Em sua coluna Outro Canal, na Folha de S. Paulo, o jornalista Gabriel Vaquer noticiou nesta terça-feira (21) que o SBT, em razão dos índices aquém do esperado alcançados pela novela A Caverna Encantada, assinada por Íris Abravanel, já teria projetos em curso para mudar os rumos da dramaturgia da casa.
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Além do ibope em baixa – cerca de 4 pontos em média na Grande São Paulo -, o licenciamento de produtos para o público infantojuvenil com a marca da novela também estaria em queda. A emissora enviou nota na qual refuta a existência de planos de mudar o perfil de suas novelas, e afirma que a programação para 2025 ainda está em desenvolvimento.
Ainda, o SBT nega ter havido queda na procura comercial, e que vai continuar investindo no que a emissora toma por “tramas para a família”.
As novelas destinadas essencialmente ao público infantojuvenil, por mais que agradem também a muitos adultos, são o pilar do setor na emissora dos Abravanel desde 2012, quando estreou a versão brasileira de Carrossel. De lá para cá, foram exibidas Chiquititas, Cúmplices de Um Resgate, Carinha de Anjo, As Aventuras de Poliana, Poliana Moça e A Infância de Romeu e Julieta.
Com produções longas, e que foram aumentando de tamanho com o tempo, passando dos 400 e mesmo dos 500 capítulos, o filão deu sinais de que, se não estava esgotado, precisava ser revisto. A própria A Caverna Encantada não deve passar muito dos 200 capítulos, segundo divulgado à época da estreia, em julho de 2024.