Sinopse
México, início do século 20. A jovem Maria Helena, filha de um dos homens mais poderosos da capital, Dom Rafael Zomora de Juncal, está apaixonada por Alfredo Martins, filho do inimigo de seu pai. Os namorados se encontram às escondidas e a única pessoa que sabe disso é Dolores, confidente de Maria Helena e empregada dos Juncal há anos. Maria Helena revela o que Dolores já desconfiava: engravidou de Alfredo.
Alfredo não aceita o filho e sugere aborto, mas Maria Helena quer ter seu bebê. Dom Rafael, revoltado ao saber da gravidez, obriga o rapaz a casar com sua filha, mas ela não o aceita. Maria Helena é então mandada, juntamente com Dolores, para uma fazenda onde ninguém poderá descobri-las. Nasce um menino, mas Dom Rafael ordena que um empregado mate o bebê. Dolores resgata a criança e foge.
Maria Helena volta para casa inconformada com o ato de Dolores. O tempo passa e ela é cortejada por Dom Jorge Luís Belmonte, uma das maiores fortunas do país. Porém, Jorge Luís rompe com Maria Helena quando ela lhe revela que é mãe solteira. Irado, Dom Rafael abandona a filha na porta de um convento. Já freira, Maria Helena nunca esqueceu o filho que lhe fora tomado dos braços no nascimento.
Dez anos se passam. Por uma coincidência, Jorge Luís se encontra com Albertinho, que lhe presta um favor. Nasce uma amizade e o rapaz o convida para sua casa. Convivendo com ele e Mamãe Dolores, Jorge Luís começa a desconfiar que ele é filho de Maria Helena. Sem revelar nada, Jorge Luís acompanha o crescimento e banca os estudos de Albertinho.
Anos depois, Dom Rafael sofre um acidente grave precisando de transfusão de sangue. Albertinho, já médico formado, ouve a notícia no rádio, se oferece como doador e salva a vida do homem, sem saber que ele é seu avô. Grato, Dom Rafael permite que Albertinho namore sua neta Isabel Cristina, sem desconfiar que ele é, na verdade, o neto que um dia renegou.
EVA WILMA – Maria Helena
CARLOS AUGUSTO STRAZZER – Albertinho Limonta
CLÉA SIMÕES – Mamãe Dolores
BETH GOULART – Isabel Cristina
ADRIANO REYS – Dom Jorge Luís Belmonte
ALDO CÉSAR – Dom Rafael Zamora de Juncal
LIA DE AGUIAR – Conceição
HENRIQUE MARTINS – Dom Ricardo de Monteverde
LOLITA RODRIGUES – Dorinha
PERCY AIRES – Dom Alfredo Vila Real Martins
EDGARD FRANCO – Osvaldo
DENISE DEL VECCHIO – Rosário
ELIZABETH GASPER – Condessa Victória de Monteverde
MÍRIAM MEHLER – Graziela
GENY PRADO – Madre Socorro
ANTÔNIO LEITE – Padre Antônio
ROBERTO MAYA – Dr. Pedro Garcia
IVANICE SENA – Frederica
WÁLTER PRADO – Ernesto
GÉSIO AMADEU – Ângelo
CHICA LOPES – Tina
ALZIRA ANDRADE – Eva
LINDA GAY – Rufina
WILMA DE AGUIAR – Rosa
XANDÓ BATISTA – Miguel
MARCOS ROSEMBAUL – Greco
JUSSARA FREIRE – Manon
ROSA MARIA SEABRA – Anita
ROGACIANO DE FREITAS – Pedro Letra
SILVIA HELENA – Dulce
JANICE BARRETO – Talita
CLARICE CARVALHO – Marisol
MARCUS VINÍCIUS – Juan
LAURI PIETRO – Emílio
CLÊNIA TEIXEIRA – Irmã Carmem
DÉBORA SEABRA – Irmã Esperança
ANA CAROLINA – Irmã Adelaide
GLÁUCIA MARIA – Irmã Bernadete
MÁRCIA RITA HURI – Irmã Marina
ASSUNTA MANTELLI – Irmã
J. FRANÇA – Anselmo
HENRICÃO – Júlio
FELIPE DONOVAN – Paco
YOLANDA BRAGA – Conchita
MIGUEL RAMOS – Sancho
MIGUEL TORRES
SILVIO FRANCISCO
ALDO GIULIAN
e
RODOLFO MAYER – bispo
SADI CABRAL – padre juiz
WÁLTER SANTOS – padre acusador
ELEU SALVADOR – padre defensor
RUTHINÉA DE MORAES – Guadalupe
DANTE RUI – Pablo
YOLANDA CARDOSO – Marcelina
SUZY CAMACHO – Maria Helena (jovem)
CARLOS LARANJEIRA – Jorge Luís (jovem)
BETO SIGOLO – Alfredo (jovem)
PAULO CÉSAR DE MARTINO – Albertinho Limonta (criança)
– núcleo de MARIA HELENA (Eva Wilma), jovem abandonada grávida pelo namorado. Irado, o pai a manda, juntamente com uma criada, para uma fazenda, onde terá a criança. Após o parto, ele ordena que matem o bebê, mas a criada resgata a criança e foge. Maria Helena tenta refazer sua vida e é abandonada pelos pretendentes que ficam sabendo que é mãe solteira. Ela então decide entrar para um convento e torna-se freira:
o pai DOM RAFAEL ZAMORA DE JUNCAL (Aldo César), austero defensor da moral e da família. Manda matar o neto bastardo sem piedade. Anos depois sofre um acidente de trem e é atendido às pressas por um jovem médico que salva sua vida. Agradecido, faz do jovem seu médico particular. O médico se interessa por sua neta e ele resolve investigar sua linhagem, descobrindo que a mãe adotiva do rapaz era sua antiga empregada. Tem um choque e um derrame depois de ouvir a história da mulher. Fica paralítico, sem falar e sem se mover
a mãe CONCEIÇÃO (Lia de Aguiar), esposa e mãe abnegada, sofre com as filhas e seus destinos, com o marido e sua prepotência
a irmã DORINHA (Lolita Rodrigues), casou-se por imposição da família e tentou amar seu marido
o cunhado RICARDO DE MONTEVERDE (Henrique Martins), casou-se com Dorinha pensando em sua fortuna. Perdeu tudo que tinha e vive de favor na casa do sogro
a sobrinha ISABEL CRISTINA (Beth Goulart), filha de Dorinha e Ricardo, jovem arrogante e feminista. Não sabe que o rapaz que ama -o médico do avô- é seu primo. Os pais proíbem o namoro por ele ser bastardo
a empregada RUFINA (Linda Gay), está na casa há anos, sabe tudo o que aconteceu com a família no passado
o motorista ANSELMO (J. França)
o capanga de Dom Rafael, BRUNO (Dante Rui) que, a mando do patrão, procura a empregada que levou o neto bastardo para matá-la
a funcionária da fazenda que ajuda Maria Helena no parto, MARCELINA (Yolanda Cardoso).
– núcleo de DOLORES LIMONTA (Cléa Simões), antiga ama de Maria Helena, empregada na casa de Dom Rafael. Foge com o filho recém nascido de Maria Helena lhe dando seu sobrenome, e o cria com a ajuda de um benfeitor. Ao reencontrar Dom Rafael lhe diz tudo que ficou entalado há anos:
o filho de criação ALBERTINHO LIMONTA (Carlos Augusto Strazzer), que formou-se médico. Quando Dom Rafael sofre um acidente, ele o salva doando-lhe seu sangue, um tipo raro que só ele possui, sem desconfiar que ele é seu avô. Envolve-se com Isabel Cristina, por quem se apaixona. Ela, a princípio, o esnoba
o amigo de infância de Albertinho, ÂNGELO (Gésio Amadeu)
a mãe de Ângelo, TINA (Chica Lopes), amiga de Dolores.
– núcleo de DOM JORGE LUÍS BELMONTE (Adriano Reys) rico herdeiro que apaixona-se por Maria Helena. Quando sabe de seu passado a abandona, mas se arrepende. Ao conhecer Albertinho e Dolores, torna-se o protetor do rapaz, pagando-lhe os estudos. Reencontra Maria Helena e volta a se apaixonar. Ela fica balançada e coloca em dúvida a sua vocação:
a tutora CONDESSA VICTÓRIA DE MONTEVERDE (Elizabeth Gasper), nobre falida e esnobe que almeja o casamento da filha com ele. Tia de Ricardo, alia-se a ele para separar Maria Helena de Jorge Luís
a prima GRAZIELA (Míriam Mehler), filha da Condessa, apaixonada por ele
a governanta CARMELA (Wilma de Aguiar), discute com a Condessa para proteger seu patrão.
– núcleo de DOM ALFREDO VILA REAL MARTINS (Percy Aires), foi um inconsequente na juventude, tendo engravidado Maria Helena e fugido da responsabilidade. No presente está doente, viúvo e com um filho problemático. Ao rever Maria Helena quer saber do paradeiro do filho:
o filho OSVALDO (Edgard Franco), tão inconsequente quanto o pai fora um dia. Vive para bebidas e mulheres
a dançarina de cabaré ROSÁRIO (Denise Del Vecchio), apaixonada por Osvaldo. Engravida e ele quer que tire a criança. Procura Albertinho para o aborto, ele lhe conta sua história convencendo-a ter o filho. Abandona Osvaldo que começa a modificar-se, principalmente ao descobrir que Albertinho é seu irmão.
– núcleo do hospital onde trabalha Albertinho:
DR. ERNESTO (Wálter Prado), amigo de Albertinho na faculdade e em lutas políticas. Trabalha com ele no hospital e torna-se um médico desonesto
DR. GARCIA (Roberto Maya), chefe do hospital que não aceita o envolvimento político de Albertinho. Ao saber que sua esposa idolatra Albertinho, arma um plano para desmoralizá-lo no hospital
FREDERICA (Ivanice Sena), esposa de Garcia, vive um casamento apático e se interessa por Albertinho
EVA (Alzira Andrade), enfermeira do hospital, designada para tomar conta de Dom Rafael. Apaixona-se por Albertinho.
– núcleo do convento:
IRMÃ SOCORRO (Geny Prado), não se conforma em saber que Maria Helena será a nova madre superiora. Quer o cargo e passa a tecer intrigas e planos ardilosos. Descobre que ela foi mãe solteira, esconde a carta testemunhal de Helena que revela a verdade e a acusa ao clero de ter mentido. O caso vai a julgamento. Enlouquece no final
PADRE ANTÔNIO (Antônio Leite), acompanhou o drama de Helena e agora tenta harmonizar a todos
NOVIÇA ESPERANÇA (Deborah Seabra), vivaz e atenta, começa a desconfiar de Socorro e de sua intenções
NOVIÇA CARMEM (Clênia Teixeira), amiga inseparável de Esperança, juntas vão descobrir as mentiras de Socorro
IRMÃ BERNADETE (Gláucia Maria), falsa e fingida, está do lado de Socorro e arma intrigas contra Maria Helena
NOVIÇA MARINA (Maria Rita Huri), sem partido, é envolvida por Socorro
IRMÃ ADELAIDE (Ana Carolina), também não toma partido e é envolvida nas intrigas de Socorro
IRMÃ (Assunta Mantelli), trabalha como secretária no convento
MARCELO (Matheus Carriéri), garoto órfão e sem ninguém. Aparece no convento e Maria Helena vê nele seu filho. Passa a protegê-lo.
– núcleo do julgamento de Maria Helena:
PADRE JUIZ (Sadi Cabral)
BISPO (Rodolfo Mayer), preside o julgamento representando o clero
PADRE ACUSADOR (Wálter Santos)
PADRE DEFENSOR (Eleu Salvador)
GUADALUPE (Ruthinéia de Moraes), ex-prostituta que tem uma pensão para onde Helena vai, abandonando o hábito enquanto aguarda o julgamento clérico.
– núcleo do cabaré El Greco:
GRECO (Marcos Rosembaul), dono do cabaré
MANON (Jussara Freire), esposa de Greco, mulher espalhafatosa, cuida do estabelecimento com o marido e preocupa-se com as “meninas”
ANITA (Rosa Maria Seabra) a prostituta mais velha, amante de Garcia
as prostitutas TALITA (Janice Barreto), MARISOL (Clarice Carvalho) e DULCE (Silvia Helena)
os funcionários JUAN (Marcus Vinícius) e EMÍLIO (Lauri Pietro)
o cliente PEDRO LETRA (Rogaciano de Freitas), jornalista que vive atrás de uma notícia.
Melodrama suavizado
O remake dessa novela, novamente pela TV Tupi, não teve a repercussão da versão anterior, de 1965. A adaptação atualizada de Teixeira Filho e Carmem Lídia procurou amenizar as cenas mais chorosas. O melodrama foi suavizado e estimulou-se a rebeldia de alguns personagens submissos.
Os autores transferiram a história de Cuba para o México, preservando a época da ação. A trama perdeu o seguimento linear, utilizando o recurso do flashback para mostrar os antecedentes de Albertinho Limonta. Algumas histórias paralelas, inexistentes na versão original, foram introduzidas.
Por incrível que pareça, os problemas discutidos nas sociedades cubana e mexicana do início do século 20 continuavam tão vivos e presentes no Brasil de 1978. Especialmente os relativos à segregação racial, a diferença entre as classes sociais e à problemática da mãe solteira. (*)
Críticas
A novela foi duramente criticada, tanto pelos que a consideravam um dramalhão fora de moda, quanto pelos mais conservadores, por discordarem do abrandamento do tom folhetinesco. (*)
De qualquer forma, a mesma Tupi que inovou o gênero com Beto Rockfeller (1968-1969), dava passos para trás ao ressuscitar um melodrama latino sequer ambientado no Brasil. Um retrocesso que teve a repercussão merecida.
Elenco
Os preparativos para o lançamento foram tumultuados, a começar pela escalação do elenco. Irene Ravache foi cogitada para viver Maria Helena, mas recusou o convite. A dificuldade para encontrar a intérprete para o papel foi resolvida com o afastamento de Eva Wilma do elenco da novela Roda de Fogo, a atração das oito da noite na época, na qual vivia uma das protagonistas.
Débora Duarte, que interpretava a personagem Isabel Cristina, se indispôs com a produção, sendo trocada por Beth Goulart, mesmo com dez capítulos gravados. Beth também teve de deixar o elenco de Roda de Fogo (na qual estava atuando), para assumir sua nova personagem em O Direito de Nascer.
O ator Zanoni Ferrite, que já havia gravado cinco capítulos e era anunciado nas chamadas de estreia como o personagem Dom Jorge Luís, faleceu em um desastre automobilístico em São Paulo, em 25/07/1978, seis dias antes da estreia. Foi substituído na novela por Adriano Reys.
Henrique Martins, que atuou na primeira versão da novela (em 1965) como ator (vivendo Dom Alfredo Martins) e como um dos diretores, retornou nesta nova produção como ator, interpretando outro personagem, Dom Ricardo de Monteverde.
Mesmo com todos os percalços, a novela foi lançada com a maior promoção que um evento de televisão já tivera.
Exibição
Como estratégia para não bater de frente com a novela das sete da Globo, a Tupi esperava Te Contei? (a a atração da concorrente) terminar para iniciar o capítulo de O Direito de Nascer. (Jornal do Brasil, 03/09/1978, TV Pesquisa PUC-Rio)
No mesmo dia da estreia de O Direito de Nascer na Tupi, a Globo lançou sua nova novela das dez da noite: Sinal de Alerta, de Dias Gomes.
Nova versão
Houve ainda uma terceira versão brasileira de O Direito de Nascer, gravada em 1997 e exibida em 2001 pelo SBT, com Guilhermina Guinle e Jorge Pontual como os protagonistas Maria Helena e Albertinho Limonta.
Anteriormente, em 1983, o SBT havia apresentado uma versão latina da história, produzida pela mexicana Televisa, com a estrela Verónica Castro no papel de Maria Helena.
(*) “De Noite Tem… Um Show de Teledramaturgia na TV Pioneira”, Mauro Gianfrancesco e Eurico Neiva.
Trilha sonora nacional
01. COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ – Maria Bethânia
02. O VAGABUNDO – Altemar Dutra (tema de Osvaldo)
03. SOU MAIS UM – Moacyr Franco (tema de abertura e tema de Albertinho)
04. AQUELES OLHOS VERDES (AQUELLOS OJOS VERDES) – Agostinho dos Santos
05. AVE LIGEIRA – Guto Franco (tema de Albertinho)
06. A NOITE ETERNA (CANÇÃO PRÁ DILENE) – Neuber
07. ACALANTO PARA DOLORES – Carlos Augusto Strazzer
08. DENTRO DE MIM MORA UM ANJO – Fafá de Belém (tema de Rosário)
09. SANTO DOMINGO – Wildner (tema de locação)
10. POR DENTRO ESTOU MORRENDO (TU CARÑO SE ME VAI) – César Sampaio
11. AMOR ETERNO (O DIREITO DE NASCER) – Lolita Rodrigues
12. SORRIA (SMILE) – João José
Seleção de repertório: Pedro Jacinto
Supervisão geral: Ana Maria Mazzochi
Direção: Humberto Gargiulo e Jurandir Ferreira Neto
Trilha sonora internacional
01. PADRE NUESTRO (DA MISSA DE LOS ANDES) – Victor Sanhueza
02. THE CHARLESTON – The Grandfathers
03. ANGELITOS NEGROS – Roberta Flack (tema de Mamãe Dolores)
04. VIDA – Orquestra TV Sound
05. NANA PARA MI MADRE – José Luiz Perales (tema de Albertinho e Mamãe Dolores)
06. QUE HE DE HACER PARA OLVIDARTE? – Manolo Otero
07. FOR AWAY – Sidney Thompson
08. QUEDAMOS SOLOS (VIDA) – Ederly
09. ZEMA – Orquestra TV Sound
10. AMORES QUE SE LLEVA EL VIENTO – La 5. Reserva
11. TE AMARE TODA LA VIDA – Lucho Gatica (tema de Albertinho e Isabel Cristina)
Seleção musical: Pedro Jacinto
Trilhas sonoras complementares
01. SOU MAIS UM – Guto Franco
02. AMOR ETERNO – Morgana
03. SANTA – Francisco Petrônio
04. AVE LIGEIRA – Guto Franco
01. ACALANTO PARA DOLORES – Carlos Augusto Strazzer
02. VENDEDOR DE ILUSÕES (O GREGO) – Paulo Idelfonso (tema de Grego)
03. AMOR ETERNO (O DIREITO DE NASCER) – Lolita Rodrigues
04. SANTA – Dino
01. PADRE NESTRO – Victor Sanhueza
02. GLORIA – Maria Ines Navellan
Tema de abertura: SOU MAIS UM – Moacyr Franco
Eu nasci em qualquer dia
Com o vento vim parar
Nessa terra de agonia
Nesse medo de ficar
Eu nasci em algum instante
Deslizei de um coração
Ou fui peso pra gestante
Ou fui boca a mais pro pão
Mas eu nasci
Embrulhado num manto
Como todos nós
Sem ser demônio
Uma espécie de santo
Braço, perna, pé e voz
Eu cantarei pra todos nós
Eu deixarei a minha voz
Minha voz…
Lembro dessa novela da Tupi mas não lembro se acompanhei. Era adolescente na época, meio desligado. Vi algumas cenas pelo YouTube, o elenco era muito bom. Quanto ao texto ser importado, não mudou muita coisa atualmente, o SBT adora fazer isso. Mas lembro com saudades da Tupi, a TV da minha infância.