Sinopse
José (Ângelo Paes Leme) tem a preferência do pai, Jacó (Celso Frateschi), como se fosse o primogênito, em detrimento de seus vários irmãos, o que provoca inveja neles. Sob este panorama, os irmãos decidem sumir com José. Em um primeiro momento, pensam até em matá-lo, porém são convencidos por Judá (Vitor Hugo), um dos irmãos, a vendê-lo. José é vendido como escravo e seus irmãos invejosos escondem este ato desleal de seu pai Jacó. Eles disseram-lhe que José havia sido atacado por uma fera selvagem no campo.
No Egito, José é vendido para Potifar (Taumaturgo Ferreira), oficial do faraó e capitão da guarda. Apesar de suas desventuras, José cai nas graças do capitão, que lhe deposita toda sua a confiança, deixando em suas mãos o cuidado de sua casa. Sati (Larissa Maciel), esposa de Potifar, tenta seduzir José, que resiste ao assédio constante exercido por ela. Mais tarde, por despeito, Sati o acusa de tentativa de estupro, incitando a fúria de seu esposo contra José. Este é enviado ao cárcere.
Na prisão, José recebe a visita da jovem egípcia Azenate (Maytê Piragibe), com quem se casará após deixar o confinamento. Ainda na prisão, José interpreta o sonho de dois empregados do presídio, confirmando seu dom de profeta. Alguns anos depois, ele interpreta um sonho do Faraó (Leonardo Vieira), quando nenhum dos sábios da corte havia conseguido desvendá-lo, o que causa grande comoção no soberano. O sucesso de José o fez ganhar a confiança do faraó, recebendo honrarias e o cargo de Governador do Egito.
ÂNGELO PAES LEME – José
RICKY TAVARES – José
MAYTÊ PIRAGIBE – Azenate
ANA RITA CERQUEIRA – Azenate
LEONARDO VIEIRA – Faraó Apopi
BIANCA RINALDI – Tany
CELSO FRATESCHI – Jacó
TAUMATURGO FERREIRA – Potifar
LARISSA MACIEL – Sati
EDUARDO LAGO – Pentephres
IRAN MALFITANO – Hapu
MYLLA CHRISTIE – Raquel
GUILHERME WINTER – Rúbem
CAIO JUNQUEIRA – Simeão
FELIPE CARDOSO – Levi
VICTOR HUGO – Judá
DENISE DEL VECCHIO – Lia
CARLA CABRAL (CARLA REGINA) – Bila
SAMARA FELIPPO – Diná
MARCELA BARROZO – Diná
ANDREA AVANCINI – Zilpa
BABI XAVIER – Elisa
PAULO NIGRO – Siquém
GUSTAVO LEÃO – Benjamim
EDUARDO MELLO – Benjamim
HENRI PAGNONCELLI – Hamor
BINHO BELTRÃO – Er
HENRIQUE RAMIRO – Onã
JOÃO VICTOR – Selá
CAMILA RODRIGUES – Tamar
RAFAEL SARDÃO – Nekau
DANIEL BOUZAS – Thot
SANDRO ROCHA – Seneb
JOELSON MEDEIROS – Mitri
THELMO FERNANDES – Jetur
BRUNO PADILHA – Kedar
NANDA ZIEGLER – Naamá
JULIANA BOLLER – Mara
BIA FRAGA – Mara
CAETANO O´MAHLAN – Gibar
ELDER GATELLY – Ismael
JANAINA MOURA – Moema
FERNANDO SAMPAIO – Naftali
EDUARDO SPINETTI – Dã
VASCO VALENTINO – Gade
EDU PORTO – Issacar
WENDEL DUARTE – Aser
ACÁCIO FERREIRA – Zebulon
Inicialmente pensada para 28 capítulos, José do Egito foi reeditada e ganhou mais dez, sempre apresentados às quartas-feiras, dia em que a Globo exibia futebol, portanto melhor para a audiência da Record TV. Com público cativo, a emissora continuou a apostar no filão bíblico.
A autora Vívian de Oliveira ganhou colaboradores, pesquisadores, muitas cenas foram gravadas no exterior e especialistas ministraram aulas sobre a cultura dos hebreus e egípcios antigos.
“Todos nós já conhecíamos mais sobre o tema e havíamos desenvolvido um estilo para levar esse universo ao telespectador”, disse Vívian a Flávio Ricco e José Armando Vannucci para o livro “Biografia da Televisão Brasileira”.
O único senão: a exibição semanal (capítulos uma vez por semana) quebra o seguimento da ação. Afinal, José do Egito era para ser uma minissérie dividida em capítulos, e não um seriado dividido em episódios.
Cenografia e locações
José do Egito pecou pelo excesso: colorido demais, o Egito da Record parecia Egito de desfile de escola de samba.
A Record investiu R$ 7 milhões na construção de cenários de José do Egito. Mais da metade desse dinheiro, R$ 4 milhões, foi gasto para erguer a cidade de Avaris, que reproduzia uma cidade grande do Egito Antigo. Maior cidade cenográfica da Record até então, Avaris ocupava uma área de 5.500 metros quadrados. Apesar de todo esse investimento, o departamento de computação gráfica entrou em ação: no computador, Avaris recebeu mais de 45 mil casas em 3D.
José do Egito teve ainda uma segunda cidade cenográfica, um acampamento com 1.500 barracas e 26 cenários de estúdio.
A minissérie contou com gravações no exterior. Foram vinte dias no Atacama, deserto no Chile, em Israel e no Egito.
Abertura
Na abertura, hieróglifos, sarcófagos, joias, cerâmicas, armas e outros elementos da cultura egípcia eram apresentados em uma dinâmica e imponente apresentação 3D. O refinamento da modelagem, renderização e iluminação dos objetos impressionavam, assim como os movimentos sincronizados com a imponente trilha instrumental.
Um detalhe relevante eram os letreiros dos créditos, integrados ao espaço cênico e sincronizados com a animação e transição de câmeras. Outro cuidado foi na construção da marca gráfica na animação, a partir de uma engrenagem moderna, apesar do tema histórico. (André Luiz Sens, blog Televisual)
Reprises
José do Egito foi reprisada em três ocasiões: entre 08/07 e 12/09/2014, às 22h30, em 40 capítulos; entre 11/01 e 07/03/2016, às 21h e depois às 20h30, em 41 capítulos; e 17/02 e 26/05/2018, aos sábados, das 20h30 às 22h15, em 15 capítulos.
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