Sinopse
A história do Dr. Gilberto, que se deixa vencer pela bebida depois de ter sido enganado pelos parentes e amigos, e traído pela mulher, Marieta.
Tido como morto, troca de identidade e passa a ser reconhecido apenas como “o Ébrio”.
RICARDO NÓVOA – Dr. Gilberto (Ébrio)
LÍRIA MARÇAL – Marieta
NYDIA LÍCIA – Francisca
ROGÉRIO MÁRCICO
BERTA ZEMEL – Adélia
XANDÓ BATISTA – Coronel Romualdo
LUCY MEIRELLES
GERVÁSIO MARQUES
ELOÍSA MAFALDA
OSMANO CARDOSO
RÚBENS CAMPOS
JACYRA SILVA
TELCY PEREZ – Medeiros
FRANCISCO SERRANO
MÁRCIA CARDEAL – Vera
e
VICENTE CELESTINO
Versão smplista
O grande sucesso de Vicente Celestino teve esta simplista versão em telenovela, em uma produção paulista.
O Ébrio originou-se da canção de Vicente Celestino, de 1936. A letra dramática e a forma declamada com que era apresentada fizeram da música um grande sucesso. A mulher de Celestino, Gilda de Abreu, adaptou a música para o cinema, em 1946. O filme foi um sucesso de bilheteria nacional. Estima-se que, somente nos seus primeiros quatro anos, foi visto por 4 milhões de espectadores, número significativo para a época. O longa ainda seria exibido durante anos e copiado em quantidade recorde.
Elenco
Vicente Celestino teve uma breve aparição no primeiro capítulo. Sua chegada ao aeroporto de Congonhas para as gravações em São Paulo foi um acontecimento. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o desembarque do cantor, acompanhado pelo ator Ricardo Nóvoa, foi uma estratégia da emissora para promover o lançamento da novela. Os dois quase foram presos ao chegarem à cidade de barba crescida e esfarrapados, com um aspecto sujo e aparentemente embriagados. (*)
Por ser uma produção paulista, a novela contou com atores que moravam em São Paulo. Foi a primeira novela na Globo do ator Rogério Márcico e das atrizes Eloísa Mafalda e Jacyra Silva. Único trabalho na Globo da atriz Berta Zemel.
Cenários, figurinos e trilha sonora
Os cenários e figurinos foram idealizados por Campelo Neto, com a colaboração de Gilda de Abreu, autora da história original. Campelo Neto recebeu o Prêmio Governador do Estado de Rádio e Televisão por seu trabalho, além do Troféu Imprensa daquele ano. (*)
As músicas consagradas por Vicente Celestino, e que fizeram parte da novela, foram regravadas com novo tratamento orquestral a cargo do maestro Osmar Milani. (*)
E mais
Lamentavelmente não existem mais registros dessa novela, apagados porque as fitas foram reutilizadas (prática comum na época) ou porque perderam-se em um dos incêndios na TV Globo (1969, 1971 e 1976).
(*) Site Memória Globo
Tinha uma menina que trabalhou nesta novela. Não me lembro se era Márcia Cardeal ou Márcia Real. Ela sempre trabalhava nas novelas da antida TV Paulista.