Sinopse
Madalena, fugindo do comportamento possessivo do marido Danilo, vive escondida na Europa com o amigo Maneco Dionísio. Trabalhando como artistas de rua, eles são descobertos e voltam ao Brasil clandestinamente. Para continuar foragida, Madalena aceita um emprego de governanta no sul do país. Vai trabalhar na mansão do poderoso Xistus para cuidar de seus espevitados netos: Glorinha, Zé Maria, Marizé e Fafá.
As crianças são filhas da falecida filha de Xistus e do veterinário Álvaro, que mora em um sítio com seu pai Pepe, o avô preferido. Álvaro é noivo da desequilibrada Bruna, que detesta seus filhos, mas está mancomunada com Xistus para garantir que as crianças fiquem definitivamente com o avô mais severo.
Enquanto Madalena se instala na mansão de Xistus, Maneco Dionísio encontra abrigo na casa de Dona Santa, matriarca da família Zanella, viúva proprietária de um armazém na cidadezinha de Nova Esperança, mãe do trabalhador Tito, da sonhadora Emília e do mau-caráter Horácio, seu preferido. Santa é irmã do Frei Chicão, um franciscano devotado à sua paróquia, que é obrigado a dividir o seu quarto com Maneco Dionísio.
A chegada da dupla de novos moradores a Nova Esperança muda a rotina da cidade. Madalena desperta uma paixão no velho Xistus, mas ela de fato passa a amar Álvaro. Entretanto, Xistus e Bruna se unem para lutar contra essa amor. As coisas se complicam quando Danilo descobre o paradeiro de sua mulher.
DRICA MORAES – Madalena
HERSON CAPRI – Álvaro
ANDRÉA BELTRÃO – Bruna
ELIAS GLEIZER – Pepe
CLÁUDIO MARZO – Xistus
ANTÔNIO CALLONI – Maneco Dionísio
TUCA ANDRADA – Danilo Borges
NAIR BELLO – Santa
DIOGO VILELA – Frei Chicão
MARCOS FROTA – Horácio Zanella
ANDRÉ GONÇALVES – Júlio
MYRIAN RIOS – Isaura
DEBORAH SECCO – Emília
CLÁUDIO HEINRICH – Filé (Frederico Reis)
NÍVEA STELLMAN – Babí (Bárbara)
SUZY RÊGO – Heloísa
SURA BERDITCHEVSKY – Letícia
JORGE DÓRIA – Rudy (Rodolfo Reis)
YONÁ MAGALHÃES – Anita
LUCIANO VIANNA – Tito
EMILIANO QUEIRÓZ – Catulo
STELLA FREITAS – Quitéria
JOÃO CARLOS BARROSO – J.J.
CINIRA CAMARGO – Laura
RAQUEL NUNES – Cindy
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – Yves Tapajós
REJANE GOULART – Nilda
PACO SANCHES – Paquito
HILDA REBELLO – Olga
LÉA CAMARGO – Iara
PATRÍCIA LUCCHESI – Eulália
RÔMULO MEDEIROS – Valdemar
ORION XIMENES – Waldir
MARCELO BARROS – Nino
as crianças e adolescentes
LUIZA CURVO – Glorinha (Maria da Glória)
ALEXANDRE LEMOS – Zé Maria (José Maria)
ALESSANDRA AGUIAR – Marizé (Maria José)
PEDRO AGUM – Fafá (Lafaiete)
EDUARDO CALDAS – Sarrafo (Ivanilson)
MARIA CAROL REBELLO – Cema (Iracema)
LUÃ UBACKER – Doca
e
ADÉLIA LAZARI – beata
ADHENOR DE SOUZA – Nicanor
ADRIANA MATTOS – Rita (copeira de Rudy)
AIMÉE ACIOLI – aluna
AIMÉE UBACKER – aluna
ANDRÉ VIEIRA – Duda
ÂNGELA FIGUEIREDO – Débora
ANNA CLARA – aluna
BIANCA COSTA – aluna
CÉSAR AUGUSTO – Xando (cocheiro no haras de Rudy)
CYNTHIA BENINI – Sheron
DANIEL ÁVILA – namorado de Cema
FELIPE MARQUES – Fininho
FERNANDO BENÉVOLO
FLÁVIA OLIVEIRA – secretária da fábrica de Xistus
FLÁVIO MIGLIACCIO – Xerife (da dupla Shazan e Xerife, de passagem por Nova Esperança)
FREDY MONTEIRO
GERSON – motorista de Rudy
GERSON OLDENBURG – recepcionista da fábrica de Xistus
GILBERTO MACIEL
HERVAL ROSSANO – Jorge
IDA GOMES – Madre Superiora
JORGE FERNANDO – Frei João
JÚLIA SPADATICCI – Juju
LANA GUELERO – cozinheira de Rudy
MÁRCIO GARCIA – taxista
MARIA CAROLINA – Carol
MÁRIO JOAQUIM
NATÁLIA SOARES – aluna
PAULO JOSÉ – Shazan (da dupla Shazan e Xerife, de passagem por Nova Esperança)
PRISCILA SOUTO – Lila
RICARDO MORENO – segurança de Xistus
ROBERTO PIRILO – Dr. Luiz Felipe (professor de Direito de Bruna, contratado por Xistus para mover a ação da guarda de seus netos)
ROSANA OLIVEIRA – Titi (Edith Tapajós, mulher de Yves)
SACY
SIMONE ALT – recepcionista da fábrica de Xistus
TEREZA RACHEL – Berta (governanta de Xistus, no início)
VIVIANE NOVAES – Vivi
YEDA DANTAS – copeira de Xistus
– núcleo de MADALENA (Drica Moraes), mulher determinada, carismática e com grande senso de liberdade. Já fez de tudo para sobreviver, é um pouco atriz, figurinista e psicóloga. Foi para Nova Esperança fugindo de Barcelona, onde morava, para escapar do ex-marido possessivo. Na cidadezinha, assume a vaga de governanta na casa de um rico empresário, tendo como principal função cuidar de seus espevitados netos:
o amigo MANECO DIONÍSIO (Antônio Calloni), seu fiel escudeiro e confidente. Pintor, escultor e andarilho, desapegado das coisas materiais. Morava com ela em Barcelona, até decidirem partir. É capaz de tudo para ajudá-la
o ex-marido DANILO BORGES (Tuca Andrada), homem violento que a persegue, até achá-la em Nova Esperança
a detetive HELOÍSA (Suzy Rêgo), contratada por Danilo para descobrir o paradeiro de Madalena, a encontra em Nova Esperança. Torna-se cúmplice dele.
– núcleo de ÁLVARO (Herson Capri), veterinário ético, justo e bom-caráter. Viúvo, se desdobra para ser pai e mãe dos quatro filhos pequenos. Em nome disso, dedica-se muito mais aos filhos, aos amigos e aos bichos do que a si mesmo. Deseja dar uma nova mãe para as crianças. Ao conhecer Madalena, que passa a cuidar de seus filhos, os dois se apaixonam, mas enfrentam a fúria da noiva dele:
o pai PEPE (Elias Gleizer), homem simples, bonachão, de bom coração. É uma mistura de agricultor e carpinteiro-inventor. Criativo, tira da natureza o material e o combustível para fazer funcionar suas invenções. Amado por todos, especialmente pelos netos, porque os trata de igual para igual
os filhos: GLORINHA (Luiza Curvo), adolescente que passa por mudanças físicas e comportamentais,
ZÉ MARIA (Alexandre Lemos), destemido, tem talento para trabalhos manuais, como Pepe,
MARIZÉ (Alessandra Aguiar), paparicada por todos na casa,
e FAFÁ (Pedro Agum), utiliza a imaginação para infernizar a vida dos que tentam reprimi-lo
a pediatra NILDA (Rejane Goulart), médica de seus filhos.
– núcleo de XISTUS (Cláudio Marzo), avô materno dos filhos de Álvaro. Um empresário rico e poderoso, dono de uma fábrica de chocolates, mas extremamente solitário e que vive enclausurado em sua rica mansão. Severo e arrogante, é antagonista de Pepe, o seu oposto. Desde que perdeu a filha, tem como foco formar os netos com uma educação tradicional e rígida. Por isso as crianças preferem o convívio de Pepe. Apaixona-se por Madalena, sua nova governanta, mas disputa o coração da jovem com Álvaro:
a primeira governanta BERTA (Tereza Rachel, participação), alemã linha-dura e, por isso, odiada pelos seus netos. As crianças fazem dela a principal vítima de suas brincadeiras, o que culmina com sua demissão e substituição por Madalena
o mulher de seu passado LETÍCIA (Sura Berditchevsky), que chega a Nova Esperança para cobrar-lhe o filho que tiveram juntos
o motorista WALDIR (Orion Ximenes)
os funcionários em sua fábrica de chocolates: EULÁLIA (Patrícia Lucchesi), secretária,
e VALDEMAR (Rômulo Medeiros), gerente de produção.
– núcleo de BRUNA (Andréa Beltrão), apaixonada por Álvaro, insistiu tanto que ele aceitou noivar com ela. Falsa e dissimulada, não suporta crianças, nem animais, mas na frente do noivo faz parecer que é um anjo. É advogada na fábrica de chocolates de Xistus, com quem mantém cumplicidade, já que os dois se unem para separar Álvaro de Madalena.:
os pais: RUDY (Jorge Dória), realizou seus sonhos de riqueza quando se casou e ganhou uma fortuna no hipódromo. Parou de jogar e se transformou em um criador de cavalos de corrida. Dono do haras onde Álvaro trabalha, hoje está falido e vive de aparências,
e ANITA (Yoná Magalhães), de família abastada, o marido torrou sua fortuna. Após um período separada de Rudy, que a traía, o aceita de volta em casa, mas na verdade não o ama mais
o irmão FILÉ (Cláudio Heinrich), o “melhor partido” de Nova Esperança, jovem, bonito e – aparentemente – rico, assediado pelas moças da cidade
a namorada “oficial” de Filé no início, CINDY (Raquel Nunes), faz de tudo para aparecer com ele e causar inveja nas outras garotas
o amigo de Rudy, YVES TAPAJÓS (José Augusto Branco), dono de um haras, e sua mulher TITI (Rosana Oliveira)
o funcionário do haras de Rudy, PAQUITO (Paco Sanches)
o amigo de Filé, NINO (Marcelo Barros).
– núcleo de DONA SANTA (Nair Bello), mulher dinâmica, falastrona e passional. Grande matriarca, comanda a família e um comércio em Nova Esperança:
o irmão FREI CHICÃO (Diogo Vilela), padre franciscano, usa uma batina surrada e acredita na humildade acima de tudo. Vive cobrando dos moradores da cidade a presença em suas missas. Mora no sótão do armazém da irmã
os filhos: HORÁCIO ZANELLA (Marcos Frota), seu preferido, sempre paparicado por ela, que não enxerga seu caráter dúbio. Sonha com dinheiro fácil, vive de ideias de negócios mirabolantes, que não passam de pequenos golpes e que apenas funcionam para não ter de trabalhar no armazém da mãe,
TITO (Luciano Vianna), trabalhador, faz as entregas do armazém e dirige um ônibus escolar. Passa horas escrevendo à noite,
e EMÍLIA (Deborah Secco), garota romântica, mas pé no chão e sem papas na língua. É a paixão de Filé, que sofre para conquistá-la, já que ela o rejeita o tempo todo
a afilhada ISAURA (Myriam Rios), mulher bonita que casou-se cedo e vive para seu filho. Chegam na cidade e vão morar com Santa
o filho de Isaura, SARRAFO (Eduardo Caldas), vive a crise da idade, dividido entre as brincadeiras da infância e a adolescência
as beatas IARA (Léa Camargo) e OLGA (Hilda Rebello), frequentadoras da igreja de Frei Chicão.
– núcleo de CATULO (Emiliano Queiroz), jardineiro de Xistus. profissional dedicado, mantém uma estreita relação com o patrão, com quem divide um segredo do passado:
a mulher QUITÉRIA (Stella Freitas), cozinheira na mansão de Xistus. Sabe lidar com os destemperos e com a arrogância do patrão
o filho JÚLIO (André Gonçalves), um tanto rebelde, inconformado com a vida que os pais levam na mansão de Xistus e com a obediência aos seus desmandos. Tem sonhos de ascensão social e de ir embora de Nova Esperança. Ao longo da trama, é revelado que Júlio é o filho de Letícia e Xistus que ele entregou a Catulo e Quitéria para criar.
– núcleo de BABI (Nívea Stelmann), moça bonita preparada pela mãe arrivista para fazer um casamento milionário – de preferência com Filé. É apaixonada pelo rapaz, que mal a percebe. A mãe insiste que a filha se insinue, mas ela é recatada:
os pais: J.J. (João Carlos Barroso), ex-jockey, montava o cavalo que garantiu a fortuna de Rudy. Como gratidão, assim que deixou de montar, recebeu o emprego de treinador de seu haras,
e LAURA (Cinira Camargo), mulher inconveniente, vendedora de produtos de beleza, força uma amizade com Anita, sua principal cliente. Não se conforma com a posição do marido, acreditando que ele deveria ser, no mínimo, sócio de Rudy no haras. Sonha com o casamento da filha com Filé
a irmã CEMA (Maria Carol Rebello), garota esperta e inteligente, fica amiga de Sarrafo.
Infantil só no início
Para substituir o remake de Anjo Mau (a novela anterior, uma trama adulta, dentro do que é permitido na faixa das 18 horas), a emissora optou por uma novela completamente infantil. Porém, houve um propósito.
A Globo lançou Era uma Vez… no auge da “febre Chiquititas” (trama infantil que fazia muito sucesso no SBT) mirando o mesmo público, mas em outro horário, às 18 horas (enquanto a produção do SBT era, na ocasião, exibida às oito da noite).
Porém, ante a pouca repercussão, a trama infantil foi perdendo força. Para recuperar a audiência perdida, o autor passou a focar nas tramas adultas, conforme explicou o diretor artístico Carlos Manga em entrevista ao jornal O Globo de 07/06/1998:
“Walther Negrão retomou a trama e a transformou numa história mais adulta. Porque, se em Anjo Mau [a novela anterior] eu havia perdido público infantil, desta vez a gente tinha deixado de lado os adultos. Eu queria voltar a conquistá-los.”
Inspirações
Era uma Vez… tinha inspiração ou fazia referência a clássicos da literatura e do cinema, como “Pinóquio“, “A Noviça Rebelde” e “O Mágico de Oz“.
Drica Moraes ganhava sua primeira protagonização na Globo, interpretando Madalena, personagem baseada na Noviça Rebelde, imortalizada no cinema por Julie Andrews, no filme de 1965.
Já Elias Gleizer vivia o avô bondoso e bonachão Pepe (muito próximo do Gepeto), à volta com crianças, um tipo recorrente em sua carreira – já visto em trabalhos anteriores, como o Vitório da novela Despedida de Solteiro (1992-1993) e o Tio Zé de Sonho Meu (1993-1994).
Outro apelo infantojuvenil de Era uma Vez… era a música-tema da abertura, homônima da novela. De autoria de Álvaro Socci e Cláudio Matta, gravada por Sandy & Júnior e Toquinho, a canção tornou-se um sucesso do repertório dos cantores e até hoje é associada à novela: “Era uma vez / um lugarzinho no meio do nada / com sabor de chocolate / e cheiro de terra molhada…”
Infarto do autor
Pouco antes da estreia, Walther Negrão sofreu um infarto – o que não chegou a prejudicar a produção porque a novela tinha uma frente de trinta capítulos escritos.
“Fiquei convalescendo durante quinze dias e voltei à ativa”, disse Negrão ao livro “A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo” (de André Bernardo e Cíntia Lopes).
Elenco
Destaque para os atores-mirins Luiza Curvo (Glorinha), Alexandre Lemos (Zé Maria), Alessandra Aguiar (Marizé) e Pedro Agum (Fafá).
O primeiro ator convidado para interpretar o avô severo, Xistus, foi Paulo Autran, que não aceitou o convite. Walther Negrão teve então que fazer uma alteração no personagem por causa da escalação de Cláudio Marzo para o papel, um ator mais novo que Autran. O autor revelou ao livro “Autores, Histórias da Teledramaturgia” (do Projeto Memória Globo):
“A história seria outra porque o primeiro ator pensado para o papel do avô durão era o Paulo Autran. Mas ele não pôde fazer. Foi muito simpático e me ligou pedindo desculpas e agradecendo o convite. Quando optamos por Cláudio Marzo, eu mudei a história. Ele era muito mais novo e ainda tinha um forte apelo sensual de galã de 50 anos. E o velho durão, que era para ser um grande vilão, de ranzinza acabou doce, a partir da convivência com as crianças e com os personagens Madalena e Maneco Dionísio.”
O nome Maneco Dionísio – personagem de Antônio Calloni – era uma referência à Escola Municipal Maneco Dionísio, em Avaré (SP), onde Walther Negrão estudou. (Site Memória Globo)
Primeira novela do então ex-paquito Claudio Heinrich, egresso da Malhação.
Myrian Rios retornava às novelas depois dez anos afastada (a última havia sido Bambolê, em 1988), mas ela havia feito outros trabalhos, como a minissérie Irmã Catarina, em 1996, produzida pela CNT.
Sura Berditchevsky acumulou na novela a função de atriz e diretora do núcleo infantil da trama, já que, à época, era uma das coaches (preparadoras) do elenco mirim da emissora.
A dupla Shazan e Xerife (Paulo José e Flávio Migliaccio) – personagens criados por Negrão para a novela O Primeiro Amor, em 1972 – fez uma participação especial na última semana de Era uma Vez… (capítulo 157), relembrando os tempos do seriado Shazan, Xerife e Companhia (1972-1974), criado a partir de O Primeiro Amor.
Maneco Dionísio (Antônio Calloni) pega uma carona até o armazém de Dona Santa (Nair Bello) na “camicleta” da dupla – uma espécie de automóvel cheio de geringonças acopladas. Era uma homenagem do autor aos 25 anos da criação dos personagens.
Locações e figurinos
A história se passava em Nova Esperança, uma fictícia cidade do Vale do Itajaí, em Santa Catarina – para onde a equipe viajou com a tarefa de gravar as cenas que mostravam o arrozal de Pepe (Elias Gleizer).
Algumas sequências dos primeiros capítulos foram gravadas em Barcelona, na Espanha, com Madalena (Drica Moraes), Maneco Dionísio (Antônio Calloni) e Danilo (Tuca Andrada).
Para a fachada da mansão de Xistus (Cláudio Marzo), foi usada a Casa do Ipiranga, em Petrópolis (RJ), também conhecida como Mansão Tavares Guerra e Casa dos Sete Erros. Essa mesma construção já havia sido usada na novela Direito de Amar (1987), em que serviu de fachada para a mansão do Sr. de Montserrat (Carlos Vereza). Voltou a ser vista na novela Esplendor (2000), como a mansão de Frederico Berger (Floriano Peixoto).
A elegância expressa no figurino de Xistus (Cláudio Marzo) foi resultado de uma pesquisa sobre o Duque de Windsor (tio da Rainha Elizabeth II que abdicou do trono inglês).
O figurino de Maneco Dionísio (Antônio Calloni), foi inspirado no estilo do artista grafiteiro americano Jean-Michel Basquiat. (Site Memória Globo)
Exibição
Reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo, entre 29/01 e 04/05/2007, Era uma Vez… foi bastante editada: 69 capítulos contra 161 da exibição original.
Também exibida no Viva (canal de TV por assinatura pertencente ao Grupo Globo), de 04/01 a 10/07/2021, às 12h30 (com repeteco do capítulo à 1h15), inaugurando uma nova faixa de novelas no canal.
A novela foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming do Grupo Globo) em 16/08/2021.
Trilha sonora nacional
01. ERA UMA VEZ – Toquinho, Sandy & Júnior (tema de abertura)
02. HEAVY METAL DO SENHOR – Zeca Baleiro (tema de Frei Chicão)
03. MENOS CARNAVAL – Belô Velloso (tema de Babi)
04. MADALENA – Banda Eva (tema de Madalena)
05. UM SONHADOR – Leandro & Leonardo (tema de Álvaro)
06. NO SEU LUGAR – Kid Abelha (tema de Emilia e tema das vinhetas de intervalo)
07. SEMPRE MAIS – Roberta Miranda (tema de Isaura)
08. DANÇAR PRA NÃO DANÇAR – Biquíni Cavadão (tema de Maneco Dionísio)
09. PURO ÊXTASE – Barão Vermelho (tema de Bruna)
10. TERRA DO NUNCA – Angélica (tema das crianças)
11. DOIS OLHOS NEGROS – Lenine (tema de Júlio)
12. A SORTE MUDA – Toni Costa (tema de Horácio)
13. OUTRA PESSOA – Milton Guedes (tema de Filé)
14. MORAR NA AREIA – Léo Gandelman (tema de Xistus)
Sonoplastia: Júlio César
Produção musical: Mú Carvalho
Direção musical: Mariozinho Rocha
Trilha sonora internacional
01. MY OH MY – Aqua (tema de locação: Nova Esperança)
02. ALL THAT I NEED – Boyzone (tema de Filé)
03. A PROMISE I MAKE – Dakota Moon (tema de Álvaro e Madalena)
04. I SAW THE LIGHT – Lori Carson (tema de Cindy)
05. THE WAY – Fastball (tema de locação)
06. SHOW ME LOVE – Robyn (tema de Júlio e Isaura)
07. NEVER EVER – All Saints (tema de Babi)
08. THE BEAT OF YOUR HEART – Blackbox (tema geral)
09. LOVE ME BABY – Gabrielle (tema de Emília)
10. DREAMS – The Corrs
11. ALL I HAVE TO GIVE – Two 4 U
12. F… COMME FEMME – Marysa Alfaia (tema de Heloísa)
13. LO MEJOR DE MI – Christian (tema de Anita)
14. WITHOUT LOVE – D-Soul
15. DON’T LEAVE WITHOUT GOODBYE – Don Bonnechi (tema de Danilo)
16. BITTER SWEET SYMPHONY – Orion Storm
Seleção de repertório: André Werneck
Ainda
BARCELONA – Freddie Mercury & Montserrat Caballé (tema de locação: Barcelona, no início)
Tema de abertura: ERA UMA VEZ – Toquinho, Sandy & Júnior
Era uma vez
Um lugarzinho no meio do nada
Com sabor de chocolate
E cheiro de terra molhada
Era uma vez
A riqueza contra a simplicidade
Uma mostrando pra outra
Quem dava mais felicidade
Pra gente ser feliz
Tem cultivar as nossas amizades
Os amigos de verdade
Pra gente ser feliz
Tem que mergulhar na própria fantasia
Na nossa liberdade
Uma história de amor
De aventura e de magia
Só tem a ver
Quem já foi criança um dia…
Tão bom assistir e rever os trabalhos de tanta gente boa que nos deixou, como Elias Gleizer, Cláudio Marzo, Yoná Magalhães, Jorge Dória e Nair Bello…
Estou amando essa novela! Andréa Beltrão e sua atuação impecável. Uma trama bem escrita. Núcleos pequenos e rápidos, além do principal.
Andrea Beltrão, não convenceu como vilã
Novelinha fácil, agradável e redonda… Além da espinha central, várias pequenas tramas, que se resolviam em pouco tempo, ajudaram a novela fluir bem, sem barriga… Não acompanhei com afinco em 1998, mas estou curtindo a reprise no Viva,que me traz uma memória afetiva forte dos meus 13 pra 14 anos…
Novela encantadora,temática leve como a muito não se vê,trilha sonora Nacional e Internacional que cairam como uma luva!Amando rever no canal Viva!
Estou acompanhando no canal Viva e estou adorando a novela.
ESTOU ASSISTINDO ERA UMA VEZ NO VIVA E ESTOU CURTINDO MUITO TUDO ISSO. APESAR DA TEMATICA INFANTIL, É RECHEADA DE COSUMES TIPICOS DE CIDADES INTERIORANAS, COM LEVEZA E SIMPLICIDADE. O MISTO INFANTIL, JOVEM E VELHOS AMIGOS DA VIZINHANÇA, DERAM A NOVELA UM GOSTINHO DE ” NÃO PERCO O PROXIMO CAPITULO”. PUTZ! TOMARA QUE O VIVA APRENDA A LIÇÃO E MANTENHA ESSSE HORARIO COM NOVELAS LEVES E COM TEMATICA SIMPLES E INFANTIL. AINDA AGUARDO VER NOS PROXIMOS REPRISES SONHO MEU, CORAÇÃO DE ESTUDANTE E POR AI VAI…
A Globo sempre desdenhando dos atores que se aventuraram em outros canais. A Drica Moraes, depois de atuação visceral como a Violante de Xica da Silva, deveria ter ganho os céus ao retornar para Globo, mas não em uma novela das seis.
Uma das poucas novelas da Globo ligada ao público infantil.
Abertura e logotipo que nos fazem sonhar…