Sinopse
O cotidiano de um grupo de pescadores que mora em uma pequena vila, Canoa do Bagre, situada em Bertioga, no litoral paulista.
GIANFRANCESCO GUARNIERI – Juarez
OTHON BASTOS – Gustavo
MARIA ESTELA – Juliete
RÔMULO ARANTES – Pedro
VICTOR BRANCO – Mário
MÁRCIA REAL – Matilde
NICO PUIG – Orlando
HAYDÉE FIGUEIREDO – Wilma
LUIZA JORGE – Fadinha
LEONARDO FRANCO – Antônio
THERESA ATHAYDE – Janaina
CARMO DALLA VECCHIA – João
SOLANGE COUTO – Lina
MÍRIAM MEHLER – Albertina
RUTHINÉIA DE MORAES – Cândida
EDSON FIESCHI – João Nunes
NELSON BASKERVILLE – João do Braço
TINA FERREIRA – Marilena
ANA CLÁUDIA VIDAL – Marlene
SANDRA THÉA – Marly
LILYÁ VIRNA – Mariana
PATRÍCIA RINALDI – Márcia
SILVIA SALGADO – Luiza
WILMA DE SOUZA – Zenaide
TÂNIA SEKLER – Joana da Areia
LUIZ PARREIRAS – Aníbal
CLÁUDIO ZORZATO – Galdino
PAULO ALMEIDA – Lambari
VINÍCIUS VENTURA – Tião
WILLIAM REIS – Cazuza / Marisco
FERNANDO KOJIN – Pastor Luiz
CAMILA GIOVANNI – Catita
MARIA HILDA ARVATTI – Zuleica
DALVA SAN – Duda
CARLOS DENONI – Dino
MILTON LEVY – Alberto
SIMONE FROTA – Kika
ELOÍSA ELENA – Lucila
LUÍS MAGNELLI
GIGI MONTEIRO
MAGDA MIELI
GILDA VANDEMBRANDE
DÉBORA DEB
LETÍCIA RODRIGUES
MARIANA COELHO
LEANDRO VERON
JÉSSICA RENATY
ALEXANDRE CAMILO
SIDNEI MORENO LOPES
Juan Paz
José
Aline
as crianças
GABRIELA FOGANHOLI – Mariinha
RAFAEL PARDO – Eduardinho
e
LOLITA RODRIGUES – Clarita
RENATO BARBOSA, como ele mesmo
RONALDO CIAMBRONI – Dr. Pavarini
Volta às novelas
A volta da TV Record à exibição de novelas. A última havia sido O Espantalho, em 1977, uma produção dos Estúdios Silvio Santos, de quando ele era acionista da emissora.
Durante a década de 1990, já sob o comando de Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus, a Record produziu minisséries de teor bíblico ou religioso: A Filha do Demônio, Olho da Terra, Do Fundo do Coração, O Desafio de Elias e A História de Ester.
Claro que não faltou merchandising religioso em Canoa do Bagre: os personagens frequentavam os cultos da Igreja Universal, presididos na trama pelo pastor Luiz, personagem de Fernando Kojin.
Depois desta, a Record terceirizou as produções de novelas, a partir de Estrela de Fogo, substituta de Canoa do Bagre, que estreou dois meses após o seu término. A emissora só voltou a produzir novelas em 2000, com Marcas da Paixão.
Tema de abertura
Tim Maia compusera a música “Do Fundo do Coração” para a abertura de Canoa do Bagre. Porém, Edir Macedo não concordou com a letra e o tema passou a ser “Canção da Partida”, de Dorival Caymmi.
Tema de Abertura: CANÇÃO DA PARTIDA – Dorival Caymmi
Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar meu bem-querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
A Estrela Dalva me acompanha
Iluminando o meu caminho
Eu sei que nunca estou sozinho
Pois tenho alguém que está pensando em mim…
Passou por despercebida e não é nem um pouco lembrada.
Era deliciosamente simples.Apesar da trama totalmente diferente, tinha uma essência que parecia tentar emular o clima praiano de Tropicaliente, Mulheres de Areia, porém a qualidade técnica parecia com a última novela da Record produzida até então: “O Espantalho”. Apesar de pouco assistida e lembrada, a via como uma daquelas novelas despretensiosas com cara de antiga que ganham o telespectador pela trama singela e principalmente pelo elenco que enche a tela: Gianfrancesco Guarnieri, Othon Bastos, Maria Estela, Solange Couto, Loita Rodrigues, Miriam Mehler, Márcia Real e Ruthinea de Moraes.
Amo ler sobre as tramas obscuras da Record, estou me deliciando com os textos dessas novelas. Só você mesmo, Nilson para nos presentear com essas informações! Amei!
P.s.: Gosto muito da música de abertura na voz do Dorival Caymmi!
Infelizmente não cheguei a ver essa novela, pois a Record ainda não estava sendo exibida aqui no ES em sinal aberto (o que só foi possível em 1°/10/1998, substituindo a Manchete no Canal 6 VHF). Aliás, a primeira novela que vi na Record foi “Estrela de Fogo” (1998/99).