Chegou ao fim a novela Quanto Mais Vida, Melhor. Conforme ventilado antes do último capítulo, nenhum dos protagonistas morreu. O autor Mauro Wilson fugiu da premissa inicial, mas agradou com o desfecho.
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Logo no início, muita gente se assustou. Flávia (Valentina Herszage) foi a primeira a encontrar a Morte (A Maia). Mas era apenas uma pegadinha. Em seguida, Guilherme (Mateus Solano) e Paula (Giovanna Antonelli) também interagiram com a ceifadora.
Era a preparação para o grande escolhido. Neném (Vladimir Brichta) entrou na frente de Roni (Felipe Abib) e levou um tiro. Na conversa com a Morte, ele aceitou seu destino trágico: morrer para doar seu coração para Bianca (Sara Vidal).
Entretanto, veio a sacada do autor. Enquanto Roni sofria um acidente, a Morte destacou o que sempre disse a novela toda: “Você pode mudar o seu destino”.
A partir daí, Neném voltou à vida e Roni partiu dessa para melhor. O vilão teve morte cerebral e seu coração acabou salvando a sobrinha.
Último capítulo emocionante
Quanto Mais Vida, Melhor! apresentou um dos melhores últimos capítulos de novela. A produção pode não ter agradado muita gente. Terminou fora da meta de audiência esperada para o horário.
Mas, há tempos, não se criava tanta expectativa para um desfecho. O primeiro bloco contou com muitas surpresas e emoção, deixando as redes sociais em polvorosa.
O que se viu foi um final bem coerente. Apesar de nenhum protagonista morrer “de verdade”, a solução encontrada pelo autor agradou. A justificativa foi plausível.
Após a tragédia, três meses se passaram. Para a alegria do público, Neném deixou Rose (Bárbara Colen) de lado e ficou com Paula.
Ao final, Flávia revelou o objetivo da trama: unir pessoas que, de certa forma, sempre estiveram interligadas. A dançarina mudou a vida de Guilherme, que criou o filho de Neném. Além disso, Flávia reencontrou Paula, sua verdadeira mãe. Já a empresária conseguiu conquistar o amor do atleta.
Para fechar, a trama apresentou uma divertida interação entre todo o elenco, com destaque para outra protagonista da história: a música. Pelo menos entre as “novelas da pandemia”, Quanto Mais Vida, Melhor pode ser considerada a mais aclamada.
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