Paulista da cidade de Barretos, Aluízio Jorge Andrade Franco nasceu em 21 de maio de 1922. Acima de tudo um dos mais importantes dramaturgos brasileiros. O seu maior triunfo teatral, a peça “Os Ossos do Barão”, permanece até hoje como uma marca de qualidade dos bons tempos do Teatro Brasileiro de Comédia.
Jorge Andrade estreou profissionalmente em 1954, com “A Moratória”, conquistando o prêmio Saci. Seguiram-se várias peças de sucesso, como “Vereda da Salvação” e “Pedreira das Almas”. Publicou, em seguida, a compilação do seu ciclo dramático, “Marta, a Árvore e o Relógio”, narrando a formação da sociedade paulista e brasileira.
Sua estreia na telenovela, com Os Ossos do Barão (Globo, 1973-1974), é auspiciosa: uma adaptação de duas peças de seu ciclo dramático, “A Escada” e “Os Ossos do Barão”. Tornou-se polêmico e incompreendido com O Grito, novela de 1975-1976. Em 1978, publicou o romance autobiográfico “Labirinto” e, em 1979, escreveu a novela Gaivotas para a TV Tupi. Seus últimos trabalhos na televisão foram para a TV Bandeirantes, na primeira metade da década de 1980 – entre eles, a elogiada novela Ninho da Serpente.
Jorge Andrade faleceu em 13 de março de 1984, em São Paulo, vítima de uma embolia pulmonar. Em 1997, o SBT levou ao ar uma nova versão de Os Ossos do Barão, assinada por Wálter George Durst, que continha em seu entrecho tramas e personagens de Ninho da Serpente.
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