Nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, em 16 de janeiro de 1938. Sua carreira começou no teatro em 1959, ao vencer dois concursos de teatro amador com o texto “Este Ovo é um Galo”. Ganhou projeção nacional com a comédia “O Santo Milagroso”, encenada em 1963 e levada ao cinema três anos depois.
A estreia como telenovelista ocorreu em 1966, na TV Excelsior, com a ousada Ninguém Crê em Mim. O impulso em sua carreira na TV aconteceu na Record – de pouca tradição em telenovela – com As Pupilas do Senhor Reitor e Os Deuses Estão Mortos (entre 1970 e 1971). Sua estréia na Globo foi em 1972, substituindo Bráulio Pedroso no texto de O Bofe. No ano seguinte, escreveu sua primeira novela solo na emissora: a romântica Carinhoso.
Seu grande momento foi com Escalada, em 1975. Em 1976, escreveu O Casarão e, em 1977, contou o dia a dia da classe artística brasileira na curiosa Espelho Mágico. Em 1979, assistiu o contraste do sucesso de sua peça “Sinal de Vida” com a pouca aceitação da novela Os Gigantes. Voltou a fazer sucesso em 1986 com Roda de Fogo e, em 1989, com O Salvador da Pátria – baseada em um Caso Especial de sua autoria: O Crime do Zé Bigorna.
Seu maior sucesso na década de 1990 foi a minissérie Chiquinha Gonzaga (1999). Nos anos 2000, foi contratado pela Record TV e escreveu Cidadão Brasileiro (2006), Poder Paralelo (2009) e Máscaras (2012).
Para ler: “Lauro César Muniz Solta o Verbo“, Hersch W. Basbaum.
Um dos maiores autores da história da teledramaturgia brasileira. Sempre ousado, inovador, inquieto e instigante em suas obras, buscando ir além dos clichês do gênero e apostando em temas densos e personagens complexos.