
Sinopse
A história da Escrava Anastácia, desde que, com o nome Eyin, é caçada na África e vendida no Brasil, onde passa a se chamar Anastácia.
É na fazenda do seu senhor, Dom Antônio, que ela começa a fazer curas e despertar a atenção por sua beleza, causando ciúmes em sua patroa Sinhá e encantando o Feitor Fluentes.
ÂNGELA CORRÊA – Anastácia (Eyin)
FLÁVIO GALVÃO – Dom Antônio
CAROLINA FERRAZ – Sinhá
TARCÍSIO FILHO – Feitor Arcanjo Fluentes
EWERTON DE CASTRO – Padre
RÚBENS CORRÊA
GERALDO DEL REY – Theodoro
FÁTIMA FREIRE – Alvariciana
MAURÍCIO DO VALLE – Malaquias
RUY REZENDE – Bexiga
LANA FRANCIS – Akalá
CHICA XAVIER – Odé Deoyn
CLEMENTINO KELÉ – Obatungi
ANTÔNIO POMPEO – Adeaô
ADYEL SILVA – Massominu
SOLANGE COUTO – Quequeren
NEUZA BORGES – Das Dores
ÍRIS NASCIMENTO – Filomena (Oiaquemi)
ROSA MARIA – Benedita (Bolagi)
ILÉIA FERRAZ – Ilodu
ELISA LUCINDA – Hermelinda (Atungi)
LUÍSA MARANHÃO
IVAN SETTA – mercador de escravos
ROBERTO FROTA – capitão do mato
CLAUDIONEY PENEDO – Heitor
JITMAN VIBRANOSVSKY – Doutor
THIAGO JUSTINO – Ode Biyi
LUIZ ANTÔNIO PILLAR
KADU KARNEIRO
THIAGO FROTA
Minissérie em quatro capítulos, exIbida às terças-feiras na série Fronteiras do Desconhecido, da TV Manchete.
Foi reprisada no mesmo ano, de 10 a 13/09/1990.
No You Tube, tem esta minissérie disponível, num único vídeo de 2:12:36. Não sei informar se a minissérie está na íntegra ou é de forma compacta, uma vez que a versão original apresentada teve 4 episódios. A história tem um tom bem dramatúrgico e poderia ter rendido mais capítulos, começa com o nascimento de Oju Orum (olho cor de céu) na África, como uma princesa, até sua tribo ser atacada e ela ser feita de prisioneira e vendida como escrava no Brasil. Quando chega desperta o desejo de seu dono e a veneração dos outros escravizados, já que ela tem o poder de cura. Não demora muito para que ela cause ira em seu patrão que a aprisiona com uma Máscara de Flandres, ficando doente após algum tempo e morrendo. A trilha sonora é excelente, as histórias coadjuvantes ganharam bastante destaque, pois parece que não quiseram acrescentar mais enredos na história de Anastácia. O elenco atuou muito bem, por se tratar de uma obra de 1990, é claro que alguns termos falados e o esteriótipo de alguns personagens soam bem racistas hoje em dia. Mas gostei muito da diversidade de tipos que foi apresentada, indo dos mais óbvios e apontados pela crítica como uma escravizada que usava da sensualidade, uma romantizada que despertou a paixão pelo homem liberto, a que ficava na cozinha e adorava cozinhar para os patrões e a fofoqueira que os bajulava. Mas também mostrou outros tipos pouco vistos, como um casal de escravizados que tiveram um final trágico, a mulher por ser obrigada a se deitar com outro homem, acaba sendo morta e o escravizado comete suicídio por perder sua esposa, os que não aceitavam a condição de escravizados e desejavam fugir, o apego a religião de origem, a escravizada que tem o filho recém nascido que acaba morrendo por ela ser obrigada a dar seu leite ao filho dos patrões, entre outros. Vendo hoje em dia, percebe-se que as lentes de contato azuis que colocaram na Angela Correa são bem artificiais, hoje se encontram lentes mais naturais, porém é o que tinha na época. Enfim, recomendo que vejam no You Tube está minissérie, vale muito a pena.