Sinopse
As aventuras do Falcão Negro, um herói inglês mascarado que pertencia à nobreza da Inglaterra nos tempos das Cruzadas, lutando pela justiça dos pobres e indefesos e defendendo com sua espada a doce Lady Bela.
JOSÉ PARISI – Falcão Negro (SP)
DELLY AZEVEDO – Lady Bela (SP)
GILBERTO MARTINHO – Falcão Negro (RJ)
HAYDÉE MIRANDA – Lady Bela (RJ)
OLIVEIRA SOBRINHO – Pé-de-Coelho
Vários falcões
Falcão Negro foi uma das primeiras séries de ação da TV Tupi. A princípio, era exibida duas vezes por semana, ao vivo, passando, mais tarde, a uma exibição diária.
Suas aventuras eram escritas por Péricles Leal, que abusava da astúcia de seu personagem e lhe dava capacidades quase sempre ilimitadas.
Como não existia uma rede única, só uma padronização geral, existiam diversos “Falcões” pelo Brasil. Em São Paulo, por exemplo, o personagem era vivido por José Parisi e, no Rio de Janeiro, por Gilberto Martinho.
Acidentes de percurso
Como o programa era transmitido ao vivo, tornava-se comum o improviso e os acidentes de trabalho durante a exibição das aventuras.
Em uma sequência de ação na TV Tupi carioca, o ator Jece Valadão acertou para valer um banquinho na cabeça de Gilberto Martinho, o herói do seriado. O ator desfaleceu e Jece teve de improvisar ao vivo, modificando o final da cena. O autor foi obrigado a escrever às pressas novos capítulos que mostrassem a recuperação do personagem. Dezenas de telespectadores telefonaram perguntando se o Falcão Negro havia morrido. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)
E mais
Um aspirante a ator chamado Oliveira Sobrinho ganhou um pequeno papel em Falcão Negro, na TV Tupi paulista. Seu personagem era o arqueiro Pé-de-Coelho, mensageiro do herói. Oliveira Sobrinho, ou melhor, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, seria conhecido mais tarde como Boni, que veio a se tornar vice-presidente de operações da TV Globo. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)
Em 1958, a série ganhou uma versão em quadrinhos, pela editora Garimar.
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