Sinopse

A trajetória de Gina, apresentando três fases marcantes de sua vida. A primeira inicia-se em 1956, na juventude passada no Méier, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, onde ela se forma no Instituto de Educação. Cansada de viver em conflito com a madrasta Julica e a meia-irmã Zelinda, Gina decide sair de casa após a morte do pai, Pasquale.

A segunda fase, ambientada em 1958, mostra Gina nos Estados Unidos, após sofrer uma decepção amorosa com o namorado Marcelo. Gina decide dedicar-se totalmente à pintura e aceita a proposta do amigo Olegário, um famoso marchand, para ir a Nova York aprimorar sua técnica. Lá, conhece Fernando, diplomata brasileiro com quem se envolve.

A terceira fase, em 1978, mostra a ascensão social de Gina, reconhecida como uma artista plástica talentosa. Casada com Fernando, Gina tem dois filhos, Helena e Jorge. Além dos problemas com os filhos, Gina enfrenta as intrigas da invejosa Mirtes, amiga da juventude, que começa a espalhar boatos maliciosos que tumultuam sua vida.

Globo – 18h
de 26 de junho a 7 de outubro de 1978
90 capítulos

novela de Rubens Ewald Filho
baseada no romance homônimo de Maria José Dupré
direção de Sérgio Mattar
supervisão de Herval Rossano

Novela anterior no horário
Maria Maria

Novela posterior
A Sucessora

CHRISTIANE TORLONI – Gina Perrone
EMILIANO QUEIRÓZ – Fernando Abreu
CASTRO GONZAGA – Olegário
LUÍS ORIONI – Pasquale Perrone
THERESA AMAYO – Mirtes
PAULO RAMOS – Osório
LOUISE CARDOSO – Helena Perrone Abreu
ARLINDO THADEU BARRETO – Jorge Perrone Abreu
MIRIAN PIRES – Julica Perrone
FÁTIMA FREIRE – Zelinda Perrone
DIOGO VILELA – Afonso
TETÊ PRITZL – Gracinha
RICARDO WANICK – Marcelo
PATRÍCIA FIGUEIREDO – Celeste
ÉLCIO ROMAR – Amadeu
ANTÔNIO PATIÑO – Pepino
ANKITO – Deolindo
JOYCE DE OLIVEIRA – Do Carmo
JACQUES LAGOA – Renatinho
LAURO GÓES – Zeca
PAULO PINHEIRO – Augusto
DENISE DUMONT – Beth (Elizabeth)
ELISABETH BUARQUE – Silvia
GEIR MACEDO SOARES – Joacir
PIETRO MÁRIO – Isaías
LIA FARREL – Dora

e
CAUHÊ FILHO – médico
CLEMENTE VISCAÍNO – diretor da escola onde Pasquale lecionava
MARCELO VICCHI – Renatinho (criança)
MOACYR DERIQUÉM – embaixador a quem Gina e Fernando oferecem uma recepção, no último capítulo

– núcleo GINA (Christiane Torloni), moça pobre, do subúrbio, bonita e inteligente. Desde jovem demonstrava talento e vocação para a pintura. Ao longo dos anos, torna-se uma famosa pintora. A trama percorre três fases de sua vida: aos 18 anos (em 1956), aos 20 (em 1958) e aos 40 (em 1978):
o pai PASQUALE PERRONE (Luiz Orioni), seu amigo e confidente. Professor de desenho, ficou viúvo quando Gina era bebê. Casou-se novamente, tendo outra filha. Morre no decorrer da trama, deixando mulher e filhas na miséria
a madrasta JULICA (Mírian Pires), mulher ranzinza que implica com ela, não escondendo sua preferência pela filha biológica. Não concorda com algumas atitudes do marido em relação à enteada
a meia-irmã ZELINDA (Fátima Freire), filha de seu pai com Julica. Carreirista, tem mania de grandeza e sonha subir na vida. Invejosa e ciumenta dos carinhos do pai com a irmã, também implica com Gina. Conhece um rapaz rico, com quem se casa, mas ele acaba deserdado
o amigo de Pasquale, OLEGÁRIO (Castro Gonzaga), marchand que torna-se conselheiro e protetor de Gina, contribuindo para o seu desenvolvimento artístico. No final da história, revela ser o seu verdadeiro pai
o primo de Pasquale, PEPINO (Antônio Patiño), vizinho de porta, solteirão. Aposentado da marinha mercante, adora contar histórias da época em que viajava a trabalho.

– núcleo de Gina depois de casada com um homem rico, tendo se transformado em uma dama da sociedade. Talentosa, tornou-se uma reconhecida artista plástica:
o marido FERNANDO ABREU (Emiliano Queiroz), diplomata brasileiro a serviço em Nova York, onde conheceu Gina. De família tradicional, é um homem distinto e sério. Sempre apoiou a carreira da mulher
os filhos: HELENA (Louise Cardoso), impetuosa e rebelde, tem uma relação conflituosa com a mãe. Acaba influenciada por boatos maldosos sobre o passado de Gina,
e JORGE (Arlindo Thadeu Barreto), muito ligado à mãe. Corredor de carros de competição. Ingênuo, deixa-se envolver por uma moça falsa, sofrendo uma decepção amorosa
a namorada de Jorge, BETH (Denise Dumont), moça interesseira, de olho em seu dinheiro
a amiga de Beth, SILVIA (Elisabeth Buarque).

– núcleo de Zelinda depois de casada:
o marido AFONSO (Diogo Vilela), advogado de pai rico, acaba deserdado, para o desespero de Zelinda
a filha GRACINHA (Tetê Pritzl), apaixonada platonicamente pelo primo Jorge
o sogro AUGUSTO (Paulo Pinheiro), com quem sempre teve uma péssima relação. Ele não queria o casamento do filho, por isso deserdou-o quando ele se casou com Zelinda.

– núcleo de MIRTES (Theresa Amayo), pobre e ambiciosa. Amiga invejosa de Gina, da juventude, de quando eram vizinhas. Engendra um casamento com um homem que, na realidade, não a ama. Faz amizade com Helena com a intenção de envenená-la contra sua mãe e espalhar boatos maliciosos envolvendo Gina e Olegário, desmentidos apenas no final:
o marido OSÓRIO (Paulo Ramos), que no passado foi apaixonado por Gina, o que faz Mirtes culpá-la pela infelicidade em seu casamento
os pais: DEOLINDO (Ankito), motorista de lotação que, ao longo da trama, abre uma oficina mecânica de carros de corrida,
e DO CARMO (Joyce de Oliveira), amiga de Julica, adora uma fofoca
o irmão RENATINHO (Marcelo Vicchi / Jacques Lagoa), apaixonado por Gracinha
o amigo de Deolindo, ZECA (Lauro Góes), que torna-se seu sócio na oficina mecânica. Eterno apaixonado por Zelinda, que sempre o esnobou por ele ser pobre.

– núcleo de MARCELO (Ricardo Wanick), o primeiro amor de Gina. Rapaz de família rica. Inseguro, não consegue fazer o que tem vontade quando precisa ir contra os desejos do pai. Assim, abdica do amor por Gina para casar-se com uma moça de sua classe social. Reencontra Gina 20 anos depois, quando já estava viúvo e ela casada:
a mulher CELESTE (Patrícia Figueiredo), moça da sociedade, uma pessoa discreta e triste. Morre no decorrer da trama
o filho AMADEU (Élcio Romar), amigo de Jorge, corredor como ele. Começa a namorar Helena, mas a relação tem a oposição do pai
os pais: ISAÍAS (Pietro Mário) e DORA (Lia Farrell), casal da sociedade, orgulhosos e pedantes.

Inspiração

Em 1977, Rubens Ewald Filho e Sílvio de Abreu adaptaram o romance Éramos Seis, de Maria José Dupré, para a TV Tupi, arrancando elogios do público e crítica. A dupla foi em seguida contratada pela TV Globo. Sílvio estreou na emissora (como novelista) no horário das sete, com Pecado Rasgado, enquanto Rubens adaptou, para a faixa das seis, um outro romance da Maria José Dupré: Gina, originalmente publicado em 1945.

Maria José Dupré inspirou-se em uma mulher real para criar a história de sua heroína. Gina existiu de fato e, naturalmente com outro nome. A escritora foi procurada em sua casa por uma senhora que lhe disse esta frase: “Minha vida dá um romance!” (*)

Adaptação

Para transformar o livro em novela da faixa das seis da tarde, o autor precisou distanciar-se muito da história original. Na verdade, pouco foi usado do romance de Maria José Dupré. A trama do livro era ambientada em São Paulo, em meio a personagens imigrantes italianos. Na televisão, os imigrantes praticamente desapareceram e a ambientação foi transposta para o Rio de Janeiro. No livro, a história se desenvolve em três fases, tendo seu prólogo no começo do século 20, concluída em meados da década de 1930. A novela, por sua vez, inicia sua trama na segunda metade da década de 1950, onde se passam as duas primeiras fases da história, e tem seu epílogo na atualidade – no caso, em 1978. (*)

Entretanto, a mudança mais substancial deu-se sobre as origens e trajetória da protagonista Gina. Na novela, ela vai estudar pintura no exterior, casa-se com um homem rico e consagra-se como pintora. No livro, a protagonista era uma bela prostituta que encantou um banqueiro, casou-se e ficou famosa como cantora lírica. Diante da impossibilidade de escalar uma atriz bonita que também cantasse, optou-se pelas artes plásticas.

Porém, o que mais contribuiu para a mudança foi a abordagem sobre prostituição, impensável para o horário das seis em tempos de censura da Ditadura Militar. (*)

O diretor da novela, Sérgio Mattar, comentou em seu site sobre a escolha do romance “Gina” para ser adaptado para telenovela:
“Improvável para o horário das seis, foi concebida sem o menor senso de conteúdo. Herval Rossano, diretor do núcleo de novelas das seis, quis porque quis exibir Gina.” (*)

Críticas

Maria José Dupré não escondeu sua insatisfação com a adaptação de sua obra na TV. Na Folha de São Paulo de 12/08/1978, a escritora sentenciou: “Não… não estou gostando da novela…” Disse ela bem reticente, para em seguida fazer um outro comentário: “Gosto mais do Dancin’ Days!” (a novela das oito da época). (*)

Christiane Torloni rejeitou um papel na próxima novela das oito, Dancin’ Days para viver sua primeira protagonista, às seis. (revista Amiga nº 416, 10/05/1978)).
A atriz tinha 21 anos de idade quando aceitou protagonizar Gina, personagem que tem sua vida retratada da adolescência à maturidade. Em vez de escalar uma atriz mais velha para a fase final da história (mais da metade da trama, maior parte da ação), optou-se por caracterizar Torloni como uma mulher madura e o resultado na tela não ficou bom, recebendo críticas de toda parte.

A caracterização de atores jovens como personagens maduros recebeu toda sorte de críticas, seja pela maquiagem pesada, para aparentá-los envelhecidos, ou pelo talco nos cabelos, para deixá-los grisalhos, em especial nos atores Diogo Vilela, Ricardo Wanick, Fátima Freire, Lauro Góes e Paulo Ramos. Já na época, tais caracterizações foram consideradas longe do tão aclamado “Padrão Globo de Qualidade”. Aos olhos de hoje, as cenas com esses atores remetem a paródias de novela.

Na Folha de São Paulo de 30/09/1978, a colunista de televisão Helena Silveira foi impiedosa em sua crítica:
“Está terminando uma das piores novelas das 18 horas da Globo. A Srª Leando Dupré, a estas alturas, deve sentir-se traída sem apelações e desculpas. (…) Esse horário tem uma produção cuidada. (…) Neste Gina, o maquiador torna todos os artistas saídos de grêmios infantojuvenis. Toma polvilho na cabeça, mecha branca na testa sem rugas. (…) Dentro dos disparates narrativos há pouco a fazer. Christiane Torloni, que se saíra razoavelmente em outras interpretações, parece, agora, vencer o páreo da pior. (…) Em Rubens Ewald Filho recairá o peso da falência de Gina? Mas anteriormente, de parceria com Silvio de Abreu, ele nos havia dado na Tupi uma quase obra-prima, com o roteiro de Éramos Seis. Gina parece–me fruto da pressa e de desencontros. No mais, tudo é um equívoco, surpreendente, na Globo, completamente fora do seu padrão de qualidade.” (*)

Já Ismael Fernandes, em seu livro “Memória da Telenovela Brasileira” foi categórico: “Uma das mais frágeis novelas do núcleo das seis horas.”
“A adaptação não tinha base para uma história diária. Assim, o autor não teve como sustentar os 90 capítulos. No entanto nada foi mais infeliz do que o envelhecimento de jovens atores contracenando com profissionais da mesma idade – como Louise Cardoso (estreando em novelas), que viveu a filha de Christiane Torloni, e Tetê Pritzl, filha de Diogo Vilela e Fátima Freire na novela.”

Sobre este fato, Fátima Freire narrou em seu site:
“Nesta novela vivi uma situação engraçada. Eu fazia a Zelinda, irmã de Christiane [Torloni], e a novela começava com a gente tendo uns 17 ou 18 anos e depois tinha uma passagem de tempo de vinte anos. Na época nós tínhamos por volta de 20, 22 anos e por mais que tentassem nos envelhecer, ficou muito falso. O pior é que tivemos que contracenar com nossos colegas que tinham a mesma idade que nós, fazendo seus filhos. A Christiane era mãe da Louise Cardoso e eu era mãe da minha querida amiga Tetê Pritzl. Na hora de contracenar, quando ela falava ‘mamãe’, tínhamos que segurar o riso, o que muitas vezes não conseguíamos. Era hilário! Mas nos divertíamos muito!”

Censura

De acordo com a censura do Regime Militar, um bebê não tinha o direito de nascer se a mãe fosse solteira. A personagem Zelinda (Fátima Freire) teve sua gravidez “interrompida” pelos censores. Só quando se casou com Afonso (Diogo Vilela), a jovem pôde enfim ser mãe. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)

Quinze cenas dos capítulos 15 e 16 foram cortadas do roteiro pela censura, que não viu com bons olhos a gravidez de Zelinda. Por conta disso, os capítulos exibidos nos dias 12 e 13/07/1978 foram mais curtos pois, como a decisão foi feita em cima da hora, não houve tempo hábil para a regravação das sequências excluídas. No ar, o resultado saiu truncado para o espectador, que não entendeu o que aconteceu. (revista Amiga, 02/08/1978 *)

Elenco

Primeira novela da atriz Louise Cardoso.

Também a primeira novela do veterano ator e humorista Ankito (nome artístico de Anchizes Pinto).

Locações e cenografia

Gina foi a primeira novela da faixa das 18 horas da Globo a ter sequências gravadas no exterior. Cerca de 30 profissionais foram a Nova York captar cenas em que Gina e Fernando (Christiane Torloni e Emiliano Queiroz) se conhecem. Entre os pontos turísticos exibidos, a Estátua da Liberdade e o Central Park. (revista Amiga, 02/08/1978 *)

A novela também teve gravações externas no Instituto de Educação, Museu de Arte Moderna, Parque Lage, Vista Chinesa, Açude Solidão, Alto da Boa Vista e bairro da Glória, na cidade do Rio de Janeiro. (Site Memória Globo)

Os quadros atribuídos a Gina na novela eram de autoria da artista plástica Mônica Fischer.

Trilha sonora

Graças à época em que se passa a trama (iniciada após meados da década de 1950), Gina recebeu uma trilha musical que é o fino da bossa, com direção do célebre produtor musical Aloysio de Oliveira, responsável pelo lançamento de vários artistas em discos solo, como João Gilberto, Edu Lobo, Nara Leão e Nana Caymmi. (“Teletema, a História da Música Popular Através da Teledramaturgia Brasileira”, Guilherme Bryan e Vincent Villari)

Na época, as novelas do horário das seis não tinham trilha sonora internacional lançada comercialmente (a primeira foi “O Homem Proibido internacional”, em 1982). Ainda assim, algumas músicas estrangeiras tocaram com frequência após a metade de Gina, quando a trama passou a ser ambientada na atualidade (no ano de 1978).
Algumas dessas músicas foram pinçadas do LP Sua Paz Mundial Volume 7, lançado pela Som Livre na época, com uma seleção de sucessos internacionais – entre elas, “All For a Reason”, um dos maiores hits do duo Alessi Brothers, que tocava para o casal jovem Helena e Amadeu (Louise Cardoso e Élcio Romar).

E mais

Gina foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming da Globo) em 15/04/2024, dentro do Projeto Fragmentos, com os 6 únicos capítulos que restaram no acervo da TV Globo (capítulos 1, 2, 45, 46, 89 e 90).

Não confundir Gina – novela das 18 horas com Christiane Torloni – com Nina – novela da faixa das dez da noite com Regina Duarte, exibida no ano anterior (1977). Uma nada tem a ver com a outra.

(*) Pesquisa: Sebastião Uellington Pereira para o portal Mofista.

01. EU PRECISO DE VOCÊ – Sílvia Telles
02. LUA CHEIA – Quarteto Em Cy (tema de Helena e Amadeu)
03. CASTIGO – Lúcio Alves (tema de Marcelo)
04. ATÉ QUEM SABE? – João Donato (tema de Gina e Marcelo)
05. QUERO-TE ASSIM – Tito Madi (tema de Fernando)
06. DIZ QUE FUI POR AÍ – Nara Leão (tema de Gina)
07. VOCÊ E EU – Sílvia Telles (tema de abertura)
08. VOCÊ – Dick Farney e Norma Benguell
09. CORAÇÃO VAGABUNDO – Caetano Veloso e Gal Costa
10. O NOSSO OLHAR – Sérgio Ricardo
11. DESAFINADO – João Gilberto
12. PRA DIZER ADEUS – Edu Lobo e Maria Bethânia
13. BERIMBAU – Baden Powell
14. SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ – Agostinho dos Santos

Sonoplastia: Guerra Peixe Filho
Coordenação geral: Guto Graça Mello
Direção de produção: Aloysio de Oliveira
Pesquisa de repertório: Arnaldo Schneider

Ainda
ALL FOR A REASON – Alessi Brothers (tema de Helena e Amadeu)
GET UP AND GO – Pilot
IN HOLLYWOOD – Village People
LADY AMERICA – Voyage
LADY LOVE – Lou Rawis
LET´S ALL CHANT – The Michael Zager Band
NATURE BOY – George Benson

Tema de abertura: VOCÊ E EU – Sílvia Telles

Podem me chamar
E me pedir e me rogar
E podem mesmo falar mal
Ficar de mal
Que não faz mal
Podem preparar
Milhões de festas ao luar
Que eu não vou rir melhor
E nem pedir
Eu não vou rir nem quero ir
E também podem me intrigar
E até sorrir e até chorar
E podem mesmo imaginar
O que melhor lhes parecer
Podem espalhar
Que eu estou cansada de viver
E que é uma pena para quem me conheceu
Eu sou mais você e eu…

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