Sinopse
Isabel (Juliana Silveira), uma bela arquiteta, descobre que o marido Danilo (Roger Gobeth) está metido em falcatruas, se separa dele e perde o filho que está esperando. Praticante de pesca submarina nas horas vagas, Isabel vê a irmã e o cunhado serem atropelados por um barco pilotado por Norberto Botelho (Bruno Ferrari).
Antes de morrer, a irmã revelou a Isabel que a pequena Taís não é filha verdadeira de seu marido. Contou que o pai da menina é um homem chamado Júnior, com o qual se relacionou durante uma semana, quando tinha 18 anos. Júnior nunca soube de sua gravidez. Isabel decidiu então assumir a criação da sobrinha.
Taís (Letícia Medina) descobre pela avó que não é filha de quem pensava e fica obcecada em descobrir quem é seu pai biológico. Ela conta sua história em um blog, no qual publica fotos do colar que sua mãe deu a Júnior. Porém, seu pai está mais próximo do que imagina. Sem saber que são pai e filha, eles se tornam amigos.
Júnior é, na verdade, Eduardo Corrêa Jr. (Victor Pecoraro), dono de uma empresa de turismo ecológico. Em seu negócio, ele é enganado pelo sócio, Norberto, que o inveja. Dissimulado, Norberto se ressente que Fabiana (Alice Assef), sua antiga paixão, o tenha trocado por Eduardo e que os dois estejam namorando.
JULIANA SILVEIRA – Isabel
VICTOR PECORARO – Eduardo Corrêa Jr.
BRUNO FERRARI – Norberto Botelho
LETÍCIA MEDINA – Taís
BÁRBARA BORGES – Diva Paranhos
ROBERTA GUALDA – Dóris Paranhos
SOLANGE COUTO – Cremilda Paranhos (Madame Zenaide)
ANDRÉ MATTOS – Antônio Osório / Deodoro
SIMONE SPOLADORE – Violeta / Victor
ROGER GOBETH – Danilo
THIERRY FIGUEIRA – Patrick
LÉO ROSA – Breno Pedrosa
SÍLVIO GUINDANE – Zé Maria
RODRIGO PHAVANELLO – Plínio
LUIZ GUILHERME – Arthur Botelho
LU GRIMALDI – Lígia
PAULO FIGUEIREDO – Adamastor
UMBERTO MAGNANI – Aragão
WAGNER SANTISTEBAN – Lucas Sampaio Botelho
RAFAEL CALOMENI – Vicente
SYLVIA BANDEIRA – Abigail
THAÍS PACHOLEK – Mirela Jordão
JULIANA BARONI – Teresa
NINA DE PÁDUA – Vetusa
ANTÔNIO POMPÊO – Álvaro
ÂNGELA LEAL – Heloísa
MARCELO BORGHI – Paulo Britto
ÍRIS BRUZZI – Horácia
LEANDRO LÉO – Ivaldo “Vinagre”
JOÃO CAMARGO – Duílio
RAFAEL ZULU – Mauro
RICARDO PETRÁGLIA – Horácio
MANOELITA LUSTOSA – Etelvina
STELLA FREITAS – Hilda
CRISTINA PEREIRA – Josefina
ANDRÉ SEGATTI – Magno
JULIANNE TREVISOL – Betina
ANDRÉ DI MAURO – Arnaud
INGRA LIBERATO – Celina Fortunato
ANTÔNIA FONTENELLE – Marlene Aragão
MARIAH ROCHA – Luiza
RÔMULO ESTRELA – André Aragão
GABRIELA MOREYRA – Joana
GONÇALO DINIZ – João Paulo
ROBERTA SANTIAGO – Lurdes
ROBERTA ALMEIDA – Norma
ALICE ASSEF – Fabiana
NILL MARCONDES – Darley
JOANA BALAGUER – Catarina
DANIEL AGUIAR – Jaime
JÚLIA FAJARDO – Adriana
VITOR FACCHINETTI – Rafael
JOYCE CALDAS – Rosenilda
THAÍS CALDAS – Rosineia
LUCAS COTRIM – Marcos
as crianças
BIA ABREU – Laura
CIÇA BANAL – Gabi
MALU PIZATTO – Mariana
GIULIA BUSCACIO – Vitória
e
ALEXANDRE LIUZZI – sabotador
ANNA COTRIM – enfermeira
ANNA MARKUN – carcereira no internato de menores onde Diva e Dóris estiveram presas
GIORDANNA FORTE – Lola
HYLKA MARIA – colega de internato de quem Dóris e Diva tinham inveja
KEFF OLIVEIRA – policial que intima Dóris
LUÍSA THIRÉ – Mônica
MATEUS ROCHA – delegado
PAULO GORGULHO – Delegado Nogueira
PIETRO MÁRIO – cientista
RICARDO RAMORY – Gil
VICTOR FASANO – Nestor
WILLIAM VITTA – delegado
Novela popularíssima
A autora Gisele Joras repetiu com o diretor geral Edson Spinello a parceria de Amor e Intrigas (2007/2008) e Bela, a Feia (2009/2010), suas novelas anteriores.
Balacobaco causou estranhamento quando estreou. Era uma proposta completamente diferente da de sua antecessora, a soturna Máscaras.
Colorida, espalhafatosa, em tom farsesco, com trilha popularíssima e personagens caricatos, ficou claro que a inspiração da autora eram dois sucessos recentes da Globo: a também colorida e alegre Cheias de Charme com a “pegada nova classe C” de Avenida Brasil.
Alguns ajustes na trama foram feitos logo no início, mas a sua proposta permaneceu até o fim.
Ibope baixo
A Record antecipou o fim de Máscaras e colocou Balacobaco no ar às pressas a fim de estancar a queda de audiência. Porém, de nada adiantou. Vidas em Jogo havia fechado com uma média final de 12 pontos no Ibope da Grande São Paulo. Máscaras derrubou para a metade (6 pontos), e Balacobaco fechou com 7 pontos.
Um ponto positivo foi a emissora ter mantido Balacobaco em seu horário original desde o começo – diferente de Máscaras, que correu ao caminho dos ventos da audiência e das prioridades da grade da emissora, o que muito a prejudicou.
Abertura
A abertura, inspirada na caricatura e leveza da trama, usou o estilo gráfico e a narrativa clássica de desenhos animados estilo Looney Tunes, com brigas e armadilhas mirabolantes e divertidas. Nesse caso, uma garota em traços cartunescos fugia das armadilhas de um bandido, ao mesmo tempo em que tentava enganá-lo.
O único senão foi a música-tema: apesar de animada e repetir várias vezes o título da novela, o forró “No Balacobaco”, cantado pelo grupo Brasil Company, destoava da linguagem urbana e moderna da animação. (André Luiz Sens, blog Televisual)
E mais
Destaque para o ator Bruno Ferrari, que aqui viveu o vilão Norberto Botelho, um de seus melhores papeis em TV até então.
Balacobaco foi também o título de um programa de humor da Record em 2001, idealizado pelo humorista Shaolin.
01. NO BALACOBACO – Banda Brasil Company (tema de abertura)
02. ZUM ZUM ZUM – Banda Caviar com Rapadura (tema de Diva e Dóris)
03. QUEM AMA NÃO DEIXA DE AMAR – Banda Calypso (participação de Amado Batista) (tema de Violeta e Vinagre)
04. PINGOS DE AMOR – Papas na Língua (tema de Zé Maria)
05. PRESENTE DE ANIVERSÁRIO – Eduardo Costa (tema de Cremilda e Osório “Deodoro”)
06. PAÍS TROPICAL – Adryana Ribeiro (tema de locação)
07. ARRASTA A SANDÁLIA – Jair Rodrigues e Mart´nália (tema de locação)
08. ELAS FICAM LOUCAS – Diego Farias (tema de Violeta)
09. CÉU AZUL – Charlie Brown Jr. (tema de Eduardo e Isabel)
10. ON MY WAY – Brothers Of Brasil (tema geral e do núcleo jovem)
11. ONCE UPON A TIME – Bernardo Falcone (tema de Breno e Patrick)
12. COLEÇÃO – Mauricio Manieri (tema de Isabel)
13. CANSEI DE CHORAR – Wilson e Soraia (tema de Violeta e Plínio)
14. UM DIA PRA VADIAR – Antonio Villercy (tema de Magno e Celina)
15. GARÇON – Ilua e Reginaldo Rossi (tema de locação: Bar do Osório)
16. ALÉM DA NOVA ORDEM – Júlio Serrano (tema de Norberto)
17. ELA PODE METER GAIA – Nildo Reis e Cristiano (tema de Vinagre)
18. EU E VOCÊ – Léo e Júnior (tema romântico geral)
19. VAI ROLAR UM AUÊ – Tuca Fernandes (tema de locação)
20. EM BALACOBACO – Eduardo Dussek (tema de locação)
Ainda
PIFPAF – Rhaissa Bittar (tema de Marlene e Aragão)
AI AI NENÉM – Tuta Guedes (tema de Diva e Dóris)
TEST DRIVE – Tuta Guedes (tema de Diva e Dóris)
Ô LÁ EM CASA! – Léo e Júnior
LIGA PRA MIM – Lady Lu
Tema de abertura: NO BALACOBACO – Banda Brasil Company
Hoje vai rolar o balaco baco
Baco balaco balaco baco
Hoje vai rolar o balaco baco
Baco balaco balaco baco
Hoje vai rolar o balaco baco
Baco balaco balaco baco
Se liga, tem balacobaco no ar
Tem mulher bonita, balada boa
Praia, carnaval e dinheiro pra gastar
O fuzuê ta liberado e não tem hora pra acabar
Se liga balacobaco no ar
Segura a onde meu bem
Quando o barraco cair e o fuxico rolar
Depois que o bicho pegar
Aí não tem pra ninguém
Então pode chegar
Você já vai se ligar
Balacobaco no ar
Hoje vai rolar o balaco baco…
A Record aos poucos foi jogando sua dramaturgia pelo ralo até chegar na situação atual. O título não tem nada a ver. Léo Rosa fez seu último grande papel fazendo um par com Thierry Figueira.
…legal a última cena. Onde o artistas cantam e dançam BALACOBACO.
Uma das coisas mais pavorosas que já passou na televisão!
tá mais que claro que Record mais uma vez, tentou fazer uma novela tão popular quanto avenida Brasil
Eu trabalhava na emissora na época e acompanhei o início da novela de perto. A autora fez uma opção de não incluir uma primeira fase, o que entendo que poderia ter ajudado a trama. Cenas como a origem do ódio de Diva e Doris pela mocinha, a forma como Danilo conquistou a protagonista, Eduardo e Teresa se conhecendo no baile de Carnaval foram apenas colocados em falas na boca dos personagens, o que entendo que não fazia muito sentido considerando que é teledramaturgia. Foi uma opção, mas não deu tempo nem maneira do público se conectar com aqueles que eram alguns dos principais dramas da história. Também houve a opção de não juntar Isabel e Eduardo logo no início, o que não seguiu a linha “duas pessoas querendo transar e outras querendo atrapalhar”, basicamente a essência de toda novela. Daria pra ser assim se a história fosse forte o suficiente para sustentar a trama, o que acho que aqui não foi o caso. A edição também era meio estranha – uma cena de dois personagens conversando no bar terminava e cortava para outra situação, no corte seguinte voltava para os mesmos dois personagens no bar e a conversa estava no mesmo ponto anterior. Acho ainda que as tramas paralelas não ajudaram muito e houve até certo anacronismo com a história da “Marcelona, a Garanhona”, que caberia muito mais num podcast ou video no YouTube do que numa rádio tradicional. A impressão no fim é que foi colocada no ar de qualquer jeito pra estancar a fuga de audiência e de nada adiantou, ficou pior a emenda que o soneto.
A abertura de Topíssima é um pouco parecida com a abertura dessa novela
Novela até bacana, apesar da mudança de tom entre um núcleo e outro.
Maiores destaques da novela vão para o vilão Norberto (Bruno Ferrari), as gêmeas Diva (Bárbara Borges) e Doris (Roberta Gualda) e Violeta (Simone Spoladore).
A novela não é perfeita, óbvio, a começar pela mocinha vivida por Juliana Silveira, que é muito antipática, uma chata pra ser exato.
O final da novela foi péssimo deixando algumas pontas soltas, que ficaram sem sentido e também do black face com os personagens Diva, Dóris e Norberto.
Me sinto o único que nunca ouviu falar dessa novela, vou pesquisar cenas no YT e ver a abertura!
Reprisem Balacobaco não perdia um capítulo dessa novela