Mais uma temporada do Mestre do Sabor chega ao fim nesta quinta (22). A grande final do reality gastronômico da Globo é disputada por quatro participantes: Cadu Moura, Danilo Takigawa, Pedro Barbosa e Rodrigo Guimarães.
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Segundo Claude Troisgros, o grande comandante da atração, a força da comida brasileira foi um dos grandes destaques. Em seu depoimento, ele revela o momento mais emocionante da edição.
“Tiveram vários momentos marcantes para mim. Mas me emociona sempre muito quando podemos mostrar o trabalho de algumas personalidades, como João Diamante. É uma inspiração todo o trabalho social que ele faz e a cozinha dele. Teve também o Jediner Delpupo, do Espírito Santo, com os ovos. Essas participações reforçam a força da gastronomia brasileira“, revelou.
Já para o assistente Batista, o Mestre do Sabor 2021 o fez voltar para o passado. “Nada como experimentar algum prato que nos remeta a uma memória afetiva, lembrança da família, de algum lugar especial. Estava muito bem feito e mostrou que três ingredientes simples da nossa mesa do dia a dia podem fazer bonito”, assumiu.
Os chefs Leo Paixão e Rafa Costa e Silva, cada um com dois competidores na final, também refletem quais são as lembranças mais impactantes da temporada que já guardam na memória.
“Como um todo, foi o tanto que o nível estava alto dos participantes. A gente discutia bastante na hora de avaliar os pratos. Fiquei muito feliz com a forma que eles cozinharam, com o que eles apresentaram para a gente. Realmente, o que me marcou foi o nosso bate boca ali nos bastidores, na sala dos mestres, na hora que a gente está discutindo para chegar em um consenso. Foram muitas decisões divididas mesmo, o negócio foi no páreo duro. Acho que foi o Mestre do Sabor com mais decisões divididas de todos os tempos”, ressalta o mestre Leo.
Já para Rafa, vários momentos e etapas foram muito importantes: “Todos me marcaram de uma forma diferente. Mas acho que o que mais me marcou realmente foram a amizade que fiz com eles, o envolvimento deles com toda a competição, o improviso de coisas que são muito difíceis de fazer em poucos minutos e o esforço deles quanto às provas“, destacou.
Finalistas revelam seus melhores momentos
Na corrida para conquistar o prêmio de R$250 mil, o pernambucano Cadu Moura, que vive há quase 10 anos na Bahia, destaca as provas que ele venceu e suas conquistas. “Foram muitos os momentos que me marcaram. Minha trajetória vem de muitas conquistas, de muita batalha, de coisas que passei na vida, e sozinho fui lutando contra. E no Mestre do Sabor pude ver que eu era capaz”, diz Cadu, do time Leo Paixão.
Pedro Barbosa, também representante da equipe de Leo, é de São Paulo, e não acreditou quando Claude Troisgros elogiou um de seus pratos. “Ele escolheu a sobremesa que fiz com ovo como um dos melhores menus da vida dele. Foi um momento especial para mim! Ele, Batista, Kátia, Leo e Rafa são únicos para a nossa gastronomia e tê-los como mestres foi incrível. Sou muito grato por essa experiência na minha vida”, descreveu.
Chef de Curitiba, Danilo Takigawa é um dos finalistas de Mestre do Sabor e fez bonito no time de Rafa Costa e Silva. “Um dos momentos que mais me marcou foi realmente o prato de entrada. Para mim, simboliza o começo de uma nova adaptação, era como se fosse um bloqueio que eu tinha de não querer me expor, de expor o meu trabalho. E está sendo ótimo derrubar um pouco essa barreira, ter entrado no programa significa muito para mim”, explica Danilo.
O carioca Rodrigo Guimarães também é um dos destaques da equipe do mestre Rafa e completa o quarteto finalista de chefs. Entre as provas da competição que mais mexeu com ele, a com comida de boteco: “Tinha o lado emotivo, por eu ser do Rio de Janeiro e ter frequentado bastante botecos com meus amigos. A prova em si tinha três preparações diferentes naquele curto espaço de tempo, foi uma loucura. Foi muito legal”, comenta.