Sinopse
A trajetória de Lola ao lado do marido Júlio e dos quatro filhos – Carlos, Alfredo, Isabel e Julinho – desde que eram crianças até a idade adulta.
A história transcorre todos os fatos marcantes de sua vida: a dura luta para criar os filhos pequenos e para pagar a casa comprada em prestações, a morte do marido e de Carlos, os problemas com o rebelde Alfredo, a união precoce de Isabel com um homem separado e o casamento de Julinho com uma moça rica, o que culmina com a ida de Lola para um asilo.
Entre tanto sofrimento, alguns momentos leves, como a amizade com a vizinha Genu, casada com Virgulino, um casal divertido, e os passeios à casa de sua mãe, Dona Maria, em Itapetininga, no interior de São Paulo, onde moram suas irmãs Clotilde e Olga e a tia Candoca.
A espevitada Olga casa-se com o farmacêutico Zeca e juntos dão início a uma numerosa prole. Já Clotilde apaixona-se por Almeida, amigo de Júlio, mas não consegue romper com os padrões morais da sociedade quando tem de decidir morar com ele, que é desquitado.
CLEYDE YÁCONIS – Lola
SILVIO ROCHA – Júlio
PLÍNIO MARCOS – Carlos
ROBERTO OROSCO – Alfredo
TONY RAMOS – Julinho
GUY LOUP – Isabel
DINA LISBOA – Tia Emília
SERAFIM GONZALEZ – Almeida
as crianças
ALBERTO JULIANO – Carlos
RENÊ DANTAS – Alfredo
ANTÔNIO CARLOS – Julinho
GIANETE FRANCO – Isabel
Novela curta
Terceira adaptação para a TV do famoso romance de Maria José Dupré (1898-1984), originalmente publicado em 1943.
Foi produzida em uma fase em que a TV Tupi investia em novelas curtas para o horário das 19 horas. Permaneceu apenas um mês no ar.
Várias versões
Ao todo, a história de Dona Lola foi contada seis vezes na televisão brasileira.
O livro “Éramos Seis” nunca teve uma versão cinematográfica no Brasil, mas sua primeira adaptação foi feita pelo cinema argentino, em 1945. Dirigido por Carlos Borcosque, o filme tinha a atriz Sabina Olmos como Dona Lola e Oscar Valicelli como seu marido Júlio.
Ainda em 1945, foi transmitida no Brasil a radionovela inspirada no livro, pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, escrita por Álvaro Augusto, com direção de Olavo de Barros e a então cantora Sônia Barreto no papel principal. (site Memórias Cinematográficas)
A primeira versão para a TV foi ao ar em 1958, pela Record, ainda na fase de dois capítulos por semana e ao vivo, protagonizada por Gessy Fonseca e Gilberto Chagas.
A segunda foi uma produção regional, da TV Itacolomi de Belo Horizonte, em 1960, também não-diária e ao vivo, produzida por Léa Delba. Infelizmente, pouco se sabe sobre esta novela. (site Memórias Cinematográficas)
Cleyde Yáconis e Silvio Rocha protagonizaram esta versão da TV Tupi, já diária, mas ainda em preto e branco. A quarta versão foi produzida também na Tupi, dez anos depois, estrelada por Nicette Bruno e Gianfrancesco Guarnieri.
Em 1994, o SBT, produziu um remake da versão da Tupi de 1977, com Irene Ravache e Othon Bastos. À época, Silvio de Abreu, já um consagrado novelista, contratado da Globo, vendeu os direitos sobre o seu texto para o SBT. Anos mais tarde, os comprou de volta, o que possibilitou à Globo produzir, em 2019-2020, a sexta versão da história, já que a emissora também adquiriu os direitos sobre o romance de Maria José Dupré. Na Globo, os protagonistas Lola e Júlio foram vividos por Glória Pires e Antônio Calloni.
Elenco
O ator Sílvio Rocha, que nesta versão de 1967 interpretou Júlio, também participou da novela de 1977, vivendo Assad, patrão de Júlio.
Já Cleyde Yáconis – a Lola desta novela – havia participado da versão da Record, de 1958, no papel de Clotilde, irmã de Lola.
Olha que curioso! Não sabe da existência dessa versão. Com Cleyde Yáconis!