Sinopse
O teatro mambembe de Sandro Galhardi chega à pacata cidade de Rio Belo e altera a rotina dos moradores. Carina, a estrela da companhia, paixão de Sandro, volta à terra natal de sua mãe e conhece três simpáticos velhinhos, Candinho, Romeu e Napoleão, que disputam entre si a atenção da bela moça. O que Carina não sabe é que, no passado, os velhinhos haviam se casado com trigêmeas e uma delas era a sua mãe. Quem será o verdadeiro pai? O romântico Candinho, o distraído Romeu ou o autoritário Napoleão?
Enquanto cada velhinho luta, à sua maneira, pela paternidade de Carina, um crime mobiliza a cidade.
A poderosa Donana é uma mulher arrogante que exerce grande influência sobre o povo de Rio Belo. Viúva, ela tem dois filhos: a tímida Raquel, a quem hostiliza, por considerá-la culpada pela morte do marido, e o inconsequente Rai, que estuda na cidade grande, o seu preferido. Quando volta a Rio Belo, Rai se envolve com Luzia, menina simplória, filha da empregada Odete. Porém, Luzia é encontrada morta e Rai, o principal suspeito do crime, foge. Enquanto permanece foragido, Donana faz o possível para inocentar o filho.
MARIA ZILDA – Carina
CLÁUDIO CAVALCANTI – Sandro Galhardi
PAULO GRACINDO – Candinho
ARY FONTOURA – Romeu
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – Napoleão
GEÓRGIA GOMIDE – Donana
TAUMATURGO FERREIRA – Rai (Raimundo)
CARLOS EDUARDO DOLABELLA – Marcos Mendonça
ELIZABETH SAVALA – Renata
PAULO BETTI – Laerte
DEBORAH EVELYN – Raquel (Esperança)
ELOÍSA MAFALDA – Gioconda
STÊNIO GARCIA – Chico
JOSÉ MAYER – Raul Galvão
LÚCIA ALVES – Beatriz
CÉSAR FILHO – Túlio
CARLA MARINS – Carola
ANTÔNIO CALLONI – Fratelo
LÍLIA CABRAL – Antonieta
RUY REZENDE – Dr. Vitor Assunção
FAFY SIQUEIRA – Fifí
NELSON XAVIER – Delegado Joel
CLÁUDIA ABREU – Luzia
LUPE GIGLIOTTE – Odete
BRUNO ROCHA – Viriato
ROMEU EVARISTO – Sabiá
FRANCISCO DANTAS – Américo
ANA ARIEL – Conceição
OSWALDO LOUZADA – Padre Vicente
IDA GOMES – Ma Mére
ERI JOHNSON – Juca
ERNESTO PICCOLO – Beto
ANA BEATRIZ WILTGEN – Soninha
ALEXANDRA MARZO – Taís
CARLOS DUVAL – Seu Vieira
SILVEIRINHA – Prefeito Zequinha
SÉRGIO ROPPERTO – Roque
CHAGUINHA – Boca Mole
as crianças
ANDERSON MARTINS – Pé-de-Meia
EDUARDO CARDOSO – Diogo
BRUNO ANDRADE – Tavinho
JONATHAN NOGUEIRA – Lalau
ÍGOR ROBERTO LAGE – Ed
KARINE MOURA – Nini
e
ALEXANDRA PUBLINS
DAYSE TENÓRIO – governanta que pede demissão da casa de Marcos no primeiro capítulo
DILMA MACHADO – Jurema (empregada de Donana)
HORÁCIO VETER – Tonho (morador de Rio Belo)
LYS BELTRÃO – Solange (secretária de Donana)
MANOEL ELIZIÁRIO – Neco (dono do bar)
MANOEL TEODORO
MARCOS WAIMBERG
MARINO JARDIM – jardineiro de Marcos
MONIQUE EVANS – Alaíde (candidata ao coração de Marcos)
PAULO CELESTINO FILHO
SANDRA BRÉA – Vanessa (candidata ao coração de Marcos)
THEREZA CASTRO – mulher do Prefeito Zequinha
– núcleo do teatro mambembe de SANDRO GALHARDI (Cláudio Cavalcanti), que chega à pequena cidade de Rio Belo e movimenta o local. Sempre na pindaíba, Sandro cria mil situações para poder sustentar o teatro e seus funcionários. Ama a principal atriz da companhia, mas ela o trata como amigo e irmão:
a estrela da companhia CARINA (Maria Zilda), por quem é apaixonado. Doce e terna, mas de temperamento forte. Fica sabendo que Rio Belo é a terra natal de sua falecida mãe e alimenta o desejo de descobrir a identidade de seu pai
a segunda atriz RENATA (Elizabeth Savala), apaixonada por ele. Já está cansada da vida itinerante que leva com a companhia e não se contenta em ser a “segunda atriz”
o galã TÚLIO (César Filho), que se torna locutor na rádio local e arranca suspiros da moças da cidade
o “faz-tudo” e amigo FRATELO (Antônio Calloni)
o ator mirim e mascote PÉ-DE-MEIA (Anderson Martins).
Os três supostos pais de Carina, que disputam entre si a atenção – e a paternidade – da moça. Primos e viúvos, vivem juntos na fazenda Santa Lúcia:
CANDINHO (Paulo Gracindo), romântico e intelectual, foi casado com Maria Clara
ROMEU (Ary Fontoura), ingênuo e distraído, ama os animais, foi casado com Maria Tereza
NAPOLEÃO (Cláudio Corrêa e Castro), esportista, metódico e autoritário, põe todo mundo na fazenda para fazer exercícios físicos. É rígido com horários e com a alimentação. Foi casado com Maria Luiza.
– núcleo de DONANA (Geórgia Gomide), a toda poderosa da região, dona de uma tecelagem. Cultua a memória do falecido marido. Mulher arrogante, autoritária e moralista. Candidata-se à prefeitura de Rio Belo:
o filho preferido RAI (Taumaturgo Ferreira), um playboy inconsequente e mulherengo. Interessa-se por Carina. É acusado de um assassinato e foge. A mãe luta para inocentá-lo
a filha RAQUEL (Deborah Evelyn), que ela hostiliza e responsabiliza pela morte do marido. Tímida, romântica e sonhadora, apaixona-se pelo radialista Túlio e envia-lhe cartas de amor sob o pseudônimo ESPERANÇA
a irmã GIOCONDA (Eloísa Mafalda), o oposto dela, é autêntica, despachada, alegre e de bem com a vida. Vive a provocá-la por não concordar com seu modo de vida, o que causa muitos atritos entre as duas
o motorista LAERTE (Paulo Betti), de caráter duvidoso, a chantageia porque sabe de segredos de seu passado. Pressiona Donana e casa-se com Raquel, por interesse, mas acaba apaixonando-se por Renata.
– núcleo de LUZIA (Cláudia Abreu), garota simplória. Ela e todos os seus familiares são empregados na fazenda Santa Lúcia, dos três velhinhos. É seduzida por Rai, por quem se apaixona, para o desespero de sua mãe e de Donana. Acaba misteriosamente assassinada. O principal suspeito do crime é Rai:
a mãe ODETE (Lupe Gigliotte), severa com a filha, não aceita o seu namoro com Rai. Inconformada pela morte da filha, clama por justiça
o irmão VIRIATO (Bruno Rocha), rapaz revoltado por sua condição subalterna
o amigo SABIÁ (Romeu Evaristo), afilhado de Odete.
– núcleo de MARCOS MENDONÇA (Carlos Eduardo Dolabella), dono do hotel da cidade. Viúvo, está à procura de uma mulher para administrar seu lar e os filhos pequenos. Os rebentos põe para correr toda candidata a governanta e ao coração do pai:
os filhos: CAROLA (Carla Marins), a mais velha, adolescente mimada e voluntariosa. No início era namorada de Rai, mas passa a interessar-se por Túlio quando ele chega à cidade,
e os menores DIOGO (Eduardo Cardoso), TAVINHO (Bruno Andrade), LALAU (Jonathan Nogueira), EDI (Ígor Roberto Lage) e NINI (Karine Moura)
o sogro AMÉRICO (Francisco Dantas), rabugento
a empregada CONCEIÇÃO (Ana Ariel), ajudou a criar seus filhos
o funcionário do hotel JUCA (Eri Johnson).
– núcleo do DR. VITOR ASSUNÇÃO (Ruy Rezende), médico de Rio Belo, homem justo, preocupado com os mais pobres e extremamente paciente. Suporta o casamento fracassado:
a mulher FIFI (Fafy Siqueira), beata e fofoqueira, vive na janela espiando a vida de todos, o que causa muitos desentendimentos com o marido
a cunhada ANTONIETA (Lília Cabral), que apaixona-se por Fratelo. Leva uma vida dupla: professora do colégio de freiras durante o dia, esconde de todos que à noite é dançarina em uma gafieira na cidade vizinha.
– demais personagens:
o escritor RAUL GALVÃO (José Mayer), chega à cidade para escrever um livro sobre teatro mambembe. Bêbado, vai parar na cama de Renata e, flagrados, os dois sustentam uma mentira de que são casados
a ex-namorada de Sandro, BEATRIZ (Lúcia Alves), chega a Rio Belo atrás dele. Candidata-se a governanta na casa de Marcos
o índio CHICO (Stênio Garcia), que vive em Rio Belo com uma missão: encontrar uma machadinha sagrada que fora roubada de seu povo
o delegado JOEL (Nelson Xavier), investiga o assassinato de Luzia
o carcereiro da delegacia BOCA MOLE (Chaguinha)
o padre VICENTE (Oswaldo Louzada)
a madre MA MÉRE (Ida Gomes), superiora do colégio de freiras onde Antonieta trabalha
o vendeiro SEU VIEIRA (Carlos Duval)
o prefeito ZEQUINHA (Silveirinha)
o assessor do prefeito ROQUE (Sérgio Ropperto)
e os jovens BETO (Ernesto Piccolo), amigo de Rai, e SONINHA (Ana Beatriz Wiltgen) e TAÍS (Alexandra Marzo), amigas de Carola.
Novela das seis às sete
O mote central era a reedição da novela Nossa Filha Gabriela, que Ivani Ribeiro escreveu para a TV Tupi em 1971. A autora aproveitou a espinha dorsal, mudou os nomes de alguns personagens (como Carina, a protagonista, que na primeira versão se chamava Gabriela), incluiu novas tramas e fez uma nova novela.
Carina e Sandro Galhardi, aqui vividos por Maria Zilda e Cláudio Cavalcanti, foram interpretados por Eva Wilma e Gianfrancesco Guarnieri na primeira versão (em que eram chamados de Gabriela e Giuliano).
Cláudio Corrêa e Castro voltou a viver o personagem que havia interpretado em Nossa Filha Gabriela: o metódico e autoritário Napoleão, um dos velhinhos da trama.
Os outros velhinhos, Candinho (Paulo Gracindo) e Romeu (Ary Fontoura), foram vividos na novela original por Ivan Mesquita e Abrahão Farc, respectivamente.
Hipertensão não pode ser considerada “um sucesso” – apesar de líder de audiência, em uma época em que qualquer programa da TV Globo era líder de audiência. Foi mais um caso de novela certa no horário errado. Tinha todas as características de uma novela do horário da seis horas da emissora, só que passava às sete.
Título
O primeiro título pensado para a novela foi Caríssima, em referência ao nome da protagonista Carina (Maria Zilda). Entretanto a Globo optou por Hipertensão, até como tentativa de sugestionar energia e dinamismo à novela, características das produções da faixa das sete da noite.
Para justificar o nome, chamadas de estreia apresentando os personagens anunciavam: “Eles que se cuidem, senão pode pintar uma hipertensão!”, em referência ao personagem Napoleão (Cláudio Corrêa e Castro), o velhinho que obrigava todos em sua fazenda a fazerem exercícios e a terem hábitos saudáveis.
Ao final, Hipertensão revelou-se um título que nada teve a ver com a produção em si, nem com sua proposta, menos ainda com a trama. Nem o raio estilizado no logotipo (substituindo a letra N) foi capaz de descarregar alguma carga ou potência ao roteiro. Nem a mensagem capciosa no logo, no qual lê-se “tesão” no fragmento “tensão”, por causa da letra N em formato de raio.
Elenco
Maria Zilda mal desvencilhou-se de sua personagem Laura em Selva de Pedra e foi escalada para, na sequência, viver a protagonista Carina em Hipertensão. Chamou a atenção a caracterização da personagem: roupas de inspiração cigana, com bijuterias e miçangas, maquiagem natural e cabelo repicado, comprido e solto (na verdade megahair, já que o cabelo da atriz estava mais curto em Selva de Pedra).
Também sairam de Selva de Pedra direto para Hipertensão os atores Deborah Evelyn, Stênio Garcia e Sérgio Ropperto.
A personagem de Cláudia Abreu – Luzia – morreu assassinada no centésimo capítulo da novela, mas continuou aparecendo em flashbacks até o fim da história. Escalada para a nova produção das oito da noite, O Outro, Cláudia aparecia simultaneamente nos primeiros capítulos de O Outro enquanto se desenrolava o desfecho de sua personagem nos momentos finais de Hipertensão.
Por causa da personagem da Fafy Siqueira, a beata fofoqueira Fifi – que vivia à janela espionando a vida alheia para tecer comentários maldosos -, esse nome virou adjetivo para referir-se a pessoas futriqueiras, mexeriqueiras: “Ela é uma fifi!”.
O ator Paulo Gracindo precisou afastar-se das gravações por duas semanas, para fazer uma cirurgia nos olhos. Na trama, seu personagem Candinho estava desaparecido porque perdera a memória. O personagem foi encontrado quando o ator retornou à novela. (Jornal O Globo, 18/01/1987, TV Pesquisa PUC-Rio)
Estreia em novelas dos atores Cláudia Abreu, Antônio Calloni, Carla Marins, Fafy Siqueira, Eri Johnson, Alexandra Marzo e Jonathan Nogueira (com sete anos na época). E do apresentador César Filho, aqui lançado como ator.
Mistérios
A trama de Hipertensão era basicamente alicerçada em dois mistérios, que só foram solucionados no último capítulo. O primeiro era referente ao mote central da novela: qual dos três velhinhos – Candinho (Paulo Gracindo), Romeu (Ary Fontoura) e Napoleão (Cláudio Corrêa e Castro) – era o pai de Carina (Maria Zilda)? No passado, os três amigos se envolveram com trigêmeas e uma delas deu a luz a Carina, que foi separada de seu pai e nunca o conheceu. No final da trama, a certidão de nascimento foi recuperada e Carina finalmente soube a verdade. Para não magoar os idosos, que disputavam entre si o direito de ser seu pai, a moça rasurou a filiação no documento e fez um trato com eles: chamou-os separadamente e disse a cada um que aquele era o seu pai, mas pediu que não comentassem com os demais, para não deixá-los magoados. Ficou subentendido para o público que o pai de Carina era Romeu, com quem a personagem demonstrou mais emoção na hora da conversa.
O outro mistério que fez Hipertensão render foi o “Quem matou Luzia?”, personagem de Cláudia Abreu. Eram quatro os principais suspeitos: Carina (Maria Zilda), com quem Luzia achava que disputava o amado Rai (Taumaturgo Ferreira); o próprio Rai, que engravidara a garota; o índio Chico (Stênio Garcia), que Luzia falava que a perseguia; e a megera Donana (Geórgia Gomide), que não suportava o assédio da vítima ao seu filho Rai, menos ainda que ela estivesse esperando um filho dele.
O delegado Joel (Nelson Xavier) desconfiava de Donana, mas não tinha provas, então prendeu Rai pelo crime. No final, a megera não aguentou ver o filho preso e se entregou à polícia. Em uma discussão com Luzia, Donana empurrara a moça, que caiu ribanceira abaixo.
Locações
A fictícia cidade de Rio Belo, onde se desenrolava a trama, foi construída em Guaratiba, sob a responsabilidade do cenógrafo Mário Monteiro. As cenas externas da fazenda Santa Lúcia foram gravadas em Vassouras (RJ). (Site Memória Globo)
Trilha sonora recordista
Apesar de a novela não ser considerada um grande sucesso, sua trilha sonora internacional foi recordista de vendagem entre as novelas do horário das sete da Globo: mais de 990 mil cópias. (“Teletema, a História da Música Popular Através da Teledramaturgia Brasileira”, Guilherme Bryan e Vincent Villari)
O disco (com a foto de César Filho e Carla Marins na capa) é praticamente uma seleção de hit parade: das 14 faixas, pelo menos 11 estouraram nas FMs brasileiras da época.
E mais
Hipertensão foi também o nome de um reality show com provas radicais apresentado na Globo em três edições: 2002, 2010 e 2011. Apesar do mesmo título, não existe relação entre a novela e o reality show.
Trilha sonora nacional
01. JUDIA DE MIM – Zeca Pagodinho (tema de Marcos)
02. DESENHO DE GIZ – João Bosco (tema de Sandro)
03. SINTONIA – Moraes Moreira (tema de Túlio)
04. SÓ PRO MEU PRAZER – Heróis da Resistência (tema de Carola)
05. LIVRE PARA VIVER – Cláudio Zoli (tema de Carina)
06. GOSTO DO PRAZER – A Cor do Som (participação de Gilberto Gil) (tema de abertura)
07. ME CHAMA – João Gilberto (tema de Raquel)
08. EM SILÊNCIO – Sá & Guarabira (tema de Chico)
09. DO NADA PRA LUGAR NENHUM – Rosana (tema de Renata)
10. AA UU – Titãs (tema de Napoleão)
11. TODA FORMA DE PODER – Engenheiros do Hawaii (tema de Rai)
12. PLAYMATE – Anne Perec (tema de Gioconda)
13. RAZÕES – Armandinho (tema de locação)
Trilha sonora internacional
01. HUMAN – The Human League (tema de Renata)
02. PAPA DON’T PREACH – Madonna (tema de Beatriz)
03. STUCK WITH YOU – Huey Lewis & The News (tema de Carola e Túlio)
04. GLORY OF LOVE – Peter Cetera (tema de Renata e Laerte)
05. DON’T FORGET ME (WHEN I´M GONE) – Glass Tiger featuring Bryan Adams (tema de locação)
06. SHAKE YOU DOWN – Gregory Abbott (tema de Antonieta e Fratelo)
07. ONLY A STEP AWAY – Wall Street Crash
08. LADY IN RED – Chris De Bourgh (tema de Raquel)
09. RIGHT BETWEEN THE EYES – Wax (tema de locação e do teatro mambembe)
10. HOLIDAY RAP – MC Miker G & DJ Sven (tema do núcleo jovem)
11. GONE WITH THE WINNER – Century (tema de Carina e Sandro)
12. I’M THE ONE WHO REALLY LOVES YOU – Austin Howard (tema de Carina)
13. EMOTION IN MOTION – Rick Ocasek
14. HOW DO YOU STOP? – James Brown (tema de Carola e Raul Galvão)
Produção musical: Guti Carvalho
Tema de abertura: GOSTO DO PRAZER – A Cor do Som (participação especial Gilberto Gil)
Tomara que a cidade possa ter
A cara alegre, o gosto do prazer
Guanabara, Guanabara
Que quarup pop
Paulicéia, Paulicéia
Que platéia dá-dá
Amazônia, Amazônia
Tão idônea a cor
Mantiqueira, Mantiqueira
Me queira sempre, amor
Isso é que é utopia
Sonhos de axé na Bahia
Toque de bola
Nossa escola tropical
Toca a viola, carnaval
Bate o pandeiro
Nosso cheiro de dendê
Vale um bocado de dinheiro
Saber o som da cor e a cor do som
Isso é que é alegria
Isso é que é bom…
Lembro desta. Época das boas produções. Recentemente, deixa a desejar: além de aberturas que perderam a graça (fora os ASSUSNTOS REPETIDOS). Crianças atuaram (umas sumidas e outras que ainda atuaram). CARLA CRISTINA MARINS bem jovem (acho que foi a 1a). Dificil esquecer do TULIO TOLEDO. Havia uma música que dizia algo ’emotion emotion’ que lembro bem (estou com tal na cabeça agora). Até quando fiz umas sessões de musicoterapia esta era tocada (em 1990). MARIA ZILDA híper jovem.
Novelinha mais ou menos da mestra Ivani, assim como O Sexo dos Anjos (essa, mais menos que mais)
A melhor trilha sonora internacional! Junto com O Outro, A Gata Comeu e Top Model.
Uma das piores trilhas internacionais de novelas, não pela seleção das músicas, mas pela mutilação impiedosa de algumas delas. A única explicação que eu encontro é que tem que arrumar música pra todos os personagens, ou então, um jeito para que a pessoa se sentisse obrigada a comprar o LP do artista só para poder ouvir a música na íntegra, já que as rádios também mutilavam tudo.
Essa novela se passava as 19:00hs mas tinha todo um enredo e uma cara de novelinha das 18:00hs.
Torço para que um dia o Viva a reprise junto com Bambolê.
Eu não entendo uma coisa na trilha internacional dessa novela e de outras. Por exemplo, a música Shake You Down de 4 minutos e meio.mais ou menos foi cortada pra 2 minutos, por quê? Há 10 anos, em 1977, trilhas como as internacionais de Duas Vidas, Locomotivas e O Astro, pra citar as que conheço tinha,cada lada, duração de 27 minutos. E esse de Hipertensão tem 25 minutos. A trilha da Opus do Homem Proibido é quase 27 minutos, o lado A e Pão Pão Beijo Beijo. A Gata Comeu, Amor Com Amor Se Paga, Vereda Tropical, Livre Para Voar,todas internacionais beiram os 23 minutos cada lado. Era um acordo com as gravadoras? Particularmente, Shake You Down de Hipertensão e Believe In Me de Amor Com Amor Se Paga foram mutilafas. Com ou sem razão, quem vai saber?