Sinopse
Adalberto Rangel presenciou um acidente em uma estrada do sul do país. Ao ver um casal morto, encontrou pacotes de dólares, documentos e a foto da suposta filha do casal, herdeira de grande fortuna. Neste momento, ele percebeu a chance de um grande golpe. Ao receber a notícia da morte dos pais, a dor e a tristeza de Maria Paula só encontraram consolo naquele forasteiro sedutor. Ingênua e perdida, ela aceitou o seu carinho, ainda que todos desconfiassem dele. Em pouco tempo se entregou. Depois o casamento, comunhão de bens e procurações.
Entretanto, Maria Paula teve mais uma surpresa: Adalberto lhe roubou todos os bens. Da história, ficou apenas a vontade de reencontrar aquele homem para vingar-se. E um filho, que Adalberto nem ficou conhecendo. Maria Paula se viu então obrigada a tomar as rédeas de sua vida. Em São Paulo ela recomeçou, como uma mulher forte e batalhadora. Adalberto, agora milionário, partiu para o Rio de Janeiro onde comprou uma construtora falida e acabou se tornando um respeitável empresário da construção civil.
Para isso, Adalberto Rangel deixou para trás o passado e mudou de nome e rosto, afinal, não podia ser reconhecido. Submeteu-se a cirurgias plásticas e, com a face modificada, assumiu uma nova identidade: Marconi Ferraço. Nos negócios, ele associou-se ao engenheiro Gabriel Duarte e ao advogado Paulo de Queiroz Barreto, um especialista em encontrar brechas para driblar a lei. Anos depois, casado com a bela e neurótica Silvia, ele tem seu destino novamente ligado a Maria Paula, a moça cuja vida destruíra no passado.
Os nordestinos que trabalhavam na antiga construtora, e que ficaram desabrigados com sua falência, se negaram a deixar o local e encontraram apoio em Juvenal Antena, chefe da segurança, que se juntou aos operários na luta por seus direitos. Em um terreno baldio próximo à antiga obra, ergueu-se a Favela da Portelinha, onde Juvenal não deixa faltar nada para para seus moradores. Ganhando cada vez mais prestígio na Portelinha, ele sabia que podia contar com sua gente. Admirado, Juvenal se transforma em um líder acima do bem e do mal.
DALTON VIGH – Adalberto Rangel / Marconi Ferraço
MARJORIE ESTIANO – Maria Paula Fonseca do Nascimento
ANTÔNIO FAGUNDES – Juvenal Antena (Juvenal Ferreira dos Santos)
SUSANA VIEIRA – Branca Maria Barreto de Moraes
JOSÉ WILKER – Francisco Macieira
RENATA SORRAH – Célia Mara de Andrade Couto Melgaço
ALINNE MORAES – Maria Sílvia Pessoa de Moraes Barreto
LÁZARO RAMOS – Evilásio Caó
DÉBORA FALABELLA – Júlia de Queiroz Barreto
STÊNIO GARCIA – Paulo de Queiroz Barreto (Barretão)
MARÍLIA PÊRA – Gioconda de Queiroz Barreto
BETTY FARIA – Bárbara Carreira
MARÍLIA GABRIELA – Guigui (Margarida Maria dos Anjos)
FLÁVIA ALESSANDRA – Alzira Correia
ÂNGELO ANTÔNIO – Dorgival Correia
CACO CIOCLER – Claudius Maciel
MARCOS WINTER – Narciso Telerman
RODRIGO HILBERT – Ronildo Mendes (Guilherme MacKenzie Salles Prado)
WOLF MAYA – Geraldo Peixeiro
FLÁVIO BAURAQUI – Ezequiel dos Santos
NUNO LEAL MAIA – Bernardo da Conceição
MARA MANZAN – Amara
THIAGO MENDONÇA – Bernardinho
LEONA CAVALLI – Dália Mendes
OTÁVIO AUGUSTO – Antônio José Melgaço
JULIANA KNUST – Débora
PAULO GOULART – Heriberto Gonçalves
LETÍCIA SPILLER – Maria Eva Monteiro Duarte
OSCAR MAGRINI – Gabriel Duarte
ERI JONHSON – Zé da Feira (José Carlos Caó dos Santos)
SHERON MENEZES – Solange Couto Ferreira
JÚLIO ROCHA – João Batista da Conceição
ARMANDO BABAIOFF – Benoliel Batista da Conceição
JÚLIA ALMEIDA – Fernanda Carreira
ALEXANDRE SLAVIERO – Heraldo Carreira
RICARDO BLAT – Pastor Inácio Lisboa
CHICA XAVIER – Dona Setembrina dos Santos
IVAN DE ALMEIDA – Misael Caó
GUIDA VIANNA – Lenir
DUDU AZEVEDO – Barretinho (Paulo de Queiroz Barreto Filho)
CRIS VIANNA – Sabrina
BÁRBARA BORGES – Clarissa de Andrade Couto Melgaço
GUILHERME GORSKI – Duda (Eduardo Monteiro)
WILSON DE SANTOS – Jojô (Josélio Bezerra Pinto)
JOSIE ANTELLO – Amélia
SUSANA RIBEIRO – Edivânia
JULIANA ALVES – Gislaine
DÉBORA NASCIMENTO – Andréa Bijú
ADRIANA ALVES – Morena (Condessa de Finzi-Contini)
LUGUI PALHARES – Carlão
CRISTINA GALVÃO – Lucimar
JACKSON COSTA – Waterloo de Sousa
DÉBORA OLIVIERI – Adelaide
ROBERTO LOPES – Gilmar
PAULINHO SERRA – Ignácio Guevara
DIOGO ALMEIDA – Rudolf Steinzel
MARCELA BARROZO – Ramona Duarte
SÉRGIO VIEIRA – Petrus Duarte
THAÍS DE CAMPOS – Claudine
VIVIANE VICTORETTE – Nadir
ADRIANO GARIB – Silvano
GLÁUCIO GOMES – Mariozinho Pedreira
TECA PEREIRA – Nanã
DANI ORNELLAS – Josiane
ERNESTO XAVIER – Clementino
PAOLA CROSARA – Rebeca
as crianças
GABRIEL SEQUEIRA – Renato Fonseca do Nascimento
LUANA DANDARA – Manu (Manuela Correia)
LUCAS BARROS – Dorginho (Dorgival Correia Junior)
RAFAELA VICTOR – Míriam
primeira fase
TARCÍSIO MEIRA – Hermógenes
HERSON CAPRI – João Pedro de Moraes
SÉRGIO VIOTTI – Manoel de Andrade Couto
VANESSA GIÁCOMO – Luciana
ERIBERTO LEÃO – Ítalo Negroponte
TOTIA MEIRELLES – Jandira
FÚLVIO STEFANINI – Waldemar Nascimento
BIA SEIDL – Gabriela Nascimento
CARLOS VEREZA – Helmuth (fazendeiro enganado por Adalberto)
IDA GOMES – Dona Frida (sogra de Helmuth)
LAURA CARDOSO – Alice (mãe de Juvenaldo / Adalberto Rangel / Marconi Ferraço)
JAVIER GOMEZ – Dr. Hidalgo (médico que faz a cirurgia plástica em Adalberto)
EVERALDO PONTES – pai de Juvenaldo / Adalberto
ANDRÉ LUIZ FRAMBACH – Juvenaldo / Adalberto (criança)
BERNARDO MESQUITA – Juvenaldo / Adalberto (adolescente)
CAROL HOLLANDA – Bárbara Carreira (jovem)
e
ADRIANO DÓRIA – Marcha Lenta (mecânico na oficina de Antônio)
ALEXANDRA MARTINS – Daniela (responsável pela academia de ginástica onde Alzira dá aulas de pole dance)
ALEXANDRE DA COSTA – homem que repassa as musicas de Zé da Feira
ALEXANDRE LIUZZI – Dagmar (mecânico na oficina de Antônio)
ÁLVARO ABRÃO – Henrique (agenciador de Alzira como dançarina de pole-dance)
ANA KAROLINA LANNES – Sofia (filha de Ítalo e Luciana)
ANNA COTRIM – Telma
ANA LUIZA FOLLY – diretora da escola em que Renato estuda
ANDRÉ LUIZ LIMA – Zangado (capanga de Juvenal na Portelinha)
ANTÔNIO FIRMINO – Apolo (mecânico na oficina de Antônio)
BABU SANTANA – segurança da uisqueria
BETO QUIRINO – Mestre (capanga de Juvenal na Portelinha)
BETTY LAGO – Soraya (madame que é assaltada por Ronildo)
BIA FERES – amiga de Ramona na universidade
BIA MUSSI – Janete (secretária de Ferraço)
BRANCA FERES – amiga de Ramona na universidade
BRUNA GUERIN – cantora da uisqueria
BRUNO MELLO – dono do bar
BRUNO PADILHA – Heitor
CARLOS MACHADO – Siqueira (funcionário da GPN)
CARLOS VIEIRA – Queiróz
CÉSAR AMORIM – Soneca (capanga de Juvenal na Portelinha)
CLÁUDIA BORIONI – mãe da Débora
CLÁUDIO CINTI – Antônio
CRISTIANE MACHADO – Maria Helena (aluna na universidade)
DIEGO BECKER – Jorginho (cobrador da van de Geraldo Peixeiro)
EDMO LUÍS – Gavião Sereno (locutor da Portelinha)
ED OLIVEIRA – seqüestrador de Branca
EDUARDO LARA – Frango Veloz (contínuo na empresa de Ferraço)
ELÍSIO LAGES – Ulisses
ELIZABETH GASPER – Maria Beatriz Monteiro de Oliveira (amiga socialite de Gioconda e Lenir que se engaja no Movimento Chega)
FAFY SIQUEIRA – Amora (irmã de Amara)
FÁTIMA MONTENEGRO – Tanajura (dançarina na uisqueria)
FELIPE SANCHES – Bené
FERNANDA CAETANO – Francine
GILBERTO MIRANDA – Divaldo (motorista da van de Geraldo Peixeiro)
GISELE WERNECK – Aurora (aluna na universidade)
GOTTSCHA – Eunice, a “Diva” (mulher do Jojô)
GUILHERME DUARTE – Zidane (mecânico na oficina de Antônio)
HUGO RESENDE – Mateus (motorista de Gioconda no início / funcionário do motel que transou com Silvia)
HUMBERTO GUERRA – Feliz (capanga de Juvenal na Portelinha)
ILVA NIÑO – Risoleta (mulher que sabe do passado de Barreto)
ISABELA LOBATO – Heloísa (secretária da reitoria)
ÍSIO GHELMAN – empresário dono da construtora GPN
JACKSON ANTUNES – ministro
JAQUELINE FARIAS – dançarina da uisqueria
JORGE COUTINHO – Celestino (pai de Sabrina)
JUAN ALBA – Delegado Silva (procurado por Sílvia para prender Ferraço)
JULIANA FREIRE – Ramona (criança)
JÚLIA STOCKLER – aluna da universidade
KELLY JABOUR – decoradora da compradora da casa de Maria Paula no sul
LADY FRANCISCO – Odete (amiga socialite de Gioconda e Lenir que se engaja no Movimento Chega)
LAURA PROENÇA – Salete Costa, a “Vesga” (dançarina na uisqueria)
LEANDRO LAMAS – Atchim (capanga de Juvenal na Portelinha)
LEANDRO RIBEIRO – Osvaldo (motorista de Branca)
LIONEL FISCHER – Dr. Arnaldo
LUCIANA BARBOSA – Priscila (amiga da Gislaine)
LUCIANA PACHECO – Denise (dançarina na uisqueria)
MARCOS HOLANDA – Dunga (capanga de Juvenal na Portelinha)
MARILICE COSENZA – Socorro (dançarina na uisqueria)
MATHEUS COSTA – Leone (filho de Ítalo e Luciana)
MAURÍCIO GONÇALVES – Afonso Henriques
MONIQUE LAFOND – Celinha (amiga socialite de Gioconda e Lenir que se engaja no Movimento Chega)
MUNIR KANAAN – Mosquito
NATASHA STRANSKY – Bijuzinha (irmã de Andréa Bijú)
PAULO CÉSAR PEREIO – Lobato
PAULO VESPÚCIO – chefe dos capangas de Lobato que tentam matar Guigui – 1ª fase)
PEDRO LUCAS LOPES – Petrus (criança)
PIETRO MÁRIO – Fernando Pereira Salles Prado (pai de Ronildo)
PRAZERES BARBOSA – Shirley (empregada de Maria Eva)
RAPHAEL MARTINEZ – Elvis (barman da uísqueria)
RAPHAEL RODRIGUES – Bruceli (vice na chapa de Ramona pelo diretório acadêmico da UPM)
RAQUEL FUINA – Vitória (dançarina na uisqueria)
ROGÉRIA – Astolfo
RUTH DE SOUZA – Nena (tia de Ronildo)
SELMA EGREI – compradora da casa de Maria Paula no sul
SÉRGIO MONTE – Dengoso (capanga de Juvenal na Portelinha)
SILVIO POZATTO – empresário que empresta dinheiro para a ONG da Condessa
SIMONE DEBET – Neli
SYLVIA MASSARI – Graça (repórter que cobre morte de João Pedro de Moraes)
TAIGUARA NAZARETH – Miguel (noivo de Sabrina)
THATIANIE MANZAN – Vilma (beata evangélica)
TINA KARA – Lavínia
VERA FISCHER – Dolores Maciel (fotógrafa do calendário dos mecânicos)
WENDELL BENDELACK – João Fuleiro
WERNER SCHÜNEMANN – Humberto Silveira
ZÉ LUIZ PEREZ – Zé Preguiça
VICTOR PECORARO – Marcello (rapaz do passado da Condessa)
– núcleo de ADALBERTO RANGEL (Bernardo Mesquita / Dalton Vigh), um jovem pernambucano que vaga pelo Brasil aplicando todo o tipo de golpe:
o coronel HERMÓGENES (Tarcísio Meira), velho trambiqueiro que o comprou quando era criança para auxiliar em suas trapaças
a prostituta BÁRBARA CARREIRA (Carol Hollanda), parceira de Hermógenes e sua cúmplice.
– núcleo de MARIA PAULA FONSECA DO NASCIMENTO (Marjorie Estiano), jovem de família rica. Após a morte dos pais, é envolvida pelo forasteiro Adalberto e os dois se casam. Após o casamento, Adalberto some, levando com ele todo o dinheiro dela:
os pais WALDEMAR (Fúlvio Stefanini) e GABRIELA (Bia Seild), empresários que sofrem um acidente na estrada. Adalberto vê o acidente e segue atrás da herdeira Maria Paula, visando seu grande golpe
o advogado de sua família CLAUDIUS MACIEL (Caco Ciocler), apaixonado por ela e contra seu casamento com Adalberto
a governanta de sua mansão JANDIRA (Totia Meirelles), muito apegada a Maria Paula. É ela quem lhe dá apoio financeiro para que Maria Paula reconstrua sua vida
a melhor amiga LUCIANA (Vanessa Giácomo), filha de Jandira, foram criadas juntas
o namorado de Luciana, ÍTALO (Eriberto Leão), que ela conhece quando se muda para São Paulo com a mãe, Maria Paula e Claudius. Casam-se e têm dois filhos: SOFIA (Ana Karolina Lannes) e LEONE (Matheus Costa)
a colega de trabalho no supermercado onde vai trabalhar em São Paulo, NADIR (Viviane Victorette)
o gerente do supermercado SILVANO (Adriano Garib).
– núcleo de MARCONI FERRAÇO (Dalton Vigh):
Após o golpe, enquanto Maria Paula tenta reconstruir sua vida em São Paulo, Adalberto vai para o Rio de Janeiro e faz uma cirurgia plástica, trocando de rosto e de identidade. É aí que sai de cena Adalberto Rangel e entra em seu lugar o empresário da construção civil Marconi Ferraço. Deixando seu passado para trás, Ferraço não sabe que Maria Paula está em seu encalço, desejando vingança e todos os seus bens de volta. Para isso, ela conta com uma grande cartada em suas mãos, o filho RENATO (Gabriel Sequeira), maior prova que ela tem contra Marconi Ferraço. Quando Maria Paula e Ferraço se reencontram, o ódio inicial dá espaço a um conturbado caso de amor. Ao final, Ferraço se entrega à polícia e cumpre pena por dois anos. Ao sair de lá, acaba feliz nos braços de Maria Paula e do filho Renato.
a governanta BÁRBARA (Betty Faria), sua aliada desde os duros tempos em Pernambuco, quando ela era prostituta, tem por ele um sentimento quase maternal
os filhos de Bárbara: FERNANDA (Júlia Almeida), jovem honesta que trabalha como optometrista
e HERALDO (Alexandre Slaviero), pego pela mãe ao roubar dinheiro de sua bolsa, é expulso de casa e vai morar na Portelinha
o capanga WATERLOO (Jackson de Souza), homem violento e mau-caráter
a secretária na Marconi Ferraço Empreendimentos Imobiliários, JANETE (Bia Mussi)
e o motoboy FRANGO VELOZ (Eduardo Lara).
– núcleo de JUVENAL ANTENA (Antônio Fagundes), controverso e carismático líder comunitário da Favela da Portelinha, que ele ajudou a construir. Como a favela é resultado de uma invasão de um terreno da empresa falida GPM, agora de propriedade de Marconi Ferraço, os dois vivem em constante conflito:
seu braço-direito na administração da Portelinha GUIGUI (Marília Gabriela), apareceu misteriosamente e fugida de algum lugar fora da favela. Apaixonada por ele
o afilhado EVILÁSIO CAÓ (Lázaro Ramos), que segue suas ordens mas começa a questionar seus atos e eles tomam rumos opostos. Passa a ser o concorrente de Juvenal Antena no controle da Portelinha
o compadre e amigo MISAEL (Ivan de Almeida), pai de Eviláso, ajudou-o na construção da Portelinha
a filha de Misael, GISLAINE (Juliana Alves), amiga de Solange
o deputado NARCISO TELERMAN (Marcos Winter), político honesto, vai se apaixonar por Maria Paula
a filha que ele desconhecia SOLANGE (Sheron Menezes). De início, uma patricinha revoltada, depois se rende ao pai e segue sua cartilha de conduta. Envolve-se com Claudius, com quem acaba casando
o compadre GERALDO PEIXEIRO (Wolf Maya), dono da frota de transporte da Portelinha. Ao final descobre-se que era ele o Sufocador que atacava as mulheres na favela.
– núcleo de BRANCA MARIA BARRETO DE MORAES (Susana Vieira), mulher elegante e de grande requinte, dona da UPM – Universidade Pessoa de Moraes:
o marido JOÃO PEDRO (Herson Capri), reitor da universidade, tinha um caso há muitos anos com outra mulher e morre ao seu lado, ao ser atingido por uma bala perdida, levando seu caso a conhecimento público
a filha SÍLVIA (Alinne Moraes), volta de Paris após a morte do pai e se envolve com Ferraço. Com a reaproximação de Maria Paula e Ferraço, Sílvia começa a manifestar claros sintomas de loucura, se tornando agressiva com a mãe e, principalmente, com Maria Paula e Renato, a quem passa a perseguir implacavelmente
o intelectual FRANCISCO MACIEIRA (José Wilker), que ela conhece em Paris e convida para ser o reitor de sua universidade – acabam apaixonados
o motorista OSVALDO (Leandro Ribeiro).
– núcleo de CÉLIA MARA DE ANDRADE COUTO (Renata Sorrah), mulher simples que há anos tinha um caso secreto com João Pedro, a quem ela chamava carinhosamente de Joca. Expulsa de casa pelo marido quando este descobre pelos jornais que ela o traía. Vai morar na Portelinha e volta a estudar, tornando-se líder estudantil e mais tarde acionista da universidadde, acirrando assim sua rivalidade com Branca, ainda mais quando se apaixona por Macieira e passa a disputá-lo com ela:
a filha CLARISSA (Bárbara Borges), portadora de dislexia, vai morar com a mãe na Portelinha e passa no vestibular da UPM, com a mãe
o pai MANOEL (Sérgio Viotti), português que se suicida ao ser obrigado a deixar a casa onde mora pela prefeitura – deixa uma valiosa quantia em ouro para Célia Mara.
– núcleo de Paulo de Queiroz Barreto, o BARRETO (Stênio Garcia), irmão de Branca, advogado da empresa de Ferraço:
a esposa GIOCONDA (Marília Pêra), socialite de família nobre e de grandes valores. De início imersa em seu próprio mundo, desperta para as causas sociais ao conhecer a Portelinha
os filhos JÚLIA (Débora Falabella), jovem patricinha mas idealista, que desperta a fúria do pai ao viver uma história de amor com Evilásio, um rapaz negro e de classe social inferior, relação ao final bem aceita por ele
e BARRETINHO (Dudu Azevedo), advogado no escritório do pai, completamente apaixonado pela empregada SABRINA (Cris Vianna), que acha que ele só quer se aproveitar dele. Após muitas idas e vindas, os dois acabam casados e felizes
a socialite amiga e confidente de Gioconda LENIR (Guida Vianna), parasita que vive em sua casa e se metendo em sua vida, mas é como se fosse um membro da família.
– núcleo de ALZIRA CÔRREA (Flávia Alessandra), moradora da Portelinha, prima de Célia Mara. Para sustentar o marido vagabundo e os filhos, faz-se passar por enfermeira, mas na verdade trabalha como dançarina de uma uísqueria. Descoberta pela mídia, passa a ser a musa da “pole dance”. Alvo do desejo de Geraldo Peixeiro, envolve-se com Juvenal Antena:
o marido DORGIVAL (Ângelo Antônio), tipo bronco e estúpido, portador de uma doença que o impossibilita de trabalhar. Quando descobre o envolvimento de Alzira e Juvenal, passa a tramar a morte do líder comunitário. Acaba morrendo vítima de um ataque cardíaco
os filhos pequenos MANU (Luana Dandara) e DORGINHO (Lucas Barros).
– núcleo de BERNARDINHO (Thiago Mendonça), jovem morador da Portelinha. Cozinheiro de mão cheia, é assumidamente gay. Vai abrir o restaurante Castelo de São Jorge, onde Heraldo vai trabalhar quando chega na favela.:
o pai BERNARDO (Nuno Leal Maia), vendedor de bebidas na praia
a madrasta AMARA (Mara Manzan), mulher folgada e ardilosa
os irmãos JOÃO BASTISTA (Júlio Rocha), vagabundo por excelência, vai trabalhar como motorista de Marconi Ferraço e se envolve com Sílvia, tornando-se cúmplice em suas maldades,
e BENOLIEL (Armando Babaiof), começa como vagabundo como o irmão João Batista, mas muda de comportamento ao se apaixonar por Fernanda, tornando-se trabalhador e confiante
a amiga DÁLIA (Leona Cavalli), jovem drogada que vai morar na Portelinha. Livra-se do vício graças ao apoio de Bernardinho e ao tratamento pago por Juvenal Antena. Com Heraldo e Bernardinho, os três formam um triângulo amoroso inusitado, que culmina com a gravidez de Dália, mas ela não sabe qual dos dois rapazes é o pai, e os três resolvem criar juntos a criança
o amigo CARLÃO (Lugui Palhares), um golpista mau-caráter que se envolve com Bernardinho a pedido de Amara, num plano para desmoralizar o rapaz. Mas acaba regenerando-se ao sofrer um acidente e passa a aceitar-se apaixonado por Bernardinho
a irmã de Amara, AMORA (Fafy Siqueira), cartomante trambiqueira, chega à Portelinha quando Amara sai de cena – apaixonada por Bernardo que nem liga para ela.
– núcleo de ANTÔNIO (Otávio Augusto), dono de uma oficina mecânica. Marido de Célia Mara no início, a expulsa de casa quando descobre o caso extra-conjugal da mulher:
a namorada, DÉBORA (Juliana Knust), jovem alpinista social que tivera um caso com Ferraço mas fora expulsa da casa dele. Acolhida pela família de Bernardo, envolve-se com João Batista, mas vai se unir a Antônio, a quem passa a enganar. Descoberta, é expulsa por Antônio, mas descobre ser verdadeiramente apaixonada por ele
os mecânicos que acabam fotografados para um calendário sensual: ZIDANE (Guilherme Duarte) (que se envolve com Gislaine), APOLO (Antônio Firmino), DAGMAR (Alexandre Luizzi) e MARCHA LENTA (Adriano Dória).
– núcleo do terreiro de SETEMBRINA (Chica Xavier), mãe-de-santo irmã de Misael, amiga de Juvenal Antena e moradora da Portelinha desde sua fundação. Morre vítima de um ataque à favela feito por bandidos que querem dominar e implantar o tráfico de drogas na Portelinha:
os filhos EZEQUIEL (Flavio Bauraqui), evangélico, motorista de Ferraço no início. Mais tarde torna-se o pastor da igreja evangélica da Portelinha,
e ZÉ DA FEIRA (Eri Jhonson), alcoólatra e sambista que acaba fazendo sucesso após superar o vício
a mulher de Zé da Feira, AMÉLIA (Josie Antello), esposa devotada, que faz de tudo para ajudar o marido a superar o vício da bebida
MARIOZINHO PEDREIRA (Gláucio Gomes), representante da gravadora que contrata Zé da Feira, lançando-o no mercado musical
seus axiliares no terreiro: CLEMENTINO (Ernesto Xavier), JOSIANE (Dani Ornellas) e NANÃ (Teca Pereira), que vai ser empregada de Maria Paula
ANDRÉA BIJÚ (Débora Nascimento), bela jovem que sonha em ser porta-bandeira da escola de samba da Portelinha, mas tem que aceitar o destino escolhido por Mãe Setembrina em ser sua substituta no terreiro. Trabalha como empregada de Branca, e é alvo do assédio de Walterloo
e BIJUZINHA (Natasha Stransky), irmã de Bijú.
– núcleo do pastor INÁCIO LISBOA (Ricardo Blat), amigo de Juvenal Antena desde os tempos da invasão do terreno que daria origem à Portelinha. Sofre de epilepsia. Sai da Portelinha após a morte da filha, vítima no confronto com os bandidos na Portelinha:
as filhas REBECA (Paola Crosara), cantora gospel que morre tragicamente no episódio da invasão da Portelinha,
e MIRIAM (Rafaela Victor)
as beatas EDIVÂNIA (Susana Ribeiro), fofoqueira e alcoviteira, é sempre repreendida pelo pastor por seu comportamento irrascível. Arrependida, acaba nos braços de Ezequiel,
e VILMA (Tathianie Manzan).
– núcleo de GABRIEL DUARTE (Oscar Magrini), engenheiro sócio de Ferraço, é mandado embora quando abre um negócio de turismo na favela com a esposa:
a mulher MARIA EVA (Letícia Spiller), uma perua com mania de grandeza, fã confessa de Evita Perón
o sobrinho DUDA (Guilherme Gorski), amigo de Júlia, quer filmar um documentário sobre a Portelinha – envolve-se com Clarissa
os filhos RAMONA (Marcela Barroso), aplicada aluna da UPM, militante da causa estudantil
e PETRUS (Sérgio Vieira), relapso nos estudos. Apaixonado por Andréa Bijú no início, passa a namorar a irmã menor dela, Bijuzinha
a empregada SHIRLEY (Prazeres Barbosa), cúmplice de Maria Eva em seus delírios de grandeza.
– núcleo da UPM:
o professor HERIBERTO GONÇALVES (Paulo Goulart), que trama contra Branca e Macieira, convocando os demais professores contra o casal. Dá em cima de Célia Mara
os professores ADELAIDE (Débora Olivieri) e IGNÁCIO GUEVARA (Paulinho Serra), da mesma causa de Heriberto
o professor GILMAR (Roberto Lopes), professor favorável às idéias de Macieira
o aluno RUDOLF STENZEL (Diogo Almeida), ligado à extrema direita, promove a revolta dos estudantes contra Branca, a quem chama pela alcunha de “Loura Fascista”. Rico, esconde isto de seus colegas de causa. Acaba apaixonado por Ramona, sua rival na disputa pelo poder do diretório acadêmico, abrindo mão de seu radicalismo exacerbado e se redimindo
a secretária da reitoria HELOÍSA (Isabela Lobato).
– núcleo da uísqueria onde Alzira trabalha:
o gerente JOJÔ (Wilson dos Santos), tipo afetado, mas que descobre-se ser casado com EUNICE (Gottscha)
as dançarinas VESGA (Laura Proença), VITÓRIA (Raquel Fuína), DENISE (Luciana Pacheco), TANAJURA (Fátima Montenegro) e SOCORRO (Marilice Consenza). Esta última tem um caso com Dorgival e o apóia em seu atentado contra Juvenal
o barman ELVIS (Rapahel Martinez)
a cantora (Bruna Guerin)
o segurança (Babu Santana).
– demais moradores da Portelinha:
RONILDO (Rodrigo Hilbert), ex-namorado de Dália. Metido com tráfico de drogas, é expulso da Portelinha por Juvenal Antena. Mais tarde, descobre-se que é filho de Guigui, abandonado por ela quando esta fugiu do traficante LOBATO (Paulo César Pereio), que foi seu amante. É Lobato quem comanda o ataque à Portelinha. Ao final, Ronildo morre ao seqüestrar Solange e é vítima de um tiro acertado por ele mesmo num embate físico com Juvenal Antena
MORENA (Adriana Alves), no início amante de Juvenal Antena, vai para a Europa e volta viúva com o título de CONDESSA DE FINZI-CONTINI, montando uma ONG voltada para os direitos humanos e o combate à exploração de mulheres
CLAUDINE (Thais de Campos), assessora da Condessa – envolve-se com Misael
LUCIMAR (Cristina Galvão), moradora da Portelinha, dona de sua Biquiosque – espécie de mistura de bicicleta e quiosque, onde vende lanches
PRISCILA (Luciana Barbosa), amiga de Gislaine, é quase aliciada pelo tráfico internacional de mulheres
BRUCELI (Raphael Rodrigues), amigo de Ramona na UPM, vice dela na chapa contra Rudolf
DIVALDO (Gilberto Miranda) e JORGINHO (Diego Becker), motorista e cobrador da van de Geraldo Peixeiro
GAVIÃO SERENO (Edmo Luís), locutor da Rádio Portelinha
os anões que auxiliam Juvenal Antena no cumprimento de suas ordens na favela: FELIZ (Humberto Guerra), SONECA (César Amorim), DUNGA (Marcos Holanda), ZANGADO (André Luiz Lima), DENGOSO (Sérgio Monte), ATCHIM (Leandro Lamas), MESTRE (Beto Quirino).
Abordagens
Educação, racismo, luta de classes, drogas, homossexualidade, especulação imobiliária e invasão de terras improdutivas foram temas abordados nesta trama de Aguinaldo Silva, que prometeu escrever uma novela politicamente incorreta.
O autor deixou claro que centralizaria a atenção em determinados núcleos em momentos diferentes da novela. Uma trama teria destaque, enquanto outra ficaria em banho-maria até o momento de voltar a acontecer.
Inspirações
O autor revelou ao livro “Autores, Histórias da Teledramaturgia”, do Projeto Memória Globo, que buscou na realidade o perfil do protagonista Marconi Ferraço, vivido por Dalton Vigh:
“A trama principal de Duas Caras, não posso negar, saiu da história do ex-ministro José Dirceu. Não me interessou o lado político, mas a história de vida dele, um homem que fez uma operação plástica, transformou-se em outra pessoa e viveu durante anos assim, sem que ninguém desconfiasse que ele tinha um passado anterior e essa persona que havia assumido. (…) Dito isso, a novela não tinha mais nada a ver com José Dirceu.”
Para o personagem Juvenal Antena, interpretado por Antônio Fagundes, Aguinaldo baseou-se no perfil do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez:
“Ele tinha o mesmo extremismo e se considerava o dono daquela gente, o guia e mentor, o escolhido para liderar seu povo. Juvenal tinha características típicas de todo líder populista.”
Elenco
Juvenal Antena, o antagonista, caiu no gosto do público e acabou ofuscando aquele que deveria ser o herói romântico da novela, Evilásio, personagem de Lázaro Ramos. Aguinaldo comentou:
“Evilásio poderia ter sido muito maior. (…) Mas sua mensagem foi diluída por causa do carisma do Juvenal, um personagem que tomou conta da novela. (…) Se não fosse a paixão instantânea do público pelo Juvenal, talvez eu tivesse feito o embate dos dois de uma maneira mais clara e radical (…) Por mais que eu tentasse, as pessoas achavam o Juvenal o máximo.”
A personagem de Marjorie Estiano, Maria Paula, já havia sido recusada por Carolina Dieckmann e Mariana Ximenes. Marjorie ganhou o papel como reconhecimento por sua atuação anterior, na novela Páginas da Vida. Porém, a atriz foi vítima de várias críticas, mais por causa das características e pelo desenvolvimento de sua personagem do que por sua performance.
Esta foi a primeira novela de Marília Pêra no horário nobre global (excluindo duas novelas das 22 horas do início dos anos 1970, O Cafona e Bandeira Dois). Anteriormente, Marília teve apenas duas pequenas participações em novelas das 20/21 horas, vivendo ela mesma: em Rainha da Sucata (1990) e Celebridade (2004).
Em abril de 2008, Marília Pêra foi o pivô de uma saia-justa durante a cerimônia do Prêmio Contigo aos melhores da televisão de 2007. A atriz foi eleita a melhor atriz coadjuvante, por seu desempenho em Duas Caras, mas negou-se a receber a premiação alegado que “sua vida de atriz não foi escrita como coadjuvante”.
Em seu lugar, Marília enviou o jovem ator Rafael Ciani, para que ele recebesse a estatueta para ser repassada à atriz Guida Vianna, com quem ela contracenou em Duas Caras.
Em certa ocasião, a personagem Branca, de Susana Vieira, fez uma menção a Maria do Carmo, personagem interpretada pela mesma atriz na novela anterior de Aguinaldo Silva, Senhora do Destino (2004-2005). Em uma conversa com Gioconda (Marília Pêra), ela falou: “Como dizia a outra, ‘tô varada de fome!'”, conservando até o sotaque nordestino da personagem.
Vanessa Giácomo ficou grávida na vida real e na ficção. Até sair de cena, a atriz atuou grávida, estado em que se encontrava também sua personagem, Luciana.
O nome do ator Mussunzinho (apelido de Antônio Carlos Santana) foi creditado na abertura durante toda a exibição da novela, mas ele nunca chegou a aparecer na trama.
Censura
Nos três primeiros meses de exibição, o Ministério da Justiça classificou a novela como “inadequada para menores de 12 anos”. A partir do dia 24/12/2007, a trama foi reclassificada, como “inadequada para menores de 14 anos”. Motivo: excesso de palavrões e cenas sensuais que envolviam a dançarina de pole dance vivida por Flávia Alessandra. Assim, a Globo teve de mudar a novela para iniciar após as 21 horas (antes ela era exibida às 20h55).
Em entrevista à revista Veja, em 07/2011, Aguinaldo Silva comentou sobre esta censura:
“Eu tive que explodir um bar em 24 horas em Duas Caras, porque se não, a novela teria que passar para as onze horas da noite. Às dez da noite o Wolf [Maya, o diretor] me ligou dizendo que no dia seguinte tinha que gravar o fim do bar. Eu fiquei desesperado até que eu tive a ideia do atentado. Inventei a personagem do Sufocador, que é, na verdade, essa turma da ‘não censura’.”
Aguinaldo Silva vinha recebendo e-mails e comentários em seu blog pessoal de um cidadão que se intitulava Sufocador, com mensagens que o destratavam e desejavam impor medo e terror. Essa foi outra motivação para batizar o personagem da novela com esse nome. A identidade do Sufocador da ficção foi revelada apenas no fim da trama: era o comerciante Geraldo Peixeiro, vivido pelo próprio diretor da novela, Wolf Maya. (“Novela, a Obra Aberta e Seus Problemas”, Fábio Costa)
Cenografia
A cidade cenográfica da Portelinha foi inspirada na favela de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Para sua construção, a equipe da TV Globo realizou dezenas de visitas à comunidade, reconstituindo diversos trechos de forma fiel, mas com alterações que possibilitassem à equipe de filmagem realizar as cenas, além da inclusão de novos lugares, como a escola de samba e o terreiro da personagem Setembrina (Chica Xavier).
Quando um plano geral da Portelinha era mostrado, entretanto, o que se exibia verdadeiramente era a favela de Rio das Pedras, alterada digitalmente para que fosse inserida (em um espaço de sete quarteirões) a cidade cenográfica – que ocupava uma área de 6.000m² e possuía 8 ruas, nas quais se construiu 120 casas, 1 igreja, 30 lojas e a escola de samba, que serviram de cenário para a gravação da maior parte das cenas da produção.
Na trama da novela, a fictícia escola de samba Nascidos da Portelinha desfilou no carnaval carioca. A carnavalesca era Dália (Leona Cavalli) e a rainha da bateria, Gislaine (Juliana Alves). O desfile da novela foi gravado no carnaval de 2008, durante o desfile real da escola de samba Portela.
Abertura
Para a abertura da novela, fazendo uso de papel reciclado, latas de refrigerante, retalhos, caixas e pedaços de fios, o artista plástico Sérgio Cezar desenvolveu, a pedido de Hans Donner, cerca de 1.500 maquetes que chegaram a ocupar 64m², aproximadamente, do estúdio onde foi gravada.
Ao som da música “E Vamos à Luta”, de Gonzaguinha, a abertura mostrava o crescimento de uma comunidade intercalando com imagens em preto-e-branco da própria fabricação da mini-favela. Ao final, criados por computação gráfica, dois luxuosos edifícios envidraçados surgiam em meio às casinhas e formavam o logotipo da novela.
Exibição
Duas Caras, da Globo, e Dance Dance Dance, da Band – as duas estrearam no mesmo dia -, foram as primeiras novelas gravadas em alta definição (HDTV), para telas widescreen, em formato 16:9.
O último capítulo foi exibido em um sábado devido ao grande número de desfechos que precisavam ser criados.
Duas Caras foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming do Grupo Globo) em 30/08/2021.
Trilha sonora nacional
01. TÁ PERDOADO – Maria Rita (tema de Maria Eva e tema das vinhetas de intervalo)
02. TRABALHADOR – Seu Jorge (tema de Juvenal Antena)
03. DELÍRIO DOS MORTAIS – Djavan (tema de locação – Rio de Janeiro)
04. ORAÇÃO AO TEMPO – Caetano Veloso (tema de Maria Paula)
05. E VAMOS À LUTA – Gonzaguinha (tema de abertura)
06. CANTO DE OXUM – Maria Bethânia (tema de Mãe Setembrina)
07. ELA UNE TODAS AS COISAS – Jorge Vercilo (tema romântico geral)
08. GERALDINOS E ARQUIBALDOS – Chicas (tema dos moradores da Portelinha)
09. NEGRO GATO – MC Leozinho (tema de Evilásio)
10. BE MYSELF – Charlie Brown Jr. (tema de Marconi Ferraço)
11. TERNURA (SOMEHOW I GOT TO BE TOMORROW [TODAY]) – Isabella Taviani (tema de Célia Mara)
12. TODA VEZ QUE EU DIGO ADEUS – Cássia Eller (tema de Sílvia)
13. VOCÊ NÃO ENTENDE NADA – Celso Fonseca (tema de Dália)
14. FOLHETIM – Luiza Possi (tema de Alzira)
15. COISAS QUE EU SEI – Danni Carlos (tema de Júlia)
16. QUEM TOMA CONTA DE MIM – Paula Toller (tema romântico geral)
17. RECOMEÇAR – Aline Barros (tema do núcleo evangélico)
18. CALL ME – Victor Pozas (tema de Branca)
19. THE LOOK OF LOVE (from Casino Royale) – Victor Pozas (tema de Gioconda)
20. AMORES CRUZADOS – KSIS (tema de Débora) *
Sonoplastia: Kesner Puschamnn, Samy Lima e Pedro Belo
Produção musical: Victor Pozas
Direção musical e seleção de repertório: Mariozinho Rocha
* Foram lançadas duas versões da trilha nacional: a primeira sem a música “Amores Cruzados”, e a segunda com a música incluída.
Trilha sonora internacional
01. NO ONE – Alicia Keys
02. LET ME OUT – Ben’s Brother (tema de Fernanda e Benoliel)
03. SAME MISTAKE – James Blunt (tema de Maria Paula e Ferraço)
04. SCARED – Tiago Iorc (tema de Silvia e Ferraço)
05. LOST WITHOUT U – Robin Thicke (tema de Silvia)
06. KISS KISS – Chris Brown (tema de Gislaine e Zidane)
07. SO MUCH FOR YOU – Ashley Tisdale (tema geral)
08. GIMME MORE – Britney Spears (tema de locação – Rio de Janeiro)
09. 2 HEARTS – Kylie Minogue (tema de Débora)
10. HOW DEEP IS YOUR LOVE – The Bird And The Bee (tema de Dália e Bernardinho)
11. YOU ARE SO BEAUTIFUL – Ivo Pessoa (tema de Júlia e Evilásio)
12. I’M ALL RIGHT – Madeleine Peyroux (tema de Branca e Macieira)
13. THE LOOK OF LOVE (from Casino Royale) – Diana Krall (tema de Célia Mara)
14. YESTERDAY – Liverpool Kids (tema de Barreto e Gioconda)
15. ALL SHE WANTS (O XOTE DAS MENINAS) – Marina Elali (tema de Solange)
16. YOU, MY LOVE – Double You (tema de Duda e Clarissa)
Seleção de repertório: Marcelo Toller, Daniel Rigone Bruna Senos
Trilha sonora instrumental: música original de Victor Pozas
01. TEMA DE MARIA PAULA
02. E VAMOS À LUTA
03. TÁ PERDOADO
04. TEMA DE CLAUDIUS
05. COISAS QUE EU SEI
06. O TREM PARTE
07. DELÍRIO DOS MORTAIS
08. ORAÇÃO AO TEMPO
09. A OBRA
10. GERALDINOS E ARQUIBALDOS
11. A DESCOBERTA
12. TEMA DE HERMÓGENES, ADALBERTO E MARCONI
13. FOLHETIM
14. A ESPERA
15. VIDA ALEGRE
16. POT-POURRI: SAMBAS DA PORTELINHA
Tema de abertura: E VAMOS À LUTA – Gonzaguinha
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou á luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos ‘pelaí’
Eu acredito é na rapaziada…
Eu gostava muito. E a abertura é um primor!
Uma das piores, do autor e do horário!
Uma das piores do autor.
lembro que na época que passou não fez tanto barulho, mas é muito boa. Nenhum personagem era 100% bom ou mau, visto até mesmo a mocinha Maria Paula que usava o sentimento dos outros sem culpa. Um dos maiores vilões pra mim era Juvenal Antena, completamente equivocado, agia acima da lei, mandava na vida das pessoas e tinha um complexo de rei que era absurdo. Mas a novela foi roubada pela Alinne Moraes maravilhosa, totalmente maluca kkkkk Novela bacana de assistir mas com personagens demais, alguns núcleos poderiam não existir.
Excelente novela. Estou revendo pelo globoplay.
Gostei só do Juvenal Antena
Acho ela melhor que Império