Pantanal

Zaquieu é alvo de homofobia e José Leôncio precisa agir: “É crime”

Tadeu é tóxico com o mordomo, que decide ir embora do local

Publicado em 30/06/2022

A chegada ao Pantanal será o começo do pesadelo de Zaquieu (Silvero Pereira). O mordomo acompanha Mariana (Selma Egrei) até a fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira), mas se arrepende.

O jeito do rapaz logo começa a incomodar os peões. Até o próprio Leôncio fica sem graça com o modo do empregado agir, curioso e espalhafatoso.

Tadeu (José Loreto) não esconde o preconceito. O embuste começa a fazer piadas e logo chama Zaquieu de esquisitinho. Machista, ainda tira sarro do forasteiro.

Evoluídos, Tibério (Guito) e José Lucas (Irandhir Santos) repreendem o filho de Filó (Dira Paes). Mas Tadeu não se cansa de ser homofóbico, até que a situação passa do ponto.

Silvero Pereira vive Zaquieu em Pantanal
Silvero Pereira vive Zaquieu em Pantanal

Zaquieu vai embora

Vítima de ofensas, Zaquieu decide ir embora do Pantanal. O mordomo faz as malas e deixa uma carta de despedida para Mariana.

“Eu esperava enfrentar alguma resistência, mas, confesso, que não esperava causar tamanho desconforto pelo simples fato de ser quem eu sou… Não falo exclusivamente da forma rude como o senhor José Leôncio falou comigo ou da relação possessiva da dona Filomena com aquele fogão. Mas tem certas “piadas” que eu jurei para mim mesmo que não iria mais tolerar.”

A carta deixa a matriarca e Irma (Camila Morgado) chocadas. Tóxico, Zé Leôncio diz que é frescura, mas leva uma aula da tia de Jove (Jesuíta Barbosa).

“Isso o que fizeram com o Zaquieu chama-se homofobia. E não é frescura ou brincadeira, apesar de ser tratada como tal. É crime… Está na lei!”, dispara a moça.

Zaquieu (Silvero Pereira) e Zé Leôncio (Marcos Palmeira) em Pantanal
Zaquieu (Silvero Pereira) e Zé Leôncio (Marcos Palmeira) em Pantanal

Zé Leôncio decide agir

Sem graça, o fazendeiro decide fazer o certo. Ele junta Tadeu e os peões para dar uma lição de moral e mostrar a eles o que é respeito.

“Isso que vocês fizeram tem nome e num chama piada… Chama homofobia. Pelo que pude assuntar: de um a cinco anos! (…) A verdade é que nós nascemos e crescemos rindo disso… Achando que o que um sujeito fazia entre quatro parede era prova de caráter… De valor. Mais, acontece, que isso num é! Isso é um choque”.

Sem papas na língua, Leôncio ameaça demitir quem voltar a ter atos discriminatórios. “E já que tamo junto eu quero dizer que, de hoje em diante, quem fizer menos caso d’uma pessoa em razão do motivo que for, pode juntar suas tralha de arreio e tomar seu rumo…”, avisa.