Bráulio Nuno de Almeida Pedroso nasceu em São Paulo, em 30 de abril de 1931. Embora ligado ao cinema, como assistente de direção, montador e crítico, ganhou respeitabilidade ao escrever para o teatro “O Fardão”, que lhe rendeu o Prêmio Molière. Sua estreia na telenovela foi revolucionária, escrevendo Beto Rockfeller, em 1968-1969, idealizada por Cassiano Gabus Mendes – um divisor de águas na história da teledramaturgia brasileira.
Chegou à Globo em 1971, com uma comédia convencional, O Cafona, mas um sucesso naquele início de década. Entre 1974 e 1975, foi ao ar uma de suas novelas mais aplaudidas: O Rebu. Em Feijão Maravilha (1979), utilizou a linguagem cinematográfica das chanchadas nacionais dos anos 1950. Entre 1985 e 1986 atuou na equipe de criação de texto da TV Manchete.
Bráulio Pedroso faleceu em 15 de agosto de 1990, vítima de fratura na coluna cervical causada por uma queda no banheiro de sua casa. Tinha 59 anos e há tempo sofria de Mal de Parkinson.
Para ler: “Bráulio Pedroso, Audácia Inovadora”, Renato Sérgio.
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