande do Sul.
Tarcísio Meira ficou marcado por seu personagem, o Capitão Rodrigo Cambará. O ator teve receio de aceitar o papel. Ele havia sido convidado para viver o Capitão Rodrigo em 1980, quando a história foi pela primeira vez cogitada pela Globo para produção. Porém, O Tempo e o Vento só veio a ser produzida cinco anos depois, quando o ator estava prestes a completar 50 anos. Tarcísio achava que sua idade não era mais condizente com o personagem. Daniel Filho revelou que outro ator chegou a gravar algumas cenas como o capitão Rodrigo, mas, segundo ele, era impossível pensar em alguém que não fosse Tarcísio Meira. (*)
Outro grande destaque do elenco foi Glória Pires, como Ana Terra. A atriz contou que, para conseguir o papel, teve que batalhar muito. Na mesma época em que a minissérie seria gravada (1984), Glória estava no elenco da novela Partido Alto. Ao saber, nos corredores da emissora, que Paulo José, um dos diretores, havia cogitado seu nome para viver Ana Terra, ela correu à sala do diretor Daniel Filho e pediu para conciliar os dois trabalhos. Depois de muitas negociações, Glória Pires conseguiu o que queria. Sua rotina era complicada, pois a minissérie era gravada no Rio Grande do Sul e a novela, nos estúdios da TV Globo, no Rio de Janeiro. (*)
Destacaram-se também no elenco Armando Bógus (Licurgo), José Lewgoy (Bento Amaral) e as intérpretes da personagem Bibiana nas três fases de sua vida: Louise Cardoso (jovem), Lílian Lemmertz (madura) e Lélia Abramo (velha).
Daniel Filho estava à procura de um diretor para a minissérie quando o riograndense Paulo José, vestido de gaúcho dos pés à cabeça, ofereceu-se para o cargo, no que Daniel aceitou na hora. (“O Circo Eletrônico”, Daniel Filho)
Super produção
Antes da estreia de O Tempo e o Vento, a emissora apresentou um especial sobre a produção da minissérie, dirigido por Jorge Bodanzky, mostrando detalhes das gravações, aspectos da construção dos cenários e da criação dos figurinos e o ambiente de trabalho da equipe. (*)
O Tempo e o Vento foi a maior e mais ousada produção da TV Globo até então. Além do alto investimento, a minissérie contou com cerca de 100 personagens, quase seis mil figurantes, teve aproximadamente mil cenas e mais de 60% de suas sequências gravadas ao ar livre. Foram quase cinco mil pessoas envolvidas no projeto durante todas as etapas.
Inúmeras cenas de batalhas pontuaram a narrativa. Grandiosas e intensamente dramáticas, foram um trabalho à parte para a equipe de produção, exigindo cuidados específicos. Para a gravação da batalha mostrada no capítulo inicial, por exemplo, a equipe montou uma estrutura especial. Foram usadas quatro câmeras e uma grua de 20m. Na sequência, várias casas são incendiadas e mais de mil tiros de festim são disparados. Ao lado do elenco fixo, cerca de 200 figurantes e 20 dublês participaram da cena, gravada em Osório, a, aproximadamente, 100 quilômetros de Porto Alegre.
Locações e cenografia
A minissérie também teve cenas externas gravadas em fazendas no Rio Grande do Sul, nos municípios de Guaíba, Camaquã, São Miguel das Missões e Morungava. (*)
A cidade cenográfica foi construída em uma área de 40.000m², em Pedra de Guaratiba, no Rio de Janeiro. Foi projetada por Mário Monteiro exatamente como Érico Veríssimo a descreve no livro, com as mesmas ruas largas, as mesmas quadras, o sol marcando a passagem do tempo sobre as casas, etc. A cidade ia envelhecendo e se transformando com a passagem do tempo.
O principal ponto de referência de Santa Fé era uma figueira centenária, parte fundamental da cenografia, elaborada para caracterizar a ação do tempo e do vento ao longo dos 150 anos de história. A estrutura da figueira, de 12m de altura e 20m de diâmetro, foi feita de ferro e fibra de vidro, a partir de um tronco implantado no chão. No último estágio, foram colocados galhos reais na árvore, cobertos com uma camada de isopor. Situada em frente ao casarão dos Terra Cambará, ela aparecia frondosa na primavera e sem folhas no inverno.
Além das casas, ruas e árvores, a cidade cenográfica abrigou uma criação de cavalos, galinhas, bezerros e pombos. Quase 200 armas e punhais foram produzidos para a minissérie. A casa de Ana Terra também requisitou cuidados especiais da equipe de cenografia. Era feita de torrão, formas obtidas da mistura de terra e vegetação das beiras dos rios. Para construí-la cenograficamente com esse material, foi fundamental a colaboração de Ricardo Camaquã, então cenotécnico da Rede Brasil Sul (filial da Globo), um dos poucos a conhecer esse tipo de técnica. (*)
Figurinos e caracterizações
Os figurinos ficaram a cargo de Beth Filipecki. Mais de três mil trajes de época foram criados especialmente para a minissérie, muitos confeccionados à mão. As roupas passavam por um processo de envelhecimento para adquirirem aparência de desgastadas. Mais de 25 mil metros de tecidos foram utilizados.
A maquiagem também fez um trabalho minucioso, já que alguns personagens da história passavam por envelhecimento, como José Lewgoy, Eloísa Mafalda e José de Abreu. O trabalho ficou sob responsabilidade de Jaque Monteiro.
Antônio Augusto Fagundes, um dos mais conhecidos tradicionalistas do Rio Grande do Sul, trabalhou com a equipe de produção, auxiliando na direção de arte e na assessoria de figurinos. (*)
Trilha sonora e abertura
A trilha sonora, com músicas de Tom Jobim, foi feita especialmente para a minissérie. De acordo com o “Livro do Boni”, o próprio Tom pediu para fazer a trilha e a fez em homenagem ao seu pai, que era natural do Rio Grande do Sul.
O destaque foi o belo tema de abertura – “O Tempo e o Vento (Passarim)” -, um dos mais representativos da história da TV brasileira. A música teve a participação de Danilo Caymmi (flauta), Paulinho Jobim (violão e guitarra) e de Tom, no piano e vocal. As vozes do coro suave que entoa a canção são de Beth (filha) e Ana Jobim (esposa de Tom), de Paulinha Morelenbaum (do Grupo Céu da Boca), Maucha Adnet e Simone Caymmi (mulher de Danilo).
Os arranjos da trilha ficaram a cargo de Dori Caymmi e Jacques Morelembaum. (“Teletema, a História da Música Popular Através da Teledramaturgia Brasileira”, Guilherme Bryan e Vincent Villari)
A trilha sonora foi relançada em 2005, em CD, por ocasião do lançamento da minissérie em DVD, quando o escritor Érico Veríssimo completaria 100 anos de nascimento.
Inspirada na ambientação da minissérie, a bela abertura exibia aquarelas do pintor gaúcho Glauco Rodrigues.
Repetecos
A minissérie foi reapresentada três vezes na Globo:
– entre 15/03 e 01/04/1988, em 12 capítulos, às 22h30, antecedendo a estreia da minissérie inédita O Pagador de Promessas;
– de 10 a 21/06/1991, em 10 capítulos (somente as histórias de Ana Terra e do Capitão Rodrigo), como parte do Vale a Pena Ver de Novo (após a exibição da novela de então, Top Model);
– e de 3 a 27/01/1995, em 16 capítulos, no período da tarde, como parte das comemorações dos 30 anos da emissora.
Exibida também no Viva (canal de TV por assinatura pertencente à Rede Globo), entre 02/01 e 06/02/2012, às 23h15.
Por ocasião das mortes do ator Tarcísio Meira (em 12/08/2021) e do ator e diretor Paulo José (em 11/08/2021), a minissérie foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming do Grupo Globo) em 16/08/2021.
Versão cinematográfica
Em 2013, chegou aos cinemas a última versão cinematográfica da obra: o filme de Jayme Monjardim, com Cléo Pires (como Ana Terra), Thiago Lacerda (como o Capitão Rodrigo), e Marjorie Estiano, Janaína Kremer e Fernanda Montenegro (como Bibiana), entre outros. O filme foi exibido na Globo como microssérie (3 capítulos), em janeiro de 2014.
(*) site Memória Globo.
01. INTRODUÇÃO – Tom Jobim
02. O TEMPO E O VENTO (PASSARIM) – Tom Jobim (participação especial de Danilo Caymmi e Coro)
03. CHANSON POUR MICHELLE – Tom Jobim
04. RODRIGO MEU CAPITÃO – Zé Renato
05. UM CERTO CAPITÃO RODRIGO – Kleyton & Kledir
06. MINUANO – Renato Borghetti
07. O TEMPO E O VENTO (PASSARIM) – Instrumental – Tom Jobim (tema de abertura)
08. BANGZALIA – Instrumental
09. SENHORA DONA BIBIANA – Zé Renato
10. QUERÊNCIA / BOI BARROSO – Conjunto Farroupilha
11. O TEMPO E O VENTO (PASSARIM) – Tom Jobim
Músicas: Tom Jobim
Produção musical: Guto Graça Mello
Tema de abertura: O TEMPO E O VENTO (PASSARIM) – Tom Jobim (participação especial Danilo Caymmi e Coro) *
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro partiu mas não pegou
Passarinho me conta então, me diz
Porque que’eu também não fui feliz
Me diz o que eu faço da paixão
Que me devora o coração
Que me devora o coração
Que me maltrata o coração
Que me maltrata o coração
E o mato que é bom, fogo queimou
Cadê o fogo, a água apagou
E cadê a água, o boi bebeu
Cadê o amor, o gato comeu
E a cinza se espalhou
E a chuva carregou
Cadê meu amor que o vento levou
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro feriu mas não matou
Passarinho é que’eu também não fui feliz
Cadê meu amor, minha canção
Que me alegrava o coração
Que me alegrava o coração
Que iluminava o coração
Que iluminava a escuridão
E cadê meu caminho, a água levou
E cadê meu rastro, a chuva apagou
E a minha casa, o raio carregou
E o meu amor me abandonou
Voou, voou, voou
Voou, voou, voou
E passou o tempo e o vento levou
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro feriu mas não matou
Passarinho é que’eu também não fui feliz
Cadê meu amor, minha canção
Que me alegrava o coração
Que me alegrava o coração
Que iluminava o coração
Que iluminava a escuridão
E a luz da manhã o dia queimou
Cadê o dia, envelheceu
E a tarde caiu e o sol morreu
E de repente escureceu
E a lua então brilhou
Depois sumiu no breu
E ficou tão frio que amanheceu
Passarim quis pousar, não deu
Voou, voou, voou
Voou, voou, voou…
* O tema de abertura era uma versão instrumental da música
Minissérie muito boa, aliás as minisséries dos anos 80 até aquelas dos anos 2000 (que são na verdade mininovelas) eram impecáveis.
Trabalho grandioso. Pena que não teve a repercussão que merecia.
Linda minissérie.